Members Login
Username 
 
Password 
    Remember Me  
Post Info TOPIC: não e uma fanfic...é o meu livro WENDIGO da série


Newbie

Status: Offline
Posts: 3
Date:
não e uma fanfic...é o meu livro WENDIGO da série
Permalink   


deixo aqui o meu 2º livro que ando a escrever da série (wendigo)
espero que gostem...

<!--
<br /> <! <br /> @page { margin: 2cm }<br /> P { margin-bottom: 0.21cm }<br /> ><br />
-->

Durante essa mesma noite, em Lost Creek, Colorado, no meio de uma floresta, Brad e Gary jogavam nas suas consolas um jogo de matar zombies dentro da tenda de Gary.

- Estás a fazer batota! Dizia Brad.

- Tu é que não sabes jogar. Respondeu o seu amigo com o ego grande.

À volta das tendas, alguns ruídos ouviam-se e estavam a aproximar-se deles. No entanto eles não notavam.

Um amigo de Brad e Gary que estava na tenda ao lado, pegou no seu telemóvel e gravou uma mensagem de imagem para Haley, a irmã. Virando o aparelho para si, começou a gravar como se estivesse numa expedição. A mensagem parecia demasiado formal.

- Oi Haley. Sexto dia. Estamos perto de Black Water Ridge. Estamos bem e seguros, não te preocupes. Ligarei amanhã.

E de seguida mandou a mensagem.

Simultaneamente, Gary desligava a sua consola, já enervado por estar a perder, e, decidiu ir lá fora para fazer necessidades.

- Onde vais? Estou a ganhar! Interrompeu Gary depois de ficar com o jogo encravado.

- Vou deitar águas. Disse o amigo saindo da tenda e indo até junto de uma árvore.

Mas não estava sozinho. Um ramo ouviu-se partir e os arbustos começaram a abanar. Brad estava assustado e olhava para todo o lado, à espera de saber quem andava ali.

Ouvindo uma respiração acompanhada por um ruído estranho, o rapaz parou paralisado, pois sabia que tinha alguém atrás de si, e, voltando-sefoi atacado, ouvindo os amigos o seu grito.

- Gary, o que se passa? Perguntou o amigo da tenda ao lado.

Gary abriu o fecho da tenda e espreitou em redor, não vendo ninguém, e, ouvindo um rugir acima da sua cabeça, também foi atacado e desapareceu.

O único sobrevivente estava desesperadamente apavorado, e cingiu-se a ficar quieto no interior da sua tenda enquanto via e ouvia sombras humanas a saltarem de um lado para o outro. Rapidamente apagou o seu candeeiro e ficou à espera de não ser apanhado também.

As sombras eram rápidas e os sons que emitiam verdadeiramente aterradores. Pareciam cães raivosos à procura de comida.

De repente rasgaram a parte de trás da tenda, fazendo-o desaparecer no meio daquela floresta misteriosa e escura.

Na manhã seguinte, em Palo alto, Califórnia, Sam visitava a campa da sua falecida namorada e, aproximando-se da campa com um ramo de flores, começou a falar para Jess.

- EuDizias que rosas não tinham graça. Por isso trouxe

Porém não acabou a frase ao olhar a foto de Jess.

Era muito doloroso estar ali para o ex-namorado e ele mal sabia como havia de falar.

- Jess...

Sam tentou ganhar forças para dispor os seus sentimentos. Fogo! Começou ele.

- Eu devia ter-te protegido. Devia ter-te contado a verdade.

E pôs as flores junto à campa, agarrado de seguida pela mão de Jess que saira da terra.

- Ahhh! Gritou ele ao acordar do pesadelo e estando no carro com Dean ao lado.

- Estás bem?

- Sim, estou óptimo. Respondeu Sam ainda assustado.

- Outro pesadelo? Perguntou o irmão como se já previsse que iria acontecer.

O Winchester tossiu e ficou calado a olhar para o caminho.

- Queres conduzir um pouco?

O irmão mal podia acreditar na pergunta feita. Dean nunca lhe tinha perguntado tal coisa.

- Achei que quisesses conduzir. Deixa para lá.

- Eu sei que estás preocupado comigo. Entendo e agradeço, mas estou óptimo. Respondeu firmemente Sam ao olhar para o irmão.

Mas Dean sabia que não era verdade, e mesmo assim fingiu que percebia as razões do seu colega.

Sam pegou no mapa, confuso de onde estariam.

- Está bem. Onde estamos?

- Estamos perto de Grand Junction. Afirmou sem demoras o irmão.

O Winchester ao lado estava um pouco apreensivo e olhava para o mapa com preocupação.

- Talvez não devêssemos ter saído de Stanford.

- Sam, ficamoslá uma semana e não descobrimos nada. Para encontrares quem matou a Jessica

- Precisamos de encontrar o pai. Completou Sam o raciocínio.

- O desaparecimento do nosso pai e o regresso dessa coisa, depois de 20 anosnão é coincidência. O pai terá a resposta. Ele saberá o que fazer! Lembrou Dean.

- É estranho. Raciocionou Sam ao observar o mapa. Segundo as coordenadas que o api deixou, Black Water Ridge

Dean ficou curioso.

- O que tem?

- Não há lá nada! Nada além de uma floresta. Completou O Winchester que via no mapa o desenho de uma cruz a assinalar o local, com o numero 35 e três paus depois de um traço, tal como tinham no diário que quase levara Dean a ver a manhã nascer aos quadrados nos tempos que se avizinhavam.

- Porque nos mandaria ele para o meio do nada?

Mas Dean não soube o que responder àquela pergunta intrigante, pouco antes de chegarem ao Parque Nacional.

- Black Water Ridge é um local remoto. Fica isolado por estes canyons. Terra íngreme, floresta cerrada e minas abandonadas por toda a parte. Observou Sam ao analisar uma maqueta da zona.

- Vem ver o tamanho deste urso pediu Dean ao ver um quadro pendurado na parede com um grande urso morto.

- Há dúzias de ursos nesta zona. Não vai ser um passeio pela natureza.

Assustados, os Winchester foram surpreendidos por alguém que entrara sem eles se aperceberem.

- Por acaso vocês estão a planear em ir a Black Water Ridge? Perguntou o guarda que se encontrava atrás deles.

Sam tentou disfarçar com improviso.

- Não. Nós somos estudantes de ecologia da Universidade de Bouler. Estamos a fazer uma pesquisa.

- É bom reciclar! Acrescentou Dean com infelicidade.

- Mentira. Afirmou logo o homem que os observava.

Os Winchester ficaram assustados com a possiblidade de terem sido descobertos e olharam um para o outro aflitos.

- Vocês são amigos da haley, certo?

- Sim, somosGuarda florestal, Wilkinson Afirmou Dean sem pensar.

- Então eu vou-vos dizer o que lhe disse! O irmão dela pertenceu ao formuláriodizendo que só voltaria de Blackwater depois do dia 24e ainda está desaparecido não é assim? Digam para ela parar de se preocupar. O irmão dela está bem.

- Diremos! Conclui o irmão mais novo ao vê-lo ir-se embora. Ela é mesmo preocupada não é?

- No mínimo!

Dean, vendo uma oportunidade de tirar informações do velho homem, avançou.

- Ajudaria muito se eu pudesse mostra-lhe a cópia do formulário. Pediu o rapaz com gentileza. Assim, ela poderia ver a data em que o irmão queria voltar.

Logo o homem lhes deu a cópia e, já cá fora, Dean estava radiante com o feito que conseguira.

- Vieste cá procurar alguém? Perguntou Sam não sabendo as intenções do seu companheiro.

- Como assim?

- As coordenadas apontavam para Back Water Ridge! Vamos procurar o paipara que queres falar com ela?

Dean ironizou.

- É sempre bom saber o que vamos enfrentar!

- O quê?

Dean explicou um exemplo para que Sam percebesse o que o irmão dissera antes.

- Desde quando queres disparar primeiro e investigar depois?

- Desde agora.

- É mesmo? Disse Dean alegremente.

Dirigindo-se à casa de Haley, os dois primos bateram à porta, ao que uma rapariga abriu, ainda que tendo um vidro para protecção.

- Você deve ser Haley Collins. Eu sou o Dean. Ele o Sam. Somos guardas florestais. Wilkinson mandou-nos vir cá. Queremos fazer algumas perguntas sobre o seu irmão Tommy.

Haley hesitou e ficou a ve-los por uns segundos.

- Quero prova de identidade! Exigiu.

Com tudo pensado ao promenor, Dean mostrou-lhe um cartão do Parque Nacional de Lost Creek com a sua fotografia.

- Entrem. - Disse a rapariga abrindo a porta.

- Obrigado.

Haley ainda ficou desconfiada ao ver o carro dos guardas.

- Aquele carro é seu? Perguntou de imediato a Dean.

- Sim.

- Bem bonito! Elogiou ela fascinada.

Já dentro da casa, Sam fazia as tias perguntas sobre Tommy.

- Se Tommy não queria voltar jácomo sabe que há algum problema?

- Ele ligava todos os dias com o telemóvel. Enviava fotos e vídeos. Não temos notícias há três dias.

- O telemóvel pode estar sem rede. Propôs Sam.

- Ele tem um telemóvel via satélite. Retorqui Haley.

Dean também tentou.

- E se ele se esqueceu de ligar?

- Ele não o faria. Respondeu Ben, que estava com eles e que surpreendeu Dean.

Haley tentou explicar aquela reacção.

- Os nossos pais morreram. Nós moramos sozinhos e mantemo-nos sempre em contacto.

Sam lembrou-se do que Haley dissera sobre as fotos.

- Posso ver as fotos que ele enviou?

- Sim.

Então ela ligou o computador e começou a mostrar as coisas que o irmão lhe mandara.

Uma imagem de um rapaz bem disposto e numa tenda, apareceu no ecrã.

- Este é o Tommy. Apresentou Haley.

Em seguida passou outra foto, e no fim, o vídeo que este lhe mandara na noite da sua morte.

Nisto, o Winchester mais novo reparou em qualquer coisa de estranho no vídeo e ficou a pensar, enquanto Dean procurava que Haley não se preocupasse com o irmão, assegurando-lhe que ambos iriam procura-lo.

- Então talvez nos encontremos. Não vou esperar sentada. Contratei um guia. Vou partir de manhã e vou achar o Tommy sozinha.

- Entendo como você se sente. Tentou acalmá-la Dean.

Sam interrompeu aquele momento.

- Pode-me enviar as fotos?

- Claro.

Pouco tempo após terem estado na casa de Haley, já de noite, os dois companheiros foram a um bar da zona, onde falaram sobre o que se estava ali a passar e no que tinham descoberto.

- Não passa muita gente por esta área. Algumas pessoas vêm acampar. Mas Em Abril passado, duas pessoas desapareceram. E não foram encontradas. Disse ele ao abrir o diário.

- E antes disso?

- Pois. Em 1982, oito pessoas desapareceram num ano e as autoridades culparam um urso. Mostrou Sam um jornal da data das mortes. A mesma coisa em 1959, e antes disso em 1936. E assim em cada 23 anos.

De seguida abriu o portátil com o vídeo de Tommy em pausa.

- Vê só. Esta é a parte decisiva. Abri o vídeo do Tommy no computador e vê só!

Passando a parte final do vídeo em câmara lenta, puderam observar uma espécie de variação de fundo em que pareciam passar sombras.

- Outra vez. Pediu Dean ao irmão.

Sam passou de novo o vídeo como passara antes e parou no mesmo sítio. Voltou a passar aquela parte e repararam em três planos distintos.

- São três quadros numa fracção de segundo. Aquela coisa move-se rapidamente.

Então Dean deu um encontrão a Sam.

- Eu sabia que havia algo de errado.

O rapaz ao lado fechou o portátil e decidiu dizer uma das suas conclusões.

- E tem mais uma coisa. Em 1959, uma pessoa sobreviveu ao suposto ataque do urso. Era uma criança. Mal escapou com vida da floresta.

- Sabes o seu nome?

E Sam certamente que sabia, por isso contou aquilo a Dean, para depois irem até à casa do agora homem.

- Olhem, não sei qorque me perguntam isso. É do conhecimento público. Eu era menino. Os meus pais foram atacados por

- Um urso? Foi o que os atacou? Interrompeu Sam.

O homem, que fumava um cigarro, não respondeu e tentou evitar o assunto. Seguidamente abanou a cabeça afirmativamente.

- As pessoas que desapareceram naquele anotambém foram atacadas por ursos? Continuou Dean as perguntas. E as pessoas que desapareceram este ano? Acha que foi a mesma coisa? Se soubermos qual é a ameaça, podemos fazer algo em relação a isso.

Finalmente o homem disse alguma coisa em relação ao assunto.

- Duvido muito. De qualquer forma não mudaria nada.

Depois disso, sentou-se junto á janela do quarto onde estavam.

- Vocês não acreditariam em mim. Nunca ninguém acreditou. Acrescentou.

O Winchester mais novo aproximou-se de Shaw e sentou-se na cama ao seu lado.

- Sr. Shaw O que é que viu?

Shaw ficou pálido. A sua cara demonstrava medo em voltar aquela altura em que os pais tinham morrido. Mas ele avançou.

- Nada. Ele movia-se rápido demais. E escondia-se bem. Mas eu vi. Um urro. Diferente de qualquer urro humano ou animal.

- Ele atacou à noite?

O homem voltou a abanar a cabeça em sinal afirmativo.

- Entrou na sua barraca?

- Entrou na nossa cabana! Eu estava a dormir em frente à lareira quando ele atacou. Ele não partiu a janela ou a portaele destrancou-a! Conhece algum urso que saiba fazer isso? Eu só acordei quando ouvi os gritos dos meus pais.

- Ele matou-os?

- Ele arrastou-os pela floresta durante a noite. Até hoje me interrogo porque me deixou ele viver.

E pondo a gola da camisola para baixo, mostrou-lhes a marca de três cortes, já cicatrizados no peito.

- Mas deixou-me isto. Finalizou ele.

Sam ficou a olhar para aquela marca surpreendido com o tamanho dos cortes.

- Há algum de muito mau naquela floresta. Era algum tipo de demónio. Advertiu Shaw.

Os Winchester, após terem falado com Shaw, saíram de sua casa e puseram-se a falar sobre aquilo.

- Espíritos e demónios não destrancam portas. Raciocinavam eles pela experiência que tinham. Eles atravessam as paredes.

- Então é um ser corpóreo.

- Corpóreo? Desculpe professor. Brincou Dean

- Cala-te! O que achas?

- Pelas garras e pela rapidez com que se movepode ser um xamã ou um cão negro. Tentou Dean.

- O que quer que seja é uma criatura e é corpórea. Isso quer dizer que temos de matá-la. Finalizou ele com um ar de insatisfação.

Depois, Dean foi até à mala do impala e abriu o saco de viagem para tirar algumas coisas de que iriam precisar para a batalha.

- Não podemos deixar a Haley ir parar lá. Advertiu Sam de imediato.

- O que vais dizer? Que ela não pode ir por causa de um monstro assustador?

- Sim. Disse Sam decidido.

Dean lembrou o irmão do que tinha acontecido até ali.

- O irmão dela desapareceu. Ela não vai ficar à espera. Se formos com ela, podemos vigiar o nosso amigo predador.

Sam não gostou da ideia.

- Não chegava procuramos o nosso pai? Agora também vamos servir de Babysiters?

O seu irmão olhou firmemente.

- O que foi? Perguntou Sam ao vê-lo a observá-lo daquela maneira.

- Nada.

E atirou-lhe o saco violentamente para cima indo-se embora.

- Direi mais uma vez. Acho que o Bem não deveria vir. Disse Roy na manhã seguinte, ao preparar as armas junto à carrinha.

- Roy

Roy tentou uma vez mais.

- Estás-me a pagar para vos manter seguros. Acho que o Bem estará mais seguro em casa.

Nesse momento em que ainda falavam, Os Winchester chegavam com o seu carro. Haley mal podia acreditar no que via.

- Vocês têm lugar para mais dois? Questionou Dean ao fechar a porta.

- Querem vir connosco?

- Quem são eles? Interviu Roy, não gostando da pinta dos Winchester.

Haley explicou o que se passava ali, a fim de não haver confusão.

- São a única ajuda que a guarda-florestal conseguiu reunir.

Mas Roy estava desconfiado.

- Vocês são guardas florestais?

- Isso mesmo Troçou Dean sem que Roy se apercebesse.

- E vão para a floresta de botas e calça Jeans? Questionou-os a rapariga que não estava habituada a ver aquilo.

- Eu não gosto de bermudas. Explicou o irmão mais novo de seguida.

Haley sorriu.

- Achas isto engraçado? Resmungou Troy com ciúmes. É um terreno perigoso. O irmão dela pode estar ferido.

Dean respondeu ao desafio do colega com gozo.

- Acredita em mim. Sei como é perigoso. Queremos ajudar-vos a encontrar o irmão. Só isso.

Entretanto, nas profundezas de uma gruta ali perto, o irmão de Haley permanecia pendurado e inconsciente, por cima de um chão arenoso e húmido, com o seu colega Gary, que agora acordava ao ouvir os sons estranhos e a sombra de uma besta a aproximar-se dele, com Tommy a ver o seu colega, despedaçado à sua frente, virando-se depois Tommy para não ver mais aquilo.

Na floresta, os Winchester, Haley e os seus dois amigos caminhavam por entre a vegetação.

- Roy, disseste que caçavas.

- Bastante.

- Que tipo de animais caças?

- Veados. Por vezes ursos.

- Bambi ou Zé colmeia já te tentaram caçar? Perguntou Dean a descambar para a brincadeira.

Enervado, Troy agarrou Dean pelo casaco e virou-o para si, vendo os restantes que talvez pudesse haver luta.

- Que estás a fazer Roy?

Então Roy largou Dean e pegou num pau que estava por ali, para depois dar com ele numa armadilha para animais, que logo se fez notar.

- Devias olhar por onde andas, guarda! Ironizou ele.

Dean vira que comprometera o disfarce e não ficou muito satisfeito com aquela situação embaraçosa.

- Era uma armadilha de urso. Tentou ele emendar.

- Não trouxeram mantimentos. Só troxeram uma sacola. Disse Haley a Dean.

O disfarce tinha sido de novo descoberto. Não poderiam esconder por muito mais o que quereriam dali.

- Vocês não são guardas. Quem são vocês? Perguntou ela ao segurar o braço do Winchester mais velho.

Sam fez sinal ao irmão para avançar com a verdade e seguiu caminho com os outros dois acompanhantes.

- Sam e eu somos irmãos. Estamos à procura do nosso pai. Ele talvez esteja por aqui. Não sabemos. Achei que nós os dois estávamos no mesmo barco.

Ela ficou sem jeito.

- Porque não disse desde o inicio?

- Estou a dizer agora. Nunca fui tão honesto com uma mulher. Nunca. Está tudo bem? Perguntou ele com receio.

- Sim, está tudo bem. Assegurou-lhe ela.

- Porque achas que não trouxe mantimentos? Brincou Dean com um pacote de M&M enorme nas mãos.

E ambos seguiram caminho.

Chegados ao lugar, Roy parou.

- Chegamos. É aqui. Black Water Ridge.

- Quais são as coordenadas? Quis saber Sam, meio perdido.

O seu colega pegou no GPS.

- Trinta e cinco menos 111.

- Ouviste isto? Perguntou Dean ao não escutar nada.

- Sim. Disse Sam tentando ouvir alguma coisa. Nem barulho de grilos.

Roy armou-se em herói para surpreender Haley.

- Vou dar uma olhadela por ai. Informou.

- Não devias ir sozinho. Avisou Dean prontamente.

- É muita gentileza, mas não se preocupem comigo. Avançou ele com uma caçadeira nas mãos.

E todos seguiram até Dean propor ficarem juntos.

De repente, Roy chamou por Haley, chamando-a para um lugar mais adiante em que todos aflitos correram para lá.

Eram as tendas do acampamento de Tommy e dos seus amigos. Completamente devastadas.

- Oh meu Deus. Afligiu-se Haley ao ver aquilo.

- Parece que foi um urso. Concluiu Dean ao ver o sangue a escorrer na parte de cima das tendas rasgadas e partidas.

Todos olhavam em redor, vendo papeis, mochilas, roupa e outro material dos jovens desaparecidos.

Haley entrou em desespero e começou a chamar pelo seu irmão, gritando cada vez mais alto por ele.

Sam foi atrás dela e pediu para ela fazer silêncio.

- Porquê?

- Pode ainda estar por aqui. Explicou ele.

De repente, Dean chamou pelo irmão, assustando-o.

O Winchester gozão tinha descoberto algumas pistas sobre o desaparecimento dos jovens.

- Os corpos foram arrastados para longe do acampamento. Aqui os rastos desaparecem. Murmurou ele ao ver um pedaço de terra levantado que acabava ali.

No acampamento, Haley tinha encontrado o telemóvel de Tommy cheio de sangue e todo partido, pensando o pior, mas, Dean deu-lhe alguma esperança.

- Pode ainda estar vivo!

Aí, ouviu-se um grito que vinha dali perto. Pedia socorro. Haley sabia quem chamava, era Tommy, e Roy avançou de imediato para o meio da floresta. Mas tudo ficou de novo silencioso.

- O som não aprecia vir daqui? Perguntou Haley alarmada.

Sam sabia que algo não estava bem e pediu a todos para voltarem ao acampamento. Ao chegarem lá, não viram as mochilas.




__________________
Michael Silva
Page 1 of 1  sorted by
 
Quick Reply

Please log in to post quick replies.



Create your own FREE Forum
Report Abuse
Powered by ActiveBoard