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Post Info TOPIC: A minha primeira fic


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RE: A minha primeira fic
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obrigada, raqueel
biggrinbiggrinbiggrinbiggrin


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cool episode "Dean, o frango não foge! Ok?" biggrin é com cada uma aquele xD

Tadinha perdeu o baby cry Hmm paxa xe algo mais nessa historia n? Para onde vao eles agora?



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Obrigada, fábio pelo comentário. heheawwawwaww

episodio 21 ja a seguir

EPISODIO 21

Cindy lia o jornal atentamente, recostada num assento do avião, ao lado de Dean, que dormia com a boca aberta, com o assento quase estendido ao comprido.
Allison dormia também, aliás, mal entrou no avião, parecia tão drogada como Dean e não parecia acordar com nada.
Sam não se revelava muito, mas sentia uma preocupação crescente, porque Allison desde que perdera o bebé, não fazia praticamente mais nada senão dormir.
Decidiram então partir da cidade do Porto em direcção aos Açores, que parecia ser lindíssimo. A primeira ilha que iam visitar seria a de São Miguel: o clima era mais ameno, mais agradável e a beleza da ilha atraiu-os como um íman.
Quando faltavam somente 15 minutos para aterrarem, Cindy começa a abanar Dean, que acorda assarapantado, fazendo rir Cindy e Sam às gargalhadas quando começa a enxotar moscas invisíveis.
- Hããã??? Que foi? Dean pisca os olhos várias vezes, com uma expressão cómica e Allison acaba por acordar com o barulho pouco depois, olhando pela janela muito atenta para a paisagem que se aproximava cada vez mais da ilha de São Miguel.
Sam sorri para ela que esboça um sorriso fraco e ajuda-a a levantar-se.
-Obrigada disse Allison, formalmente, pegando agora nas suas malas, seguindo Cindy e Dean, que já iam mais à frente. Sam, espantado, segue-a.
A guia, que esperava todos os passageiros, entregou-os, à saída, um panfleto de onde constavam várias vilas e cidades onde ofereciam alojamento. Os quatro consultaram os panfletos e decidiram optar pela cidade de Santo António, a qual era composta pela freguesia das sete cidades onde se encontrava uma caldeira composta por uma lagoa azul e uma lagoa verde, uma mesma ao lado da outra. O local parecia ser de sonho e os quatro optaram por essa zona, sendo depois informados para onde se haviam de dirigir para partir, em direcção à freguesia das sete cidades.
Quando finalmente chegaram ao seu destino, julgaram estar num conto de fadas: a caldeira das sete cidades era realmente de sonho, com as suas lagoas de cor azul e outra de cor verde, sendo possível ver a panorâmica de ambas pela varanda da pequena, amorosa e única pousada que se encontrava naquela freguesia.
Cada um dos 15 quartos dispunham de varandas, onde naquele momento, Allison se encontrava, sonhadora e parecendo mais animada, a olhar para tudo o que a rodeava.
Ao longe, pareceu-lhe ouvir o som de uma flauta, um som tão bonito que, por momentos, fechou os olhos, escutando a melodia com deleite.
Sentiu algo no seu ombro esquerdo e sobressaltada, olha para trás: Sam encontrava-se ali a fixá-la com aquele seu olhar carinhoso que Allison adorava e fixaram-se de frente um para o outro, durante muito tempo, até que Sam se aproximava mais e roçava o seu nariz no dela, com uma mão no seu queixo, erguendo-o, beijando-a depois nos lábios.
Quando Sam parecia disposto a avançar, com uma mão no interior da sua camisa, desapertando-a, Allison pára e parecendo agitada, recua e fixa o olhar de Sam, que olhava para ela com uma expressão magoada: - Allie?
Allison olha para o chão e disse depois: - Não consigo!
-Allie - Sam passava agora uma mão pela face dela, suavemente, enquanto ela fecha os olhos ao sentir o seu toque.
-Eu adoro-te, Allie! A culpa não foi tua. Eu não vou deixar de te amar só porque perdeste
Allison começou a chorar e Sam beija-a na testa, abraçando-a muito junto a si.
-Eu adorava ter um filho teu, Allison, mas não podemos perder a esperançaeu
-Sam, já pensaste que provavelmente eu não posso ter filhos contigo? Nem eu nem qualquer outra mulher?
Sam olha agora para ela, surgindo-lhe, de repente, lágrimas nos olhos: - Allie- Sam segura a cabeça de Allison por detrás e beija-a eu só quero ter filhos contigo. Não quero saber de mais mulher nenhuma Sam coloca agora a outra mão nas costas dela por baixo da sua camisa e Allison, mais uma vez, fecha os olhos com o seu toque, beijando-se, apaixonados, ao som da flauta, que parecia fazer-se ouvir, agora com mais intensidade.

Dean e Cindy tomavam um duche no Jacuzzi da pequena casa de banho e Dean não parava de acariciar a barriga de Cindy.
-Eu a pedir um filho teu e tu agora grávida. Não acredito! Dean beijava agora a barriga dela e fazia-lhe depois cócegas, deixando Cindy a rir às gargalhadas.
-Dean, pára. Olha que assustas o bebé! Ele depois vai recusar-se a nascer com medo do desnaturado do pai! Dean fê-la calar-se, beijando-a, puxando-a para si e fazem amor, comemorando o bebé de ambos.

Sam e Allison já se encontravam na mesa para o almoço quando os irmãos os alcançaram: Allison bebericava vinho do seu copo, agora vazio, enchendo-o, depois com mais vinho da garrafa em cima da mesa e Sam olhava lá para fora com uma mão por baixo do nariz, parecendo roer as unhas. Pareciam não se encarar: Allison estava de cabeça baixa, estando ambos em silêncio.
Dean e Cindy aproximam-se e Dean olha para o irmão, sem nada dizer:
-So! O que se vai comer hoje por aqui?
-Não sei! Ainda não pedimos nada. Távamos à vossa espera diz Sam, com voz rouca.
Cindy chama o empregado, que se encontrava mais perto e pede o menu. Quando têm o menu na mão, Cindy parece interessada num prato em especial: bacalhau à Braz e decide pedir o mesmo para todos.
-Foste pedir o quê? Dean estava aparvalhado. Bacalhau? Peixe?
-Sim, tens que experimentar peixinho, Dean! Ah! Ah!
Quando acabam de comer, as irmãs dirigem-se à casa de banho e Dean, aproveitando estar só com o irmão, perguntou-lhe: - Então, Sammy?! Como tá a Allie?
-Está bem.
-Sam, vá lá, eu sou louro mas não sou burro. Que se passa?
Sam encolhe os ombros. Ela não consegue fazer amor comigo! Diz que me adora e noto que me deseja, mas depois -Sam torna a encolher os ombros, bebendo vários goles de vinho.
-Sam! Tens que ter calma! Ela acabou de perder um bebé! Isso deixa qualquer mulher de rastos. Ela perdeu-o somente há três semanas tens que lhe dar tempo! Ela adora-te, Dude! Até um cego sente isso Sam levanta os olhos para o irmão, esboçando um leve sorriso, como que parecendo aliviado ao ouvir aquelas palavras pela boca do irmão: - Vá lá, ânimo! Ela, com o tempo, vai ter contigo. Não a pressiones! Deixa ela ir ter contigo. Vais ver que ela morre de saudades de ti e daqui a uns tempos, vocês, os pombinhos, já matam saudades!
Sam suspira, extenuado e depois diz ao irmão: - Com isto tudo, esqueço-me que tu vais ser pai, Dean! Parabéns!
-Ya! Dean estava contente, mas depois, parece recordar-se de algo.
-Sim, Dean! Tu vais ser pai, custe o que custar! Não vamos deixar o teu filho sem pai! Não posso permitir isso! Sam sorri para o irmão e bebe o resto do vinho, esboçando Dean um sorriso esperançado.

Cindy encontra a irmã lá fora á espera dela, no átrio, e quando Allison a vê, parecendo irrequieta, começa a andar.
-Allie! Espera! Porquê tanta pressa? Mana, quase não temos falado durante este tempo. Hei, Allie, pára, Ok? Cindy segurava a irmã pelos ombros.
-Ok! Já estou aqui. Fala!
-Allie, não é assim; pensei que tu própria precisasses de falar.
Antes que Cindy dissesse alguma coisa, Allison abraça a irmã e dá-lhe os parabéns pelo bebé.
- Tu mereces, mana! Depois eu quero ser madrinha do fedelho, ok?
-Sim, claro, linda. Tu e o Sam!
Quando Cindy fala no Sam, Allison baixa a cabeça e diz: - Ya! E parece dar mostras de se querer ir embora, mas Cindy segura-a pelo braço e diz:
- Mana, eu sei que não queres estragar o meu momento de felicidade. E adoro-te ainda mais por isso, mas eu não estou completamente feliz, porque nada ainda está resolvido e se isto alguma vez se resolver, não fico bem se a minha própria irmã não se encontra bem ainda tens dores? Cindy coloca uma mão na barriga da irmã.
-Não! Allison abana a cabeça com força.
-Mas já estás melhor?
Allison encolhe os ombros.
-Allie, fala comigo, por favor! Vá lá!
-Que queres que eu te diga, Cindy? Perdi um bebé que eu adorava ter do Sam. Eu adoro-o e ele
-Mana Cindy conduzia a irmã até a um banco no jardim lá fora; Allison não chorava, mas tremia muito das mãos e Cindy segurou nelas entre as suas.
Allison respirou fundo e depois diz: - Ele hoje tentou ele quer fazer amor comigo; eu também quero, mas
-Diz, mana.
-Só penso no bebé. Não consigo pensar em mais nada. E se eu ficar novamente grávida e perder outro bebé?
-Como assim? Ouve, mana, tens que ser optimista.
-Cindy, tu não percebes - Allison respira fundo novamente-deixa-me um bocado sozinha aqui. Preciso de tempo sozinha.
-Allie, olha
-Diz que fui passear por aqui! Diz-lhes a verdade eu fico bem, a sério! Allison vê a cara de preocupada da irmã e Cindy acaba por pensar que Allison bem precisava de estar um tempo sozinha. Se fosse no lugar dela, ela também pediria isso, mas Cindy também sabia que a irmã lhe continuava a não revelar algo e que isso tinha a ver com o Sam. Não fazendo ideia do que podia ser e sem querer estar a enervar a irmã, deu-lhe uma palmada no ombro, apertando-o e levantou-se, dirigindo-se à pousada.
Allison, pouco depois, levanta-se e começa a dirigir-se a uma espécie de ponte de verdura que separava o lago azul do verde e alcança o lado oposto. Nesse preciso instante, ouve o mesmo som da flauta que já tinha ouvido antes e dirige-se para lá.
Não muito distante dali, avista um rapaz a tocar flauta, com um rebanho de ovelhas; o rapaz era lindo, parecia saído de um conto de fadas. Era moreno, tinha uns lindos olhos verdes e era alto, parando subitamente quando a vê, parecendo muito envergonhado.
-Desculpe, não foi minha intenção ouvir, mas gostei tanto que nunca ouvi nada assim Allison engolia em seco, não conseguindo falar com aqueles lindos olhos verdes a fitarem-na - Por favor, continue Allison sentia-se corar.
O rapaz, de inicio, parecia renitente, mas pouco a pouco, esboça um sorriso, revelando ainda para mais uns belíssimos dentes, deixando Allison ainda mais corada.
- A sério? Gostaste? O rapaz sorria abertamente para ela.
-Muito.
O rapaz continuou, assim, a tocar flauta, no que pareceram horas e Allison não se cansava de o ouvir, sentando-se numa pedra ao lado dele, ambos olhando-se sempre, enquanto ele tocava.
Quando ele parou, Allison disse-lhe:
-Nunca pensou em seguir carreira profissional?
O rapaz, no entanto, não respondeu e em vez disso, pousou a flauta no chão, levantando-se, oferecendo-lhe a mão para a ajudar a levantar, ao que ela aceitou, não conseguindo desfitar os seus olhos dos dele.
Allison não conseguiu perceber há quanto tempo já se encontrava com aquele rapaz que nem sequer sabia o nome, fitando-se ambos apenas, até que uma sonolência se apoderou dela e sente-se cair num chão macio, deixando de ver, sentir e ouvir o que quer que seja.

-Allie Allie por favor, acorda uma voz aflita ia-se fazendo ouvir, enquanto Allison se sentia a despertar do seu sono reconfortante.
Sam estava debruçado sobre ela, com algumas lágrimas nos olhos.
Quando Allison acorda, Sam abraça-a, apertando-a contra si, massajando-lhe as costas: - Allie, tás bem? Que se passou? Desapareceste durante horas! Eu, o Dean e a Cindy não temos feito outra coisa que não vasculhar tudo isto de pantanas para te procurar. Porque fizeste isso?
Allison, ainda baralhada, olha muito para Sam e para os seus dentes, constatando que eram iguaizinhos aos do pastor com a flauta e passa um dedo pelos lábios dele, não sabendo já distinguir a realidade do sonho, achando que o rapaz moreno tinha um corte de cabelo igual ao de Sam. Aliás, Sam e o pastor eram idênticos.
De súbito, Allison sente uma enorme saudade do toque dele no seu corpo e beija-o nos lábios.
Sam seguiu o conselho do irmão e deixou Allison decidir até onde ela queria ir.
Algum tempo depois, já completamente despidos, Allison e Sam entregam-se nos braços um do outro, apaixonados, naquele lugar belíssimo, cheio de magia e de história.

- Quantas horas estive desaparecida? Pergunta Allison a Sam, ambos deitados, juntos e já vestidos, naquele chão macio de verdura.
-Três horas! Respondeu Sam.
-Bem, eles já devem estar em pânico.
- Chist! Sam pareceu lembrar-se do irmão e de Cindy e senta-se com o telemóvel na mão, marcando o nº de Dean.
-Sammy? Allison ouviu a voz alta de Dean do outro lado. Por onde te meteste?
-Encontrei a Allie. Estive sempre com ela desde que a encontrei.
-Your freakin bastard! I bet on that! Dude, vem para a pousada. Pensámos, por momentos, que tinham sido raptados por extraterrestres, pá! Son of a bitch! Nós para aqui ralados e vocês
- Dude, ok! Nós vamos para a pousada, fica descansado. Até já.
Allison e Sam levantam-se para se irem embora, quando Allison vê uma flauta caída no chão. Reconhecendo-a, apanha-a.
- É tua? Pergunta-lhe Sam.
-Não, mas reconheço-a -Sam franze as bonitas sobrancelhas - É uma longa história.
Sam toca também na flauta, na mão de Allison e de repente, num flash de luz, ambos são transportados ao mesmo lugar onde tinham acabado de sair, mas desta vez, Sam vestia a mesma roupa de pastor, continuando a olhar para ela, como da última vez.
Mas Allison olha agora para baixo, para o seu vestuário e vê que tinha um vestido muito bonito, verde, comprido até aos pés, enquanto o pastor vestia umas calças castanhas e uma camisa branca.
Allison parecia ter os cabelos muito mais compridos que o habitual, pois o pastor acariciava-os atrás, nas costas dela, aproximando-se cada vez mais dela, fechando ambos os olhos, expectantes, sentindo os lábios tocarem-se suavemente, os corações a bater um contra o outro.
No entanto, naquele momento, a rapariga ouve uma voz ríspida e reconhece a voz do pai. Ela olha aterrorizada para o pastor, que, num ápice, pega na flauta e que reunindo o rebanho, se afasta dali pouco a pouco.
A rapariga segue a direcção da voz do pai, que ao vê-la, lhe diz:
- Filha! Tenho uma óptima notícia para ti! O príncipe Felipe de Inglaterra pediu a tua mão em casamento. Marquei a data para daqui a dois dias.
- Mas
- E tu vais aceitar! E depois da festa, vais viver com ele para o seu palácio! O pai esboçou um sorriso aberto para ela e sem mais nada dizer, deu meia volta, em direcção ao palácio onde vivia com a filha.
A princesa, num rompante, corre em direcção ao pastor, que a esperava num monte, recebendo-a nos seus braços e a chorar, conta-lhe as más notícias, chorando, também ele, pouco depois.
Encontravam-se agora perto de duas enormes caldeiras, que continham pouca água, mas constatam, algum tempo depois, ainda chorando, que as caldeiras se iam enchendo, uma de água cor verde, como os olhos do pastor, outra de cor azul, que pareciam ser a cor dos olhos da princesa, como ela notou no reflexo na água.

Novo flash de luz. Sam e Allison caem no chão e olham um para o outro, atónitos.
-O que acabou de se passar aqui? Perguntou Sam.
-Não faço a mínima, mas acho que acabamos de reviver uma lenda Allison levanta-se, olhando para as caldeiras das sete cidades, uma de cor verde e outra de cor azul, mesmo atrás deles.
- Uma coisa que eu não percebi é porque escolheu a princesa uma rapariga de olhos verdes, se ela os tinha azuis? Disse Allison.
-Acho que percebi isso. Eu estudei a lenda da lagoa das sete cidades antes de vir para aqui. Gosto de saber sempre essas coisas. A lenda é assim: Um pastor e uma princesa apaixonaram-se quando ela o encontrou a tocar flauta num monte. Mas o pai dela disse-lhe que ela tinha um pedido de casamento e na altura, elas eram obrigadas a casar com quem lhes era imposto. Como despedida, corre até ao monte para ir ter com o pastor e despedem-se, chorando, ele formando o lago verde, ela o azul Sam e Allison ficam em silêncio. Eu acho que ele me escolheu porque sabe que eu estou apaixonado por ti e - Sam desvia o olhar de Allison, que depois lhe diz: - e ela a mim, porque sabe que estou apaixonada por ti.
Sam sorri ao ouvir as palavras dela. Mesmo eu tendo os olhos verdes E que tal? Allison faz uma festa no nariz de Sam - Fico bem de cabelos compridos e olho azul?
-Gosto muito mais dos teus olhos verdes! Abraçam-se ambos, mas depois Sam, ainda abraçado a ela, pergunta: - Mas eu ainda não percebi porque foi que eles nos fizeram reviver a lenda
- Eu acho que sei
Sam encara-a agora, e curioso, espera que ela responda:
- Eu acho que hããã ele queria mostrar, essencialmente a mim, que, hããã como poderia ser a minha vida sem ti e ensinou-me que, apesar dos obstáculos que nos surjam na vida, nada é pior do que vivermos afastados, por algum motivo da pessoas que amamos Allison parecia emocionada e Sam compreende agora, a razão de tudo aquilo - mas a questão é que eu era incapaz de me separar de ti e venha o que vier, eu vou ser forte, porque eu te adoro e eu fui uma estúpida!
Sam coloca um dedo seu nos lábios dela e diz: - Eu também era incapaz de te abandonar, aconteça o que acontecer! Eu adoro-te!

-Só agora? Por onde andaram? Sam e Allison apareceram no quarto deles, na pousada, onde os irmãos os esperavam, aflitíssimos.
- Ui, foi uma longa história - Allison e Sam trocam olhares entre si, olhares esses que os irmãos parecem perceber de imediato.
Sam e Allison estavam com folhas no cabelo e apresentavam manchas de terra nas calças. Cindy sorriu para dentro e Dean também sorria, dando voz aos pensamentos de Cindy:
- Malandros d um raio! Vocês a divertirem-se à grande e á francesa e nós aqui corroídos de preocupação Dean abanava a cabeça, agora brincalhão, dando um murro no ombro do irmão, enquanto se dirigia para a porta, dizendo, depois para Cindy: - Minha damme! Minha femme fatalle! Siga-me! Também temos o direito de nos divertir, ora!
Cindy levanta-se de uma cadeira e piscando o olho à irmã, sorrindo para Sam, segue Dean até ao quarto ao lado.


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E pronto ja ta tudo normal com o casal xD vamos a ver o que se irá passar agora.

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obrigada, Fábio. espero que continues a gostar awwawwaww

Episodio 22


Um ferryboat fazia a travessia do Atlântico desde as 09h00 em direcção ao Norte da ilha do Pico, apenas com 10 passageiros: um jovem condutor português; dois casais, um homem de negócios extremamente arrogante, de origem francesa; uma mãe inglesa, com os seus dois filhos pequenos, uma menina e um rapazinho e um senhor dos seus 40 anos, extremamente atraente e simpático, que sabia falar inglês. A Allison e a Cindy parecia-lhes uma versão portuguesa do Pierce Brosnam e as irmãs não se cansavam de olhar para aqueles belíssimos olhos azuis.
Estavam todos a apanhar sol e a desfrutar a viagem, excepto o condutor, que fazia o seu trabalho atento de levar o ferryboat a porto seguro até à ilha do Pico; o homem de negócios, que devia estar no seu camarim e Cindy que não tinha feito mais nada senão andar entre o convés e o seu camarim, a tomar comprimidos para a dor de cabeça, zonza.
No entanto, parecia estar mais bem-disposta, porque algum tempo depois, dirigiu-se para perto da irmã, Dean, Sam e dos outros passageiros.
-Então, minha moreninha? Como te sentes? Dean deu uma palmada na perna de Cindy, que se recostava para trás na cadeira, muito pálida, fechando os olhos.
- Estou melhor Cindy bufou, cansada. Dean aproxima-se de Cindy, na sua cadeira, acariciando a sua barriga com um sorriso nos lábios.
Cindy abre os olhos, encarando os olhos verdes de Dean que a abraça, acabando Cindy por encostar a sua cabeça nos ombros dele.
Allison e Sam estavam mesmo ao lado, ambos no portátil, Allison a jogar algum jogo que parecia interessante e Sam a investigar possíveis casos.
O jogo de Allison, que parecia ser de corridas de automóvel, parecia estar a chamar a atenção do rapazinho, que não parava de olhar para ela. Algum tempo depois, Allison pareceu notar isso e sorriu para o menino, de apenas 7 anos de idade, e aproximando-se dele com o portátil, perguntou-lhe se queria jogar com ela.
O rapazinho, todo contente, sorriu para ela e pouco tempo depois, encontravam-se ambos estendidos no chão, em grande cavaqueira.
Sam levantou o olhar, por momentos, do seu portátil, assumindo de um momento para o outro, um olhar tristonho, e sorrindo ao mesmo tempo ao ver como Allison se parecia relacionar bem com crianças.
A mãe do rapazinho também ostentava um sorriso de agradecimento, ao ver que o filho se parecia estar a divertir e Allison e Thomas, sabendo ela o nome pela mãe, pareceram ficar grandes amigos.
Era 12h00 e o sol estava quente, o mar pouco agitado, acabando por ser uma viagem agradável.
O condutor afirmava que no fim da manhã do dia seguinte, chegariam ao norte da ilha do Pico, por isso, a viagem parecia estar a ser desfrutada por todos até ao momento.
Quando foram todos almoçar, só o condutor e o homem de negócios não fizeram parte do banquete.
Procuraram o homem no seu camarim, batendo à porta, mas nada.
Por isso, animados, almoçaram os oito, um almoço composto essencialmente por peixe, constatando que os pratos eram deliciosos.
A certa altura, Cindy, parecendo novamente agitada, desce ao seu camarim para se recompor.
Quando ia a subir para ir ter com os outros, passa pelo camarim do homem de negócios e nota algo que lhe chama a atenção: por baixo, no chão e pela frincha, algo que parecia ser a luz do quarto, fechava e acendia várias vezes.
Cindy, espantada, bate à porta, mas nada. Num rompante, e sem saber porque o faz, abre a porta do camarim; Cindy abafa um vómito: no chão, numa poça de sangue, encontrava-se o homem com um golpe no estômago, um golpe profundo e feio, por onde se viam nitidamente larvas e pela boca pequenas aranhas pretas saiam e entravam, parecendo a Cindy que o homem estava a ser digerido lentamente por elas.
Cindy abafa novamente um vómito e ouve um barulho de passos a descer as escadas. Cindy fecha imediatamente a porta e o Pierce Brosnam português surge-lhe à frente.
-Que se passa com ele? Não fala com ninguém, hein? O fino!
-Pois, ele diz que não se está a sentir lá muito bem.
-Ya, right! O Sr. parte em direcção ao seu camarim e Cindy sobe as escadas para falar com a irmã e os rapazes.

-Então, Cindy! Que se passa? Pergunta-lhe Dean quando a vê, parecendo ainda mais pálida do que antes.
-Temos que falar e sem mais nada dizer, os três seguem-na até ao convés inferior, onde Cindy lhes abre a porta do homem.
-Holy ****! Exclama Sam.
-Sweet lord of the rings!!! Diz Allison, abafando um grito.
-Nem mesmo nesta travessia, os filhas da mãe nos deixam em paz! Dean, com a boca aberta, olhava para o corpo do homem caído no chão, parecendo o buraco na sua barriga cada vez maior, conforme ia sendo digerido pelas aranhas e pelas larvas.
-E agora? O que fazemos com o corpo? Pergunta Sam.
- À noite, quando todos estiverem a dormir, deitamos-lhe sal e queimamos o corpo e lançamo-lo ao mar disse Dean não vá também ele voltar como fantasma, para nos assombrar o traseiro. Não seria nada simpático!
No entanto e com a noite ainda longe, outros acontecimentos estranhos foram acontecendo: mais casos de luzes a piscar se verificavam por todos os camarins e nos de Sam e Allison apareciam no chuveiro e por vezes no chão da casa de banho, diversas larvas e aranhas pretas.
Sam e Allison acabaram por se mudar para o camarim dos irmãos, porque, inexplicavelmente, no deles nada tinha ainda sucedido.
-Que raio? Assombração num ferryboat? This is so f*** weird! Exclama Dean.
De repente, o condutor é ouvido aos berros, porque no intercomunicador, só se ouvia estática e parecia não conseguir comunicar com ninguém na ilha do Pico.
Pareciam estar totalmente isolados; começava a aproximar-se a noite e estavam todos a jantar, em silêncio, quando a mãe das crianças grita, histérica, apontando para o mar: o mar estava em sangue.
Olharam todos estáticos para a mancha vermelha que era agora o oceano e os quatro caçadores trocam olhares entre si.
O Pierce Brosnam português e os quatro procuraram acalmar a senhora e as crianças que choravam e levaram-nos para o seu camarim, onde lhes deram um calmante. Thomas agarrava-se à cintura de Allison, a chorar, assustado e a menina parecia afeiçoar-se mais a Cindy, que a deitava, estando a mãe a ser acalmada pelo senhor de olhos azuis, parecendo, de repente, nascer uma química muito forte entre ambos.
Mais tarde, os cinco sobem até ao convés, constatando que o oceano continuava em sangue. O Pierce Brosnam português, de nome Ângelo, não sabia o que havia de pensar e tinha os seus lindos olhos muito abertos, estupefacto.
Para além disso, alguns minutos depois e para piorar ainda mais o cenário, ao longe, avistava-se um ferryboat igualzinho ao deles, onde se viam algumas pessoas.
No entanto, o barco parecia envolto em luz e em nevoeiro. Os quatro caçadores bem sabiam o que significava: um barco fantasma.
Mais tarde, no entanto, como que num filme, avistaram um outro barco a aproximar-se do ferryboat fantasma e a pilhá-lo, matando todos os passageiros, que gritavam assustados, partindo depois a toda a velocidade oceano fora, enquanto o ferryboat, agora em silêncio, continuava o seu percurso, completamente à deriva, uma vez que não parecia ter sobrevivido ninguém ao ataque.
Ainda para mais, o pequeno ferryboat acabou por se afundar, algum tempo depois, deixando todos os passageiros aparvalhados, até que Cindy disse aos outros três:
-Pessoal, é impressão minha ou o barco e os corpos daquelas pessoas ainda se encontram no fundo do mar? E se eles não nos largam enquanto não for queimado?
-Alguém aqui percebe de mergulho? Pergunta Allison. Algo me diz que temos que fazer uma visitinha ao fundo do mar.
- Oh, Crap! Desabafa Dean.
O condutor do ferryboat disse que podia haver fatos e equipamento de mergulho no convés inferior na pequena arrecadação. Os quatro dirigiram-se imediatamente para lá. Só havia três fatos de mergulho e Allison, Cindy e Dean começaram a discutir, porque Cindy queria ir e Allison e Dean disseram lago que não.
-Cindy, que se passa contigo? Também queres perder o bebé, é isso? Diz Allison nervosa e com a voz mais alta que o habitual e muito trémula.
Cindy e a irmã trocam olhares e depois Cindy olha para Dean, que finaliza a conversa, dizendo:
- Não vou permitir isso, Cindy. Ficas aqui!
Allison ia a seguir os irmãos, mas Sam, também ele, se vira para ela, e segurando-lhe o fato de mergulho, diz-lhe: - Tu também não vais!
- But, Sam
-Não vais!
Sam e Allison fixam-se durante alguns segundos, Sam com uma expressão decidida e Allison, desafiando-o, até que no convés superior, o condutor se oferece para ser o terceiro a acompanhar os irmãos.
Ângelo substitui o lugar de Duarte no volante do pequeno ferry e vestem os três os fatos de mergulho, com o respectivo equipamento.
As irmãs assistiam a todo o processo até que, por último e com uma piscadela de olho a elas, Dean, Sam e Duarte não se avistam mais, mergulhando.

Cindy e Allison estavam ambas no mesmo camarim, Allison no portátil, a ver uma série que parecia interessante e Cindy, mesmo atrás, no beliche, a olhar para as imagens.
-Que estás a ver, Allie?
- Umas série
-trata do quê?
- Do sobrenatural muito fixe.
-Gosto desse actor aí Que lindo!
- Do louro? Eu acho o moreno irresistível!
Naquele momento, no entanto, antes que continuassem com a conversa, batem à porta. Cindy abre.
Thomas, o rapazinho, parecia assustadíssimo e pega na mão de Cindy, puxando-a para si, fazendo com que ela o seguisse.
Allison aparece por detrás da irmã e segue-a com o rapazinho até ao camarim onde estava a irmã dele e a mãe.
Thomas conduz Cindy e Allison até à casa de banho do camarim deles, onde no chuveiro, entrava uma grande quantidade de água, que começava já a introduzir-se pelo chão de toda a casa de banho.
Allison e Cindy trocam olhares e imediatamente fecham a porta da casa de banho, para se irem embora dali. A mãe e as duas crianças já se encontravam fora do camarim e as duas irmãs dirigiram-se também para o exterior, até que a porta do camarim se fecha abruptamente, impedindo que elas saíssem, fechando-as lá dentro.
Allison começa a bater na porta, tentando abrir a fechadura, depois com a ajuda da irmã, mas nada a parecia abrir.
Do outro lado, também se tentava abrir a porta, com a ajuda da mulher, mas nada.
De repente, Allison olha para trás e vê água a parecer querer entrar no camarim. A irmã segue o seu olhar e num rompante, pega nos cobertores da cama e coloca-os na frincha da porta, no chão, tentando impedir a entrada da água.
Continuam, depois, desesperadas, a tentar abrir a porta por dentro, mas sem sucesso, ao mesmo tempo que a água passava pelos cobertores, apesar de com menos intensidade, mas não evitando que ela entrasse na mesma.
As duas irmãs param, cansadas, olhando ambas uma para a outra, sem saber o que dizer.

Dean, Sam e Duarte mergulham cada vez mais fundo até que deparam com um monte de esqueletos e destroços de um ferry ali perto.
Conforme se aproximam cada vez mais, Duarte, a uma certa altura, aponta para um conjunto de saliências de umas grutas próximas de onde eles se encontravam.
Dean e Sam trocam olhares entre si: eles sabiam que, para acabar a maldição, teriam que queimar os destroços e os esqueletos. Iria ser uma tarefa árdua e falando por gestos, os dois irmãos transmitiram o recado a Duarte, que apesar de assumir uma expressão surpreendida se preparou para os ajudar.
Para além de ser uma tarefa árdua transportar os esqueletos e os destroços para as saliências das grutas, era também cansativo, uma vez que as garrafas de oxigénio pesavam nas suas costas, toldando-lhes os movimentos.
Por isso, puseram mãos à obra, começando pelos esqueletos do que pareciam ser 5 pessoas e conforme os iam pousando no chão da gruta, procediam à sua queima, com o respectivo sal, parando por vezes cansados, para tomar fôlego.

A água já lhes chegava à cintura e do lado de fora, Ângelo parecia tentar partir a fechadura com um extintor, mas ela continuava a não ceder, como se uma força sem limites impedisse que isso acontecesse.
Cindy estava a perder forças e tossia muito, Allison bem via isso e não suportava a ideia de que lhe pudesse acontecer alguma coisa.
A água subia cada vez mais e as duas irmãs, cansadíssimas e a arfar, subiram para cima do beliche superior, para tentarem abrir a pequena janela do camarim, partindo-a, para que quando a água a alcançasse, se esvaziasse pela janela. A janela era muito pequena e elas não podiam passar por um espaço tão acanhado, onde nem sequer a cabeça podia passar.
As irmãs mantinham-se muito juntas e quando a água alcançava a janela, notaram que ajudava ligeiramente a situação; a água no entanto, já lhes chegava pelos ombros e apesar de se manterem com a cabeça perto da janela, tentando não ser sufocadas pela água, o cansaço apoderava-se delas, estando cada vez mais fracas.
Allison estava, no entanto, em melhores condições que a irmã e amparava-a com uma mão nas costas, forçando-a a segurar-se às bordas da janela, tossindo já muito.
Allison, interiormente, estava em pânico, porque não sabia o que havia de fazer mais e não suportava a ideia de que pudesse acontecer à irmã o mesmo que aconteceu a ela em relação ao bebé.
Por outro lado, nenhuma delas sabia se Sam e Dean também se encontravam bem e enquanto tudo aquilo não acabasse era sinal que eles ainda não tinham encontrado os corpos.
O último pensamento das irmãs foram para eles, que fracas e sem conseguir respirar, pareciam ser puxadas para baixo, para o abismo, onde num questão de segundos, se afundaram, inconscientes.

Completamente exaustos e a recuperar o fôlego, os três, à vez, ou em conjunto, fizeram um bom trabalho em transportar os destroços do ferry e os restos dos esqueletos para o chão da gruta onde segundos antes, tinham acabado de queimar tudo.
Quando recuperaram as forças totalmente, colocaram novamente as máscaras para respirar e apressados, dirigem-se para o ferryboat.
Quando o avistaram a alguns metros mais adiante e conforme se iam aproximando, notaram a ausência de Ângelo ao volante, encontrando-se o ferry parado a meio do oceano.
Os três dirigiram-se de imediato para lá, temendo, de súbito, que algo durante a ausência deles tivesse acontecido.
Livrando-se das garrafas de oxigénio e dos fatos de mergulho e vestindo-se o mais depressa que conseguiram, desceram imediatamente ao convés inferior: o cenário era desolador: todo o chão, portas, tudo o que os rodeava estava encharcado e completamente danificado pela água.
Sam e Dean, seguidos de Duarte, atónitos, abriam camarim em camarim, encontrando-os completamente vazios e encharcados, até alcançarem a arrecadação: Cindy e Allison estavam completamente encharcadas, a tossir, e envoltas em cobertores.
Ângelo, a mãe e as suas duas crianças não estavam muito melhor e ofereciam neste momento duas canecas do que parecia ser chá a Allison e a Cindy; as duas crianças estavam abraçadas à mãe, parecendo assustadas.
Dean e Sam tinham entrado de rompante e olhavam atónitos para elas, que sorriram, aliviadas ao ver que eles estavam bem.
-SAM! DEAN!...
-Que se passou na nossa ausência? Perguntou Dean, aproximando-se de ambas, seguido de Sam, preocupadíssimos.
-Uma longa história! Começou a falar Allison.
Sam e Dean abraçaram-nas, emocionados e Dean, com a mão na barriga de Cindy, disse-lhe: - Estás mesmo bem?
-Sim, Dean, estou! Cindy respondeu com um sorriso tranquilizante e ao mesmo tempo fraco.
Dean beijou-a, apaixonado e mais uma vez, abraçou-a, apertando-a junto a si.
Sam ajudou Allison a sentar-se numa arca atrás dela e apertando-lhe os ombros, massajando-os, olhava preocupado para Allison e acabou por perguntar:
- Allie, o que se passou verdadeiramente?
-Bemhãããficamos fechadas dentro de um camarim; não conseguimos abrir a porta de maneira nenhuma e
-Nós tentávamos abrir a porta pelo lado de fora, mas - Ângelo falou, encolhendo os ombros, espantado.
-E depois? Perguntou Dean, com os olhos muito abertos.
-Bem, só sei que quando acordei, estava a Allie toda aflita a olhar para mim, toda encharcada - Cindy fazia agora um sorriso para a irmã Ela salvou-me a vida- as duas irmãs davam agora as mãos.
-Simquando finalmente a porta se abriu sozinha, num rompante, a água saiu toda cá para fora, encharcando-nos também a nós e tudo, mas elas já estavam inconscientes; o Ângelo tentou salvá-las, mas Cindy não acordava de maneira nenhuma só me lembro que quando a Allison acordou e olhou para o corpo da irmã inanimado, esqueceu o cansaço, esqueceu tudo e não desistiu de a acordar. Durante segundos ou um minuto, ela esteve a tentar reanimar a irmã, sem nunca desistir, até que ela acordou -A jovem mãe parou de falar, parecendo emocionada e Dean, num rompante, abraça Allison, dando-lhe um abraço tão apertado que Allison acabou por dizer, brincalhona: - Dean, socorro! Quem me salva! Não consigo respirar, Cof Cof!
Dean soltou-a, sorrindo para ela e dirigiu-se depois para Cindy, com lágrimas nos olhos, acabando por dizer: - Temos que ir a um hospital, para saber se
-Ela está bem, Dean, e o bebé também. Se ela o tivesse perdido, eu saberia dizer e já se veria a hemorragia, mas sim, tens que ir ao hospital, mana, como precauçãobem, vou lá para cima para o convés Duarte, tira-nos daqui para fora! Só me apetece é chegar a um hotel e dormir, dormir e dormir Allison suspirou, cansada e levantou-se, seguida de Duarte, Sam, as duas crianças e a mãe, Ângelo e Dean, que amparava Cindy, ainda abatida.
Quando chegaram à ilha do Pico, instalaram-se num hotel acolhedor e despediram-se dos outros quatro passageiros, incluindo as crianças, que abraçaram Allison e Cindy, ternamente, olhando sempre para trás, para elas, acompanhadas pela mãe e por Ângelo que parecia ter construído laços com os três, até se deixarem de avistar.
Os dois irmãos acompanharam Allison e Cindy ao hospital mais próximo, assegurando-lhes que estavam bem e que o bebé de Cindy continuava saudável.
Dean não podia estar mais contente com a notícia e quando elas saíram do hospital, disse: - As minhas manas preferidas: fortes, corajosas, românticas, lindas, inteligentes. Eh! Eh! Diz lá, Sammy, se não somos uns tipos cheios de sorte, hein? E Dean apertava Cindy junto a si, pela cintura, enquanto se encaminhavam para o hotel.
Ficaram durante uma semana naquela ilha e antes de se despedirem dos Açores, combinaram visitar ainda a ilha do Faial, mesmo ali ao lado, antes de partirem para um outro país ou mesmo para os Estados Unidos.
Algo lhes dizia que era bom aproveitar o máximo de tempo juntos, porque quando chegassem ao continente americano, eles bem sabiam que tudo ia mudar, e que a mudança podia ser para pior.
Dean, com uma mão na cintura de Cindy e Sam, de mão dada a Allison, partem assim em direcção ao hotel e a uma semana de férias naquele paraíso.



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"Sweet lord of the rings!!!"  biggrin

"Que estás a ver, Allie?
- Umas série
-trata do quê?
- Do sobrenatural muito fixe.
-Gosto desse actor aí Que lindo!
- Do louro? Eu acho o moreno irresistível!"

lol po "trocadilho" xDD

Foi mais um bom episodio ainda por cima no fundo do mar  clap.gif



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Obrigada, fabio. ainda bem que gostaste

Episodio 1 da segunda temporada aww

Nádia e Nélson jogavam golfe, perto da Praia da Norte, na ilha do Faial há cerca de 20 minutos, quando, de repente, uma brisa muito suave sucedia a um vento muito forte. A bola de Nélson voou até a uma ponte a alguma distância dali e ele correu para a procurar.
No entanto, a bola de golfe não se via em lado nenhum e Nélson tinha uma certa relutância em se aproximar daquela ponte.
Todos conheciam a lenda local; a lenda retratava uma jovem de nome Ilda Garcia, que era tão bonita que despertou a inveja das rivais, lançando-lhe a maldição de que nunca iria casar e que iria afastar todos os pretendentes, por a julgarem fria e distante.
Assim, desesperada, Ilda cometeu suicídio, lançando também ela uma maldição às mulheres em geral. Quando ela morreu, as suas rivais viram os seus homens morrer de estranhas e graves doenças e também elas nunca viveram felizes.
Assim, e consoante a lenda, todos os desaparecimentos de jovens rapazes nos últimos 5 anos, acreditava-se que eram causados por Ilda Garcia, que os matava de seguida para procurar alguém e ficar com ele para sempre.
Nélson era um pouco céptico; no entanto, a sua relutância em se aproximar da bola de golfe, que tinha acabado de avistar muito perto da ponte, era muito forte.
A certa altura, o vento forte passou a temporal e ao longe, Nélson, com um arrepio por todo o corpo, é capaz de ver com os seus próprios olhos, uma linda mulher, de longos cabelos louros e uns lindos olhos azuis.
Nélson só se lembrou que quando aquela mulher lhe surgiu à frente, o temporal acabou e tudo ficou calmo, as flores abriram as suas pétalas e até o sol pareceu irradiar mais luz.
A partir dai, tudo ficou sumido na memória de Nélson.

Sam entra no quarto que partilhava com Allison, no hotel Praia da Norte, com algumas folhas que tinha reunido desde a noite passada, do novo caso que tinham encontrado.
Allison encontrava-se no duche, pois ouvia-se água a correr na casa de banho.
Sam senta-se, descontraidamente, num confortável cadeirão e pousa as folhas na mesa à sua frente, consultando e revendo todo o caso.
Desde há 5 anos, desapareciam cerca de 5 a 10 rapazes entre os 20 e os 40 anos, sem nunca se conseguir achar qualquer pista do seu paradeiro, levando ao desespero dos familiares, pois conforme o tempo foi passando, menor a probabilidade de os encontrar.
A água deixa de correr na casa de banho e algum tempo depois, Allison surge apenas com uma toalha à entrada da porta: ao ver que Sam já tinha chegado, sorri para ele e diz-lhe, aproximando-se:
- Madrugaste! Allison surge por detrás de Sam e encosta a sua face à dele, rodeando-o com os seus braços.
Sam puxa-a para si, que acaba por se sentar no seu colo, Sam tocando-lhe nas pernas e nas coxas enquanto se beijavam, ao mesmo tempo que Allison lhe desabotoava os primeiros botões da camisa.
Segundos depois, Sam já sem camisa e Allison com a toalha no chão, são ambos interrompidos quando batem à porta, com força.
Allison e Sam, de testas juntas, olham-se frustrados e Allison apanha a toalha do chão, saindo do colo dele, ao mesmo tempo que Sam veste a camisa, com pressa, ajeitando o cabelo e Allison, pegando nalgumas peças de roupa, se dirige à casa de banho.
-Sam! Allie! Somos nós! Dean ouve-se do outro lado da porta.
Antes de abrir a porta, Sam ajeita novamente o cabelo e finalmente atende Dean, mandando-os entrar.
Dean e Cindy olham para o interior do quarto e para Sam, que parece lembrar-se de apertar uns botões da camisa, que parecia ter-se esquecido de apertar.
Dean e Cindy trocam olhares, com um sorrisinho e Allison aparece pouco depois com uma camisa roxa e umas calças castanhas, que lhe ficavam muito bem, com o cabelo muito bem arranjado.
Os três sentam-se ao lado de Sam, que lhes começou por revelar o que mais tinha encontrado.
-Neste ano já desapareceram seis rapazes, o mais recente foi na semana passada, de nome Nélson Vieira, com apenas 24 anos e há um mês desapareceu outro de nome Vasco Dias, de 30 anos Sam ia mostrando aos três as fichas de cada desaparecido, falando ligeiramente depressa.
-Ok! E que estavas ontem a dizer de uma tipa de nome Ilda Garcia? Que fulana é essa?
-É a tipa da lenda e Sam relatou-lhes a lenda que tinha encontrado sobre a ilha do Faial.
- Com que então ela rapta ou mata rapazes. Mas com que intenção? Perguntou Cindy.
-Pois. Isso foi uma coisa com a qual já me questionei - ia a dizer Dean.
-Bem, eu penso que como ela não teve sorte no amor em vida, deve procurar ter agora, em morta. E ao raptar os homens, faz isso para matá-los, para ficar com eles para o resto da vida alvitrou Allison.
-Pois. Pode ser. E isso acontece aqui na ponte perto da Praia da Norte? Bem, só temos que lá ir, encontrar onde ela foi sepultada e voilá! Resolvemos isto e depois já nos podemos divertir outra vez e mais um caso resolvido. Eh!Eh! Disse Dean.
-Pois, mas aí é que está o problema! Não há registos nenhuns onde ela foi enterrada diz aqui que foi enterrada, mas não diz onde. Temos que ir ao cemitério local a ver se encontramos alguma coisa e se mesmo assim não encontrarmos
-Oh, Crap! Este caso parece ser mais complicado do que parece afirmou Allison, bufando. Quando podemos começar?
- Okey Dokey? Vamos já a isso! Dean levanta-se, todo entusiasmado e todos os quatro preparam as suas coisas para partir.
Quando alcançam a ponte onde se dizia ser avistado o fantasma de Ilda Garcia, notaram que era nada mais, nada menos do que localizada muito próxima de um campo de golfe.
Os dois irmãos decidiram-se para não darem muito nas vistas, jogar uma partida entre eles, enquanto Allison e Cindy assistiam, divertidas.
Do primeiro ao décimo oitavo buraco, no entanto, nada tinha acontecido de importante ou que lhes chamasse a atenção, para além de que Dean não parava de se gabar por ter ganho ao irmão, depois do jogo.
-Eh! Eh! Nunca pensei que pudesse gostar de golfe. Quem sabe, quando nos reformarmos, eu tenha carreira no golfe! Eh! Eh! Que achas, Sammy? Dean dá um murro no ombro do irmão, com um sorrisinho.
Sam rebola os olhos para o irmão, que depois se vira para Cindy, rodeando-lhe a cintura com um braço: - E tu, minha morenhinha? Que achas?
Cindy e Allison só se riam às gargalhadas e Cindy acabou por dizer:
- Quando estivermos todos reformados, hein? Então e corrida de automóveis? Já não queres? Cindy ria-se para ele.
- Hããã
Sam rebola os olhos mais uma vez e acaba por dizer: - O meu irmão ainda não se decidiu. É o homem dos sete ofícios! Decidiram ficar por ali mais umas horas, fingindo passear e ver as vistas e acabaram por se sentar numa pequena esplanada ali perto, até que, já noite, decidiram, por fim, ir embora, combinando o mesmo serão para o próximo dia, esperando que mais cedo ou mais tarde, o fantasma de Ilda Garcia aparecesse.
-Amanhã somos nós que vamos jogar uma partida de Golfe disse Cindy para a irmã.
- Oh, crist! Eu detesto Golfe! Tem mesmo de ser? Não há antes por aqui um campo de ténis? Allison assumia uma expressão desgostosa.
-Mana, acalma-te! Mas não me parece que por aqui haja campos de ténis!
-Damn! Desabafa Allison.
Dean e Sam riem-se com as irmãs e partem em direcção ao hotel, relaxados e com um sorriso nos lábios.
Ao longe, numa ponte de madeira, quase a cair aos bocados, está uma mulher de longos cabelos compridos a fixá-los, enquanto se afastavam.
Cindy, pressentindo algo, olha para trás, mas não vê nada e descontraída, segue a irmã e os rapazes até ao hotel, correndo agora para os acompanhar.

No dia seguinte, por onde passavam, Allison, Cindy, Sam e Dean, pareciam provocar sensação, elas com as saias curtas delas e respectivo casaco de golfe a condizer, de cor branca e Sam e Dean com um pulôver e umas calças castanhas justas, muito bem aperaltados e Sam, com o cabelo muito bem penteado.
Rapazes e raparigas passavam por eles os quatro, mirando-os, ouvindo-se aqui e ali, assobios aprovadores.
Dean e Sam acompanharam as irmãs até ao primeiro buraco do campo de golfe da Praia da Norte e onde, desta vez, eles se fizeram passar pelos seus caddys pessoais, facto que não desagradava de todo a elas.
Conforme o jogo ia progredindo, constataram as duas irmãs que estava a ser renhido e ambas pareciam estar a apanhar o jeito conforme o jogo ia avançando.
Já se ia juntando uma pequena multidão, que parecia estar a apreciar o jogo e ouviram-se, a partir de uma certa altura, palmas e assobios de incentivo.
Algum tempo depois, a bola de golfe de Cindy foi parar a alguma distância; Dean foi buscá-la, bufando, notando que estava muito próximo da ponte.
Conforme se ia aproximando, ouve ao longe uma voz melodiosa e sente uma leve brisa no seu pescoço. Volta-se para trás. Nada. Quando ia a pegar na bola, uma risadinha jovem faz-se ouvir, mas Dean não vê ninguém!
-Dean! Dá para jogar daí? Cindy aproximava-se para tentar a sua jogada.
-Hããã
-Vou tentar! Cindy, cautelosamente, pouco tempo depois, dá uma tacada muito bem jogada, ouvindo-se ao longe, outra salva de palmas.
Conforme se iam aproximando do 18º buraco e da ponte, o jogo continuava renhido e parecia que as duas irmãs já tinham cada uma a sua claque de fãs, até que por fim, Cindy dá a tacada final, marcando a sua vitória.
Um grupo de rapazes que pareciam torcer por Allison, grunhem frustrados, mas pouco depois, batem palmas na mesma, assobiando.
Sam recolhia agora os tacos das irmãs, até que ao pressentir algo, olha para trás: uma mulher de longos cabelos louros olhava para ele, muito quieta.
As duas irmãs não notaram nada, porque vários rapazes se aproximavam delas, para conversar.
Dean olhava de soslaio para Cindy, que estava envolta, juntamente com a irmã, por cerca de 10 rapazes, que não se cansavam de olhar para elas.
Sam parecia não notar nada do que estava a passar e de repente, como que atraído, largou o saco dos tacos no chão e aproximou-se da ponte e da mulher.
Quando finalmente alcançou a ponte, a mulher ainda lá se encontrava: Sam notou que várias flores abriram as suas pétalas naquele momento e num segundo, Sam deixa de se lembrar seja do que for, caindo no chão, inconsciente.
Dean ainda estava a olhar para Cindy, mas como que pressentindo algo pela espinha acima, procura o irmão e olha para trás: Sam estava perto da ponte, parecendo inanimado, enquanto uma jovem mulher de longos cabelos louros, fixava agora Dean com os seus belíssimos olhos azuis.
Dean grunhe, furioso, enquanto se aproximava da ponte e do irmão, pondo-se de joelhos perto dele, tentando acordá-lo.
No entanto, Sam parecia dormir que nem uma pedra e ao mesmo tempo que plantas perto de si abriam as suas pétalas, Dean, entorpecido e esquecendo tudo, cai no chão inanimado, ao lado do irmão.

Quando Cindy e Allison se despediram dos rapazes, as duas irmãs procuraram por Dean e Sam, olhando para todos os lados.
Os sacos dos tacos de ambas encontravam-se por ali caídos no chão, à toa, e as duas irmãs olham, de imediato, para a ponte. Nada. Aproximam-se, irrequietas. Não notaram nada estranho, excepto umas flores que pareciam murchas.
-Mana, estas plantas aqui?
-Sim, pelos vistos. E tu também já as viste! Na caldeira do Faial. O guia disse-nos para não nos aproximarmos porque provocam tonturas e perda dos sentidos, por causa do cheiro que expeliam
-Mas essas plantas só sobrevivem naqueles ambientes!
- Pois, pá! Isso já é mãozinhas de fada que andam por aqui
-Então o que achas que aconteceu? E se eles a viram? E agora? Cindy parecia apreensiva.
-Calma! Lá vamos nós à procura da campa da tipa. Anda! Allison começou a dirigir-se para a ponte, até que a irmã a impede.
-Espera! Ouve lá! Como é que um fantasma pode pegar em pessoas? Transportou-os telepaticamente?
-Que engraçadinha- Allison assumiu uma expressão pensativa. Com essa agora é que me tramaste
-Pois, e se não for o fantasma da Ilda Garcia?
-Tem que sersó pode ser ela
-?Pera ai! E se?
- Diz!
-E se o fantasma da tipa possuiu o corpo de alguém?
Allison e Cindy abrem muito os olhos e dizem ambas ao mesmo tempo:
- I will be damned!
- Mas temos que encontrar o corpo da tipa na mesma. Quando o fizermos, ela deixa de possuir o corpo seja lá da pessoa que ela está a possuir e pumba! Resolve-se tudo de uma assentada. Não podemos esperar mais tempo Allison continua a dirigir-se para a ponte, mas pára a meio, quando se ouve um rangido assustador.
- Mana! - Cindy grita para a irmã, assustada e Cindy, num rompante, corre para ela e pega na sua mão, que correndo ambas a toda a velocidade, alcançam o outro lado da ponte, ao mesmo tempo que esta se partia e se escancarava toda no chão e para o lago em baixo.
As irmãs olham para os destroços da ponte de boca aberta e trocando olhares, viram-se para o ambiente que as rodeia.
Sem dizer nada e como que parecendo ler os pensamentos uma da outra, começam a andar durante alguns minutos, até que deparam á sua frente e ao longe com uma cabana quase completamente destruída.
As duas irmãs dirigem-se para lá. Quando entram na cabana, constatam que só tem duas divisões: um quarto e uma cozinha. Vasculham tudo, até Allison abafar um grito ao ver o fio de Dean, por cima de uma cómoda, fio esse que lhe tinha sido oferecido por Sam.
Allison guarda o fio no bolso do gato branco do Golfe e as duas irmãs sabiam agora que os irmãos tinham passado por ali.
De repente, ao saírem para fora da cabana, gritam assustadas, porque estavam encurraladas por um puma que olhava para elas, ameaçador.
Allison e Cindy fecham a porta da cabana atrás de si, entrando novamente para dentro. Mas a porta não tinha tranca e as duas irmãs, num desespero, procuram algo para afastar o animal, até que Cindy, num rompante, parte a perna de uma cadeira e lhe pega fogo.
Allison segue a irmã, que a empurrava para trás, abrindo Cindy a porta da cabana, corajosa. Mas o puma já não se encontrava lá fora; inexplicavelmente tinha desaparecido.
As irmãs, aparvalhadas, param, estáticas, até que o avistam a comer algo no chão.
Com o coração aos pulos, Cindy com a perna da cadeira ainda em fogo, aproxima-se do animal, afastando-o do pedaço de carne.
O animal, a rugir, furioso, recua para trás e Cindy, mostrando-lhe o fogo, faz com que ele recue, finalmente, rugindo agora assustado.
-Mana, não te preocupes! É apenas um coelho!
Cindy passa a mão pela testa, até que Allison a puxa pela manga e aponta para longe: uma casa que parecia ter sido linda, encontrava-se rodeada por flores murchas, totalmente ao abandono.
As irmãs dirigem-se apressadamente para lá, sem verem por onde punham os pés. Quando alcançam o portão ferrugento e escancarado, entram por ali adentro: a mobília encontrava-se completamente carcomida e alguma dela sem pernas e completamente bambas, vendo-se por ali todo o tipo de insectos e até mesmo ratos.
As irmãs continuam cautelosamente até ao interior da casa, até que vêem Sam e Dean, inconscientes, de mãos e pés atados a uma cadeira, Sam à entrada de um quarto, do lado esquerdo de Allison e Dean à entrada do quarto do lado direito de Cindy.
A mulher olhava para elas com um sorrisinho, sem nada dizer.
O fogo da perna da cadeira partida, que Cindy ainda segurava, apagou-se e num rompante, Allison sai-se com esta:
- Nunca ouviu dizer que nunca se deve meter com os gaijos das outras?
- Your son of a Bitch! Que é que você lhes fez? Cindy olhava para Dean no quarto ao lado, á entrada.
A mulher continuava a não dizer nada, até que uma faca voou na direcção de ambas, distanciando-as e conduzindo-as aos quartos onde estavam cada um dos irmãos. Ao entrarem, a porta fechou-se-lhes na cara, prendendo-as lá dentro.
Allison desprende Sam, deitando-o no chão com esforço, que parecia não acordar com nada.
Allison sabia que aquelas plantas deixavam qualquer um adormecido durante algum tempo e sabia que por mais que tentasse acordá-lo, ele provavelmente não iria reagir. Por isso, limitou-se a deitá-lo carinhosamente no chão e a procurar uma saída dali. Sam tinha sempre um arame num dos seus bolsos interiores do casaco e procurou-o. Ao achá-lo, correu para a porta, que pouco depois se abria.
Quando se deparou no exterior do quarto, correu para onde estava a irmã com Dean e abriu-a do lado de fora: Dean estava igualmente deitado no chão e Cindy, quando viu a irmã, correu para ela.
Allison deu a ideia de porem um tecido na fechadura de cada porta, não fosse a tipa ter a ideia de os fechar lá dentro, enquanto a procuravam.
Procuraram-na por toda a casa até que foram parar a uma divisão que lhes deixou os cabelos em pé esqueletos encontravam-se por todo o lado e flores do mesmo tipo, murchas encontravam-se por ali.
Quando iam dar meia volta, a mulher encontrava-se a olhar para elas, à entrada, atirando-as pouco depois, para o meio dos esqueletos, no chão.
De repente, montes de ratos aproximaram-se das irmãs, que se levantam rapidamente, olhando para todos os lados.
Quando olham mais atentamente para os esqueletos no chão, notam especialmente um que se situava no meio dos outros todos, encontrando-se num estado de deterioração muito mais avançado.
As irmãs trocam olhares e rápidas como flechas, Allison deita-lhe sal e Cindy pega-lhe fogo, sem dar quase tempo à mulher para reagir, afastando os ratos, que partiam agora dali, assustadíssimos.
Pouco depois, a mulher começa a contorcer-se e passados segundos, cão no chão, sem sentidos, ouvindo-se um grito de fundo.
As irmãs correm para ela, levando-a lá fora, procurando reanimá-la e pouco a pouco, a mulher acorda, olhando para elas com uma expressão de puro terror estampado na cara, começando a chorar, pouco depois:
- Que aconteceu? Oh, Meu Deus! Que horror! Ela matou tantos homens lindos, mesmo à minha frente e eu assisti a tudo, sem me conseguir libertar. Foi horrível! -Allison olha para a mulher e Cindy para a irmã, que parecia emocionada, como se se recordasse de algo.
Ajudam a jovem mulher a levantar-se, levando-a para a cozinha, onde lhe deram um copo de água.
A mulher, a certa altura, diz precisar de apanhar ar e Cindy e Allison aproveitam para voltar para junto dos irmãos, com um lenço embebido em água, para os acordar.
Pouco a pouco, e elas massajando-lhes os pulsos e passando-lhes com os lenços pela testa e pela face, conseguiram com que Sam e Dean acordassem, ajudando-os depois a dirigirem-se para a cozinha, onde lhes deram um copo com água.
Estavam ainda meio tontos e com uma expressão de muito sono.
-Então, o que sucedeu durante o nosso apagão? Wow, mas que apagão! Tive sonhos mesmo Weird! Dean esfregava os olhos.
-Bem, mandamos o fantasma da tipa dar uma curva e descobrimos que estava a possuir uma mulher, que está lá fora. Não vai matar mais ninguém! E vocês? Como se sentem? Como foi o sono de beleza? Pergunta Allison.
Os irmãos fazem um sorriso fraco, e não falaram nada, porque naquele momento, a mulher surge-lhes à entrada da cozinha.
-Onde estou afinal?
-Na ilha do Faial, Açores. Na Praia da Norte.
-Meu Deus! Eu moro na cidade da Horta. Como vim aqui parar? O meu marido deve estar aflitíssimo.
Os quatro acompanharam-na até ao hotel, não encontrando qualquer sinal do puma pelo caminho, passando por um atalho, uma vez que a ponte se tinha destruído completamente.
A mulher marcou uma noite no hotel onde eles estavam, depois de ter telefonado ao marido, que felicíssimo combinou ir buscá-la no dia seguinte. Ela encontrava-se emocionada, uma vez que o marido não depositava esperanças no seu aparecimento.
Quando os quatro se dirigiam para os seus quartos, Allison parece lembrar-se de algo e vira-se para Dean:
- Dean! Acho que isto te pertence!
Dean passava uma mão pelo pescoço, parecendo notar a falta do fio e recebe-o de volta, pondo-o novamente, com um sorriso de agradecimento para Allison e olhando, emocionado para o irmão, que parecia ter lágrimas nos olhos.
Pouco depois, despedindo-se mais uma vez uns dos outros, entram no quarto, deitando-se, cansadíssimos, ainda com as roupas do golfe.



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bom começo de temporada. Gostei

"e passados segundos, cão no chão," e passados segundos, cai no chão, não sera isso?

Cumps

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weee. Obrigada, fabio pelo comentario.

Episodio 2x02

- Allie, tás bem?
-Yap! Claro.
-Sê sincera comigo, Allie! Tás a pensar no John, não é?
Allison olha para a irmã, espantada: - Não! Porque dizes isso?
-Ouve, Allie, eu bem vi a tua reacção quando no nosso caso anterior, conseguimos expulsar o espírito que estava a possuir a mulher porque ainda te massacras a ti própria com ele? Ele não te merecia; ele rejeitou-te, não foi?
-Sim, eu sei, mas lembro-me constantemente de quando ele foi possuído por um demónio e a expressão dele de
-Allie, ouve esquece isso! Agora encontras-te bem melhor com o Sam
-Sim, eu sei Allison esboça um sorriso alegre no rosto, suspirando, parecendo aliviada.
As irmãs entretanto calam-se porque parecendo terem-se aproximado de mansinho, Sam e Dean alcançam a mesa do café onde elas se encontravam e Dean, sem rodeios, depois de se ter sentado, vira-se para Allison e pergunta-lhe:
- Quem é o John, Allie?
Cindy e Allison trocam breves olhares e Allison olha para Sam, que lhe responde com um sorriso.
-Hããã
-Ouvimos a vossa conversa desculpa, mas
- Um gaijo com quem namorei
-Ah! Que aconteceu?
-Foi possuído por um demónio e é uma longa história e whatever deixa para lá bem, onde vamos em primeiro lugar?
Os quatro encontravam-se em winchester, em Inglaterra, na zona Downs e Channel Coast, tendo somente chegado no dia anterior.
Estavam neste momento numa espécie de estalagem histórica, bar-restaurante muito elegante e um hotel muito sofisticado, de nome Winchester.
Mal tinham escolhido Londres como próxima paragem, Dean pareceu ficar eufórico e saiu-se com esta: - Ah! Ah! Eu bem que sabia que nós já tínhamos fama até por aqui. Que acham, lindinhas? E Dean tinha-lhes apontado para uma zona no mapa.
-Uau! Winchester? Uau! Exclamou Allison.
Sam fez um gesto de surpresa com os lábios, parecendo divertido e ficou decidido que Winchester era o local perfeito para se dirigirem a seguir.
-Bem, eu gostava de ir ver os estúdios de Harry Potter, gostava de conhecer os Iron Maiden
-Lee Ryan! Interrompeu Cindy.
- Gostas disso? Dean olhava espantado para Cindy.
-Yap! São bem giros! E a música é bem romântica Cindy deu um beijo na face de Dean.
- OH la la! Se é para teres essa reacção comigo ao ouvi-los, vamos já a isso! E Dean retribui-lhe com um beijo nos lábios, ponde de seguida, uma mão na barriga de Cindy, com um sorriso.
-OK! E que mais? Perguntou Allison. Por onde começamos?
-Vamos a Londres e eu também não acredito que queres ir visitar os estúdios de Harry Potter! Não sabia que também gostavas disso, lourinha!
Sam ria às gargalhadas, divertidíssimo ao ouvir Dean e Allison.
-Prontos, fica decidido. Sempre quis conhecer o Gary Oldman, o nosso conde Vlad Tapes e os Black Sabbath e - acrescentou Dean.
-Eh! Eh! Lets go! Allison levanta-se entusiasmada e pouco depois partem em direcção a Londres.

-Olha, aquele não era o Lee Ryan dos Blue? Cindy apontava para um rapaz ao longe e sem mais demoras, aproximou-se dos guarda-costas e dele, que parecia já a ter visto, sorrindo para ela.
Cindy, com um sorriso de orelha a orelha, parecia pedir-lhe um autógrafo, demorando a conversa entre ambos alguns minutos, depois dos quais o jovem cantor se despediu dela com um sorriso.
Cindy, parecendo estar nas nuvens, aproximou-se da irmã, de Dean e Sam, de cabeça baixa, a sorrir e com o papel do autógrafo na mão.
-Então, mana?! Tás aí? E Allison finge bater com os nós dos dedos no alto da cabeça da irmã:
-Truz, truz! Hello!
-Sim?
-Ai ai, esta minha mana! Prontos, hoje já não vai pensar em mais nada.
-Ó Cindy, desculpa lá, mas o que vês nele? Eu sou muito mais giro, ora! Dean fingia uma expressão magoada.
-Claro que és! Porque dizes isso?
-Ora, porque estavas pelo beicinho com ele. E
- Ciúmes, Bro? Comentou Sam.
- Hããã
Mas antes que Dean respondesse, Cindy abraça-o e beija-o nos lábios, que corresponde entusiasmado.
- Xi, onde isto já vai! Não façam isso em público. Olhem que os britânicos não gostam desses descaramentos em público! Ainda somos expulsos do estúdio Allison suspira, fingindo-se escandalizada.
De repente, Allison olha para o seu lado direito e parece fixar o olhar num qualquer ponto distante, assumindo de um momento para o outro, uma expressão estranha e muito séria.
-Allie, tás bem? Aproxima-se Sam dela, preocupado.
- yeah! Estou! Allison torna a olhar para o mesmo lado, mas pouco depois, parecendo outra vez animada, diz para os irmãos e para Cindy:
- So! A que horas vão eles tocar? E eu não acredito que vou ter que os ouvir!
- Tão vais tu e o Dean ver o vocalista dos Black Sabbath e eu vou com a Cindy ver os
- NÃO! Dean, Allison e Cindy responderam à provocação de Sam em uníssono, parecendo indignados.
Sam pisca o olho a Allison, apertando-a junto a si e beijando-a na face, suavemente.
-Prontos! Está decidido. Vamos todos! Diz Cindy. Olhem, vai começar! E os fãs, que esperavam cá fora, parecem eufóricos, loucos por ver a sua banda preferida ao vivo.
Quando entram naquele estúdio e naquele concerto privado, Cindy estava hilariante, e Sam conseguiu ouvir as musicas até ao fim, mas Dean e Allison não aguentaram mais do que 15 minutos e pouco depois, Allison dormia no colo de Sam e Dean estava recostado para trás numa cadeira, numa posição cómica.
Quando o concerto acabou, Allison e Dean, completamente ferrados no sono, acordam atordoados quando Sam e Cindy os abanam.
-Ora, que maravilhosa soneca! Bem que estava a precisar de recuperar o sono. E estas músicas até ajudaram e tudo. Serviram para embalar e Dean boceja, espreguiçando-se espalhafatosamente na cadeira.
Quando saíram para fora do pequeno estúdio, o vocalista e o baixo dos Iron Maiden passaram por eles e desta vez, foi a vez de Allison pular de contente.
Bruce e Steve aproximaram-se dela, que parecia estar sem reacção e eles disseram-lhe:
- Amanhã vamos dar um concerto aqui às 21h00. Se quiserem vir, estão todos convidados Bruce, o vocalista, piscou o olho a Allison e foi-se embora, até que Allison, parecendo ganhar coragem, se aproximou de ambos e lhes pediu um autógrafo, que assinaram de bom grado.
Quando Allison se aproximou da irmã e dos rapazes, pulava de alegria com um sorriso radiante.
-Quem quer vir comigo amanhã?
- Eu. Eh! Eh! Respondeu logo Dean.
Cindy e Sam, parecendo renitentes, acabaram por também assentir.
Quando se dirigiram de volta para o hotel e já na rua, Allison sente-se observada e olha para trás, à entrada no estúdio. Allison pára, parecendo amedrontada e os três olham para trás, para ela que encara a irmã, com lágrimas nos olhos.
-Mana, que tens?
Allison continuava a olhar para um vulto, que de repente, pára incidido por uma luz de um candeeiro ali perto, levando a que Cindy automaticamente também o conhecesse.
Cindy assume uma expressão furiosa, rangendo os dentes e depois diz, olhando para Allison que parecia apática.
-Allie! Deixa-o!
-Que se passa? Que tem aquele gaijo? Dean parecia apreensivo.
Sam assumia uma expressão preocupada.
-Nada! Não é ninguém! Allison responde. Vamos!
Allison, parecendo amedrontada, começa a andar, mas ao ver os três parados no mesmo sítio, diz-lhes:
- Vamos ou não?
No entanto, o vulto aproximou-se e Allison olha-o nos olhos, voltando ao lugar onde estava, pondo-se à frente de Sam, Dean e da irmã, como que protegendo-os.
O vulto aproxima-se cada vez mais e a uma certa altura, a cerca de 10 passos deles, dirige-se a Allison e diz-lhe:
-Eu sabia que mais cedo ou mais tarde te podia encontrar aqui.
-Que queres? Allison pergunta-lhe, brusca.
-Não és bem-vindo na nossa vida disse depois Cindy Na última vez deste mesmo a entender isso.
Sam e Dean olhavam para o jovem rapaz, moreno, extremamente atraente, olhos verdes, que ostentava agora uma expressão triste ao olhar somente para Allison, não parecendo querer saber de mais nada.
-Tás linda, ainda mais, se isso já de si é possível!
Allison fica impaciente de repente, mas quando se dirige a ele, o tom de voz é mais calmo.
-John Eu
- Eu sei - John olha agora para Dean e Sam e depois para Allison, dizendo-lhe: - Continuaste com a tua vida, não foi? Fizeste bem- John recua para trás e baixa a cabeça, dizendo depois: - Xau, Allie! Sem mais nada dizer, com um sorriso para ela, afasta-se a passos largos.
Allison estava de costas para eles, mas quando se vira, tinha lágrimas nos olhos e aproxima-se dos três de cabeça baixa e calmamente.
Os outros três acompanham-na até ao hotel em silêncio, despedindo-se depois quando ia cada casal para o seu quarto.
Sam e Allison entram no quarto em silêncio. Allison aproxima-se da cama e começa a mudar-se para uma camisa de dormir, parecendo abstraída e pensativa.
Sam também se mudou rapidamente e entram os dois na cama, Allison recostando-se na almofada, ainda pensativa, a olhar para o tecto.
-Allie
Allison olha para Sam, parecendo despertar.
-Sim?
-Era o John, não era? O vocalista da tua banda! Reconheci-o dos vídeos que vi quando procurava informações sobre ti.
Allison acena com a cabeça, afirmativamente e momentos depois, começa a chorar.
Sam aproxima-se dele, segurando as suas mãos nas dele.
-Gostavas muito dele?
Allison senta-se na cama, parecendo ficar sem respiração por uns momentos e depois acena com a cabeça, apoiando-a nos joelhos.
Sam senta-se na cama ao lado dela, sem nada dizer, dando-lhe tempo, até que Allison diz:
- Ele magoou-me muito, mas eu entendo porque fez ele isso e se eu tivesse estado no lugar dele, eu tinha procedido da mesma maneira, mas eu amava-o muito e acho que ele também a mim e impressiona-me que tudo tenha acabado em segundos e -Allison encolhe os ombros.
-Fizeste o que estava certo!
-Sabes! Eu pensei, quando eu e o John nos separámos, que nunca mais na vida ia conseguir amar alguém! Que seria impensável, mas depois- Allison olha Sam na cama, aproximando-se dele. Mas depois acho que tudo mudou para mim quando te encontrei. Era impossível alguém não se apaixonar por ti e coube-me essa sorte. Conseguiste pôr luz no meu coração, que já pensava nunca mais sentir a mesma sensação de alivio, de amor - Allison e Sam olhavam-se nos olhos e Sam abraçou-a, apertando-a junto a si, permanecendo assim durante longos minutos.
Sam olhou-a depois nos olhos e sorriu para ela. Obrigada! Mas tu é que trouxeste luz a este coração com a mão de Allison na sua, Sam coloca-a sob o seu próprio coração.
Mais tarde, deitam-se, apagando as luzes, Allison, com a sua cabeça apoiada no peito de Sam, que uniu o seus braços aos dela, adormecendo pouco depois.

-Mana, acalma-te! Eles devem estar a entrar! Acalma-te!
- Eu estou calmíssima! Eh! Eh!
Finalmente, os Iron Maiden entraram no estúdio, onde no dia anterior tinham visto os Blue!
O concerto estava a correr lindamente, até a uma certa altura, a partir do momento em que as luzes começam a acender e apagar diversas vezes seguidas.
Os quatro caçadores trocam olhares assustados, até que a banda pára de tocar ao olhar para a entrada do estúdio: 10 homens corpulentos, todos de olhos pretos, olhavam sem expressão para o que os rodeava.
As pessoas começam a gritar em pânico, saindo em desespero por uma porta alternativa, perto do palco.
Os guarda-costas da banda surgiram de imediato, mas cinco dos demónios atiraram-nos a alguma distância no próprio palco.
Quando os 10 demónios começam a dirigir-se em direcção aos quatro, ouve-se um barulho por detrás deles, surgindo desta vez, á entrada, um grupo de 20 homens, que só podiam ser vampiros.
Os quatro entreolham-se, porque sabiam não poder lutar contra 30 criaturas sobrenaturais ao mesmo tempo e enquanto os demónios encaravam os vampiros, cheios de ódio, os quatro fogem pela mesma porta onde as pessoas, em tumulto, tinham acabado de sair, segundos antes.
No entanto, enquanto se dirigiam lá para fora, a porta de saída fecha-se-lhes num estrondo fechando-os lá dentro: atrás deles, estavam 5 demónios que atiraram Allison e Dean para um canto com violência, ficando ambos sem sentidos.
-Deixem-nos! Eles não têm nada a ver com isto! Gritou Cindy.
-São um obstáculo! O que queremos são vocês todos mortos!
-A Lilith? Onde está ela? Pergunta Sam, furioso.
- Nós viemos por conta própria. Queremos ficar com os louros todos para nós! Eh!Eh! Antes que os 5 demónios fizessem algo, John surge por detrás, revelando uns dentes que Sam e Cindy bem sabiam ao que pertenciam e atirou três deles contra uma janela, partindo-lhes os vidros.
Os outros dois demónios aproximaram-se de Cindy e Sam, mas ambos, começando a falar em latim, fazem com que pouco depois, os dois demónios que restavam expelissem o fumo pela boca e caíssem no chão, inconscientes.
Allison parecia já estar acordada há algum tempo e só olhava agora para John, que á entrada, mantinha os dentes à vampiro. John recolhe-os, fixando o olhar de Allison, ajudando-a a levantar.
Allison olhava espantada para ele:
-Há quanto tempo? E apontou com a cabeça para os dentes dele.
- Poucos meses foi a partir daí que reconheci o quanto fui idiota e que nunca te devia ter abandonado daquela maneira.
-És dos bons? Como te alimentas?
-De pessoas, mas
-Mas o quê? Pergunta Sam, brusco.
-Das pessoas de sangue mausou uma espécie de dexter mas no mundo dos vampiros! John encolhe os ombros, olhando para Allison e diz pouco depois: - Allie! Eu nunca deixei de te amar! Eu sei que nada pode haver mais entre nós, principalmente desde que me tornei assim, mas é só para que saibas queeu te amarei sempre -John passou suavemente a mão dele pela face de Allison, que sorriu para ele. Perdoa-me!
John aproxima-se dela e Cindy e Sam também, temendo alguma coisa, mas Allison tranquilizou-os e deixou que John a abraçasse, fechando ambos os olhos, com saudades.
Quando John se afastou, diz-lhe: - Eu agora nunca mais me vou esquecer do teu cheiro e para onde quer que vás, eu sei onde estásmas não te preocupes, vou ficar por aqui por uns tempos consegui emprego como guarda-costas da banda. Eu sabia que gostavas muito deles e limitei-me a esperar que aparecesses. Só não sabia que traziam tantos amigos com vocês e apontou com a cabeça, para os dois homens ainda inconscientes no chão.
John recua mais uns passos e olhando ainda para Allison, diz: - Boa sorte! E tu dirige-se desta vez a Sam Protege-a e ama-a como eu não fui capaz de fazer com um sorriso tímido para Cindy e olhando mais uma vez para Allison, dirige-se para a porta e vai-se embora.
Dean parecia estar a acordar e Cindy, brincando com ele, diz: - Dorminhoco! Perdeste a melhor parte! Ajuda Dean a levantar-se e pouco tempo depois, os quatro encontram-se cá fora.
- Bolas, pá! Não conseguimos ver o concerto inteiro dos Maiden! Que porra! Barafustou Allison.
No entanto, a banda encontrava-se lá fora, com os seus guarda-costas e a limusina. Quando os quatro passaram por ela, a janela abre-se, e o vocalista dirige-se a Allison:
-Olá! Desculpem, mas
-Não faz mal responde logo Allison, com um sorriso.
-Nós vamos repetir o concerto amanhã, se quiserem vir
-Se quisermos? Claro que sim! Obrigada! Allison pulava, exultante e pouco depois a banda partia na sua limusina com um sorriso.
Logo atrás, vêem os Blue, a afastarem-se na sua limusina, acenando para eles, enquanto passavam.
Allison estava a sonhar acordada e Cindy também o parecia, até que os irmãos estalam os dedos, despertando-as.
Allison abraça Sam num rompante e Cindy beija Dean, arrebatadoramente e mais uma vez, Dean corresponde, todo entusiasmado.
-Pessoal, amanhã vamos visitar logo de manhãzinha, os estúdios de Harry Potter. Ouviram? Quero também conhecer o Gary Oldman, o Drácula. Ouviram? Os outros responderam com uma gargalhada, afastando-se todos dali.
Ao longe, um vulto avistava-os, seguindo-os sempre com o olhar, até eles desaparecerem de vista.
Pouco depois, o vulto de cabelos pretos e olhos verdes, afastou-se na direcção oposta, com a sua longa vida, toda à sua frente.


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"Xi, onde isto já vai! Não façam isso em público. Olhem que os britânicos não gostam desses descaramentos em público! Ainda somos expulsos do estúdio Allison suspira, fingindo-se escandalizada." (eu a imaginar a situaçao xD)

A Allison tem sorte só autógrafos xD

"Das pessoas de sangue mausou uma espécie de dexter mas no mundo dos vampiros" Lol bem pensado xD

Continua :D

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weee. obrigada, fabio. ainda bem que gostaste. obrigada awwespero que continues a gostarbiggrin

Episódio 2x03

-Ah! Que clima! Que paraíso! Allison respirava o ar daquele lugar, juntamente com a irmã, Sam e Dean, estando os quatro a apanhar banhos de sol, na praia de San Marco no Haiti.
Tinham decidido ir para aquela zona na América Central, antes de partirem e entrarem definitivamente no continente americano.
Bobby tinha-lhes telefonado a avisar que na zona Oeste dos Estados Unidos, haviam surgido sinais de explosões e mortes violentas e eles bem sabiam que a data de se confrontarem com a Lilith se aproximava cada vez mais.
No entanto, até lá, tentavam descontrair naquele paraíso em pleno mar das Caraíbas.
-Então, por onde anda o Jack Sparrow. Ainda não o vi! Diz Dean, brincalhão.
-Deve andar por aí a gamar algo responde-lhe Allison na mesma moeda.
-E o Pérola Negra? Viram-no por aí? Perguntou Cindy, entrando na brincadeira.
-Deve estar com o Barbossa responde Sam.
-Eh! Eh! Curto tanto essa personagem! É um dos meus vilões preferidos da história do cinema responde Allison.
-Já que vocês gostam tanto de piratas, ainda vos ofereço uma miniatura do Jack Sparrow Cindy, brincalhona, imitava a voz da personagem, pondo os outros três a rir à gargalhada. Savvy?
A meio da manhã, quando o sol começava a ficar mais forte, os quatro partem daquela linda praia de areia branca e de mar azul-turquesa para a esplanada ali perto.
A caminho da esplanada, várias barracas e quiosques encontravam-se por ali, vendendo de tudo um pouco.
Sam e Cindy, parecendo divertidos, apontam para umas miniaturas do Pérola Negra, do Jack Sparrow, do capitão Barbossa e das restantes personagens da história.
Cindy, num impulso, compra duas réplicas do barco e de Jack Sparrow a um jovem parecidíssimo com o Bob Marley, distribuindo depois cada uma das réplicas pelos quatro.
-Que giro! Obrigada, mana! Olhem para isto! Para o cinto do Jack
-E para as bordas das velas do barco! Que será isto? Dean questionava-se, passando a mão pelas bordas das velas, que pareciam conter umas pedrinhas minúsculas e uns brilhantes de cor vermelha.
-Também não sei Allison fazia o mesmo no cinto da miniatura do pirata.
-Deixa-me ver! Sam pegava no pirata de Allison e no barco Pérola Negra e passou também as suas mãos pelas pedrinhas e brilhantes, assumindo uma expressão estranha. Tá giro! Sam devolveu o Jack Sparrow a Allison, assumindo de novo a sua expressão calma.
Quando chegaram à esplanada, pediram cada um o seu refresco. Ao mesmo tempo que se encontravam confortavelmente sentados nas cadeiras da esplanada, puderam observar com atenção tudo e todos que os rodeavam. Crianças brincavam a poucos passos dali com os pais nas respectivas barracas e quiosques a tentar obter os seus trocos para sobreviver.
Ao longe, uma camioneta aproximava-se e quando estacionou, viram sair de lá de dentro, um homem de cor, muito alto, com uns óculos de sol espelhados e muito forte.
Descarregou caixas na parte de trás da camioneta e levou-as para os quiosques, parecendo ser o fornecedor e o distribuidor de todas aquelas bugigangas: estatuetas, artigos decorativos, fios, pulseiras, lenços e afins.
O movimento era agitado naquela zona que não parava, numa constante azáfama.
Quando os quatro se decidiram ir embora e subir aos seus frescos quartos, passaram pelo homem alto, que os fixou sempre durante todo o percurso até os perder de vista.
- Creepy! Que homem assustador! Possas! Allison assumia uma expressão assustada.
Os quartos estavam mesmo muito frescos, tendo deixado as janelas abertas. De modo que quando chegaram, corria uma leve brisa. Os quartos eram pequenos, mas acolhedores e quando entraram cada casal no seu quarto, dirigiram-se para a varanda que cada quarto dispunha, podendo os quatro comunicar uns com os outros por elas, uma vez que estavam praticamente coladas.
-Olha, o meu vizinho preferido. Como tá? Passou bem? Dean dava um aperto de mão a Sam, cada um na sua varanda.
-Eu estou óptimo. E o vizinho? Como vai de saúde?
-Estou óptimo! Aqui, a minha moreninha mantém-me são, com as suas belas massagens e tal Não é, ó moreninha?
Cindy estava no interior do quarto, pousando as estatuetas que tinham comprado em cima da mobília principal, à entrada, aproximando-se depois de Dean na varanda, dizendo:
-É sim! E a sua namorada, onde está? Já está melhor da cabecinha? Cindy apontava um dedo à sua própria testa.
-Ah! Ah! Para tua informação, eu ouvi. E não, não estou melhor da cabecinha! E cada dia que passa estou cada vez melhor! Não é, meu lindinho? Allison rodeava o pescoço de Sam, dando-lhe beijos na face.
-Ui! Isto já é muito lamechas para o meu gosto! Fui! Dean entra no quarto, seguido de Cindy, que se aproxima dele e lhe concedeu também uns beijos na face.
- E isto? Achas lamechas? Cindy deu-lhe depois um beijo nos lábios e acabam por cair na cama.
Ao longe, ouve-se a voz de Allison: - E depois ainda dizem que sou tarada! Tarados!
Allison e Sam riem-se às gargalhadas e entram para dentro do seu quarto, fechando as portas da varanda, enquanto que Dean e Cindy tiravam a roupa um ao outro, devagar, Dean acariciando-lhe a barriga e as costas, entregando-se nos braços um do outro, naquele lugar paradisíaco.

-Não devias ter começado por ser tão lamechas! Olha no que deu Dean sorria, brincalhão, para Cindy, que tinha a cabeça apoiada no seu peito.
-Nah!
Com a resposta dela, Dean dá uma gargalhada e acabou pouco depois por adormecer, relaxados.

Allison saía agora do duche e dirigia-se ao espelho da casa de banho para se pentear e secar o cabelo. Quando acabou de se aprontar, colocou a toalha à volta do corpo, dirigindo-se para o lugar onde tinha deixado os chinelos.
No entanto, pára a meio do caminho e grita em pânico e mais assustada do que nunca: Allison via mesmo à sua frente, escorpiões enormes e pretos, o que ela mais temia no mundo.
Allison corre para o quarto, descalça, fechando a porta atrás de si, onde Sam parece ter acordado sobressaltado e apenas com uns boxers, corria para ela, preocupadíssimo.
-Allie, que foi?
Allison tremia por todos os lados; o seu corpo não parava de tremer.
-Lá dentro Estão escesc
-Allie! Acalma-te! O que há lá dentro?
Allison arfava, parecendo não conseguir respirar e Sam decide dirigir-se à casa de banho, para descobrir o que tinha deixado Allison naquele estado.
-NÃO VÁS LÁ DENTRO! POR FAVOR! NÃO VÁS! Allison colocou-se á frente de Sam, assustadíssima, com lágrimas implorantes nos olhos e abraçando-o.
-Allie! Eu vou devagarinho! Eu abro a porta devagar, ok?
Sam aproxima-se da porta da casa de banho e abre a maçaneta, com Allison sempre a segurar-lhe o braço, colada a ele.
Sam abre a porta, em princípio devagar, depois totalmente, ficando ambos depois, a olhar lá para dentro.
Sam entra depois na casa de banho, olhando atentamente para todos os lados, para o tecto, afastando depois os cortinados do chuveiro: Nada.
Allison encontrava-se à porta da casa de banho, com os dedos dos pés encolhidos.
-Allie, não há aqui nada! Sam pega nos chinelos dela e aproximando-se de Allison, faz com que ela se sente na cama, calçando-lhe os chinelos.
-Que viste?
-Julguei ter vistohããã
-O quê? Fala! Sam incentivou-a, carinhosamente.
-Tenho um pavor enorme a escorpiõesdaqueles grandes e pretos e julguei ter visto alguns deles no chão, mas não sei não percebo! Allison suspira, trémula.
-Ok! Calma! Porque não te deitas um pouco.
-Não. Não. A sério! Eu estou bem! Allison levanta-se e começa a vestir-se, apressada.
Sam fixa-a durante uns momentos, estando sempre perto dela, vestindo-se ambos ao mesmo tempo.
Quando Sam e Allison ficam prontos, saem ambos em direcção à esplanada, onde tinham combinado encontrar-se com os irmãos.

Quando Dean acorda, Cindy já não se encontrava ali e espreguiçando-se, levanta-se da cama.
No entanto, num rompante, salta novamente para cima da cama, não acreditando no que os seus olhos viam: ratos e enormes ratazanas andavam pelo chão de todo o quarto num rodopio, não parando de chiar.
Dean estava pasmado, pois não fazia ideia de como aqueles animais que ele tanto odiava, tinham ido ali parar.
Dean não se conseguia mexer e por momentos, não sabia o que havia de fazer, abrindo muito os olhos e a olhar para os animais, que continuavam a fazer uma chiadeira infernal.
De repente, a porta do quarto abre-se: Cindy surge à entrada com um saco na mão e ao fechar a porta, diz para Dean:
- Dean, que estás a fazer em cima da cama?
-Hããã Dean olhava para ela, surpreso, ostentando uma expressão enjoada e apontando depois para o chão.
-Cindy, não me digas que não ouviste?...
-Ouvi o quê?
Dean desceu da cama e olhando ainda espantado para o chão, disse:
- O chão estava cheio de
Cindy estava com uma expressão preocupada e Dean acabou por dizer:
- Não olhes para mim assim! Eu ainda não estou maluco!
-Mas eu não sei do que estás a falar!
Dean suspira: - Esquece! E dirige-se à casa de banho para tomar um duche.

-Porque demoraram tanto? Pergunta-lhes Sam quando Cindy e Dean chegam ao café.
-Pequenas coisas responde Dean.
Quando estavam todos finalmente sentados, um conjunto de ciganos entrava por ali adentro, que se foram sentar a uma mesa muito próxima da deles os quatro e algum tempo depois, as bonitas ciganas cochichavam, apontando para Dean e Sam. Os companheiros delas também pareciam não tirar os olhos das irmãs e por momentos os quatro caíram todos em silêncio, parecendo constrangidos.
Pouco depois, decidiram ir-se embora e visitar a cidade. Quando saíram cá para fora, foram rodeados por algumas crianças que lhes pediram esmola e tanto Cindy como Allison deram-lhes algumas moedas.
Conforme iam prosseguindo o passeio, ao longe, o homem alto, de cor, seguia-os a alguma distância com dois bonecos na mão, e a certa altura, por onde eles passavam, eram alvo de constantes olhadelas de desconfiança e de soslaio.
Decidiram, assim, pouco tempo depois, voltar ao hotel. Dean e Allison pareciam não se estar a sentir muito bem e Sam e Cindy levaram-nos de volta aos quartos.
Quando alcançavam a entrada do hotel, uma cigana aproximou-se deles e disse-lhes, a falar muito depressa:
Vão-se embora daqui. Este lugar não é para vocês. Há muita gente que vos cobiça e que por isso, vos quer mal. Saiam daqui o mais depressa que puderem e a choramingar, a cigana depositou quatro amuletos, com um símbolo que parecia ser inca, nas mãos de cada um Este símbolo protege-vos das pessoas más, da magia negra, do vudu que impera nesta cidade. Por favor, saiam daqui e com isto, a cigana partiu dali, quase a correr.
Quando cada um subiu aos seus quartos, Sam e Cindy colocaram os fios que a cigana lhes tinha dado em cima das mobílias, pensativos.
Allison deita-se na cama, muito pálida, parecendo de repente, estar sem o dinamismo que a caracterizava, apossando-se dela uma grande moleza.
Sam aproximou-se dela na cama, por detrás, beijando-lhe o pescoço, mas Allison parecia drogada e não reagiu.
Sam achou estranho e chamou-a, abanando-a.
-Allie? Mas ela continuou sem reagir. Sam levantou-se da cama e abrindo a porta do quarto, Cindy surge-lhe à frente, completamente em pânico e gritando:
-SAM! Preciso da tua ajuda! É o Dean! Sam segue-a até ao quarto, onde ela se encontrava com o irmão, vendo-o no chão, a expelir sangue pela boca e contorcendo-se com dores agonizantes.
-SAM! O que achas que poderá ser isto?
-Vudu? Bruxaria?... Cindy, onde tens os amuletos que a cigana te deu? Dá-mos!
Cindy correu até à mobília e entregou-os a Sam, que com uma mão, parecia analisar um deles, até que descobriu uma ranhura, abrindo-o e revelando o seu interior: um pó branco.
-Droga? Interrogou-se Cindy.
-NÃO Sam segura a cabeça do irmão por detrás, que ainda gemia de dores e obrigou-o a engolir certa quantidade do pó branco, acabando Dean, segundos depois, por acalmar e cair num sono profundo.
Sam e Cindy depositaram-no, com cuidado, na cama e Sam acabou por revelar:
-Agrimony. É uma erva que reverte feitiços. A cigana tinha razão! Há alguém que nos quer muito mal. Temos é que descobrir como fizeram e porquê.
Cindy olhava para Sam com os olhos muito abertos e parecia ir dizer algo, mas é interrompida quando ouvem vários gritos aterrorizantes vindos do quarto ao lado.
Sam corre imediatamente para lá, reconhecendo que era Allison, seguido de Cindy, com o coração aos pulos.
Allison estava em cima da cama a choramingar e com os olhos muito abertos, a tremer muito.
Sam aproximou-se dela, puxando-a para si, por detrás, mas Allison não queria descer para o chão.
-Cuidado! NÃO! OLHEM! E apontava para o chão, onde Sam e Cindy não viam absolutamente nada.
Sam e Cindy trocam olhares, sem saber o que fazer.
Sam abraça Allison pela cintura, não a conseguindo fazer descer da cama por nada, e num momento para o outro, também Allison começa a tossir e consequentemente a expelir sangue da boca, contorcendo-se com dores, caindo pouco depois nos braços de Sam, inanimada, que a deitou na cama, devagar.
Apressado, segura no amuleto, no mesmo que tinha o pó branco que tinha acabado de dar minutos antes ao irmão, e segurando na cabeça de Allison por detrás, faz com que ela engula certa quantidade do pó.
Cindy e Sam caíram num silêncio pesado e pouco depois, Cindy acaba por dizer, com voz trémula:
- SAM! Temos que achar o culpado disto.
-Eu acho que sei quem poderá ser!
-Sério? Mas e eles? Deixamo-los aqui sozinhos?
Sam pega em Allison ao colo e leva-a ao quarto onde estava o irmão, depositando-a ao lado dela na cama.
-Não! Eles ficam aqui os dois neste quarto e protegidos Sam dirige-se ao malão do irmão a um canto e parece procurar algo, até que as encontra finalmente: três pacotinhos que pareciam conter diferentes ervas. Cindy abriu dois deles, mas apenas reconheceu uma delas.
-Ah! Planta Blackberry! Mas e essa que tens? E esta? Cindy apontava para o segundo pacote que Sam segurava nas mãos.
-Eu tenho a erva Burdock. E essa que tu tens é a Garlic. Todas três servem como protecção. Afastam o mal e ajudam no processo de cura. São úteis contra qualquer tipo de feitiço. Complementam-se umas às outras ao mesmo tempo que Sam falava, espalhava o pó de uma das plantas à entrada do quarto, nas portas das varandas fechadas e em redor da cama.
Cindy pegou no segundo pacote, da Blackberry, e ajudou Sam, espalhando-a também nos mesmos sítios, fazendo depois o mesmo com a terceira planta e depois no outro quarto, para evitar que qualquer um pudesse lá entrar.
-Quem te deu estas plantas? E como sabes tanto sobre elas?
-A Ruby ela foi bruxa no passado. Estas plantas são usadas não só em feitiçaria, como também em magia negra e vudu. Eu acho que estamos a lidar com um caso típico de vudu.
-Mas como foi que afectou Dean e a Allison e a nós não?
Sam estava pensativo, parecendo não ter resposta até que Cindy se dirige ao quarto onde se encontravam Dean e Allison e seguida por Sam, acabou por apontar para as estatuetas que tinham adquirido de Jack Sparrow e do seu barco.
- Mas como? Pergunta Sam.
Cindy segura numa das estátuas e aponta para os rebordos que eles lembravam-se agora terem visto Allison e Dean tocar.
-Mas tu também lhes tocaste! Como não te afectou a ti também?
Sam não responde, analisando os brilhantes e disse, furioso, pouco depois:
- Filhos da mãe! Parsley, outro tipo de ervas, mas neste caso, com efeitos negativíssimos: atraem a morte.
Sam e Cindy olham um para o outro, olhando depois para os irmãos na cama, que pareciam agora febris.
-Temos que encontrar os sacanas que lhes fizeram isto.
-Acho que sei quem foi! O homem da camioneta. É ele que distribui tudo. Ele
-Vamos! Sam e Cindy fecham a porta onde os irmãos estavam com as ervas de protecção e descem as escadas em direcção do quiosque onde tinham adquirido as estatuetas.
No entanto, no andar de baixo, esperava-os uma surpresa: o homem alto de cor, o distribuidor das estatuetas e mais dois rapazes e duas mulheres fixavam-nos, não os deixando passar, ostentando nas mãos uns bonecos, réplicas não só de Allison e Dean, mas também de Sam e Cindy.
- Como? Pergunta Cindy.
-Na praia, enquanto dormiam Foi fácil tirar-lhes um cabelo nas vossas toalhas e uma fotografia, o que precisávamos.
- Mas para quê? Que querem de nós?
-Queremos os vossos corações jovens, saudáveis, apaixonados para tratar dos nossos familiares enfermos e
-Não lhe façam nada a ela. Por favor, ela está grávida! Exclama Sam.
Os seis trocam olhares, com um sorrisinho e é agora uma mulher que responde:
- Obrigada pela notícia! Muito melhor! A mulher revela uma agulha que tinha na mão e na outra o boneco com a foto de Cindy, que grita em pânico.
Mas antes que ela pudesse fazer alguma coisa ou que os outros cinco pudessem reagir, a mulher com o boneco de Cindy na mão cai no chão, parecendo morta e a réplica do boneco de Cindy vai parar aos pés de Sam, que se abaixa e o apanha do chão, pondo-se depois á frente de Cindy, protegendo-a.
O homem alto baixa-se e vira o corpo da mulher para cima, revelando uma faca mesmo no centro do coração dela, faca essa que tinha estado no balcão da esplanada minutos antes.
O homem, muito friamente, levanta-se e diz: - Não sei como fez isso, mas vocês ainda estão em desvantagem e mostra o boneco do próprio Sam, apontando para duas mulheres que tinham o boneco de Allison e Dean Não vai querer ficar sem aqueles que ama, pois não? - Sam assumia uma expressão de tal ódio que assustou os dois rapazes mais novos que estavam mais atrás.
- Vocês estão a meter-se com as pessoas erradas disse Sam, com a voz rouca de tão furioso que estava.
-Ya, right! - O homem alto, com um sorrisinho maldoso, pega na agulha que tinha na mão e desfere um único golpe no boneco de Sam.
Mas Sam, para surpresa de Cindy, que tinha gritado aterrorizada, não parecia ter sofrido qualquer lesão com aquele golpe e o homem, furioso, continua a desferir vários golpes no boneco dele, mas Sam continuava impávido, sem qualquer reacção.
- Se vocês tivessem o meu coração nas vossas mãos, eu não curava ninguém, eu trazia-vos morte para as vidas dos vossos filhos e queridos. É isso que querem?
- Mas o que raio é você?
As duas mulheres tinham soltado os bonecos de Allison e Dean no chão, parecendo agora também elas receosas.
O homem alto, no entanto, não se deixou intimidar e num ápice apanha os bonecos de ambos do chão; mas ao levantar-se, Sam que foi mais rápido, apontava para ele uma arma.
O homem ia dar um golpe no boneco de Dean, mas Sam, mais uma vez, foi mais rápido, ouvindo-se um tiro segundos depois.
O homem caiu muito lentamente no chão, com um tiro certeiro no coração e Sam apontava agora a arma aos restantes dois rapazes e duas mulheres, que com as mãos no ar, assustadíssimos, partem dali a correr, sem sequer olharem para trás uma única vez.
Sam baixa a arma e Cindy, lançando-lhe um olhar indecifrável, vai buscar os bonecos da irmã, de Dean e de Sam, pedindo-lhe também o dela, dirigindo-se ao balcão da esplanada, onde os queimou.
Quando Cindy acabou de se desfazer dos bonecos, partiram dali o mais depressa possível, tentando não ser vistos perto dos corpos da mulher e do homem, caídos no chão, onde se via já uma quantidade considerável de sangue.
Dirigem-se depois, em direcção ao quarto onde tinham deixado os irmãos, que pareciam atordoados, mas para alívio de ambos, bem e já a dizer das suas piadas.
-Mas que what a f*** - ia começar a dizer Dean, esfregando muito os olhos.
-Que é que eu estou a fazer no teu lado aqui na cama? Allison levanta-se da cama, mas parecendo ainda tonta, cambaleou, fazendo com que Sam corresse para ela, apoiando-a.
-Wow! Que se passa?
- Não te lembras de nada, mana?
-Hããã
- E tu, Dean? Lembras-te de alguma coisa? Perguntou-lhe Cindy.
- Bem, hããã só me lembro de ter saído da praia e tu compraste aquelas estatuetas e hããã
-É como eu! Allison coçava o alto da cabeça. Mas o que raio aconteceu, afinal?
- É uma longa história diz Sam A gente depois conta-vos Sam conduz Allison à entrada do quarto e dirige-se ao irmão: - É bom ver que estão bem.
Dean levanta o olhar para o irmão que lhe sorri, parecendo emocionado e Cindy troca um olhar com Sam, desejando-lhe a ele e à irmã uma boa noite.
No entanto, Sam não conseguia dormir e depois de Allison ter adormecido instantaneamente mal se deitara, Sam dirigiu-se á varanda para apanhar ar.
Como estava escuro, Sam não deu pela presença de Cindy, na varanda ao lado, até ela falar:
- Obrigada, Sam.
Sam pareceu ficar assustado por momentos, mas depois sorri ao vê-la, respondendo, pouco depois:
- Do quê?
- De me teres salvo a vida e a de Dean e da minha irmã como fizeste aquilo?
Sam encolhe os ombros: - É uma longa história
-Ya, eu acho que devo ser a única que não sei como podes ter feito aquilo, mas também acredito que quando as fazes, pensas na Allie e no Dean, por isso, por mim, tudo bem
Sam olha agradecido para Cindy e depois diz: - Sim, e também faço tudo isto por ti, porque não quero que ver a Allie, a mulher que eu amo sem irmã. Não quero que tu passes pelo mesmo uma segunda vez, agora com Dean.
Cindy e Sam trocam olhares emocionados: - Como sabes que
-Quando a Bella te prendeu eu e o Dean lemos uma carta de um tal de Matthew para ti É fácil fazer dois mais dois. Ele morreu, não foi?
Cindy acenou com a cabeça, não conseguindo falar: - Eu hei-de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que todos nós saiamos disto vivos. Merecemos ser felizes e eu adoro-vos aos três.
Pouco depois, deixando Cindy ainda na varanda ao lado, Sam entra no quarto que partilhava com Allison e deita as estatuetas do pirata e do seu barco para o lixo, fazendo Cindy o mesmo, pouco depois, no quarto ao lado.
Sam deita-se na cama, ao lado de Allison, que dormia como um anjo e encostou a sua face no pescoço dela, com um braço rodeando-lhe a cintura, entregando-se, relaxado a um sono sem sonhos.


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great next episode xDD

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Obrigada, fabio. espero que continues a gostar aww

Episódio 2x04

Dean abanava a cabeça, contentíssimo, a conduzir o seu Impala.
Bobby tinha-lhes levado o carro no dia anterior, quando eles o avisaram que iam voltar para os Estados Unidos, e neste momento Dean, hilariante, conduzia o Impala em direcção a Florida, a próxima paragem dos quatro caçadores.
Cindy e Allison dormiam no assento traseiro do Impala, conduzidas em direcção àquele Estado, onde as praias e o bom clima eram uma boa garantia e uma atracção.
A cidade escolhida foi Miami Beach, com os seus hotéis luxuosos, de formas originais, estando separada de Miami, a cidade gémea, apenas por uma laguna, sendo as praias de areia limpa e o mar azul vivo um chamariz perfeito para passarem uns bons dias.
- O país dos Cadillacs e das estrelas endireinhadas. Por que raio tu e a Cindy decidiram vir para aqui? Confesso que não gosto muito deste tipo de sítios: muita gente, confusão e o sol é muito forte.
-What? Agora és vampiro? Não podes apanhar sol, Sammy? OH, coisa fina.
- Não gosto de confusão, só isso!
-Oh, o fino, hein? Dean troçava do irmão.
Sam, com um braço para fora da janela, assumiu uma expressão impaciente, enquanto Cadillacs cor-de-rosa passavam por eles, assim como descapotáveis onde se viam jovens rapazes e raparigas, com os cabelos ao vento, a rirem, a falar muito alto, a tocar algum instrumento musical e por vezes, também a cantar.
- A cidade da boa vida e dos meninos ricos, que fazem festas em casa sem os pais saberem das noitadas, das figuras tristes, depois de beberem uns coposenfim!
-Isso das noitadas soa-me bem. Eh! Eh!
- Oh! Crist! Sam suspirou, abanando a cabeça.
-Welcome to the real world, Sammy!
Quando Dean estacionou o seu Impala, rapazes apenas de calções e raparigas de biquíni, com fones nos ouvidos, passavam por ali de patins.
-Onde vamos instalar-nos? Pergunta Sam.
-Que tal ali? Dean apontava para um hotel, com uma piscina extremamente grande, situada mesmo à frente da praia.
-Yap! Vai fazer as reservas enquanto eu as acordo.
Minutos depois, no entanto, Dean volta frustrado: os quartos estavam todos preenchidos.
- Crap!
- Pois, Dean. Eu disse-te
-Yah Yah! I Know! A tipa da recepção falou de uma estalagem a uma hora daqui. Diz que abriu há pouco tempo Lets go!
As irmãs, no assento, traseiro, acordadas por Sam, esfregavam os olhos e ensonadas, observam o que as rodeava.
-Não gosto disto por aqui! Muito sol!
-Olha outra! Bem, vocês estão mesmo bem um para o outro! Dean olhava de soslaio para o irmão e Sam olhou para trás, para Allison, com um sorriso, piscando-lhe o olho.
-Ao menos não vamos estar tão próximos do centro da cidade. Pode ser que seja melhor assim - ia dizendo Sam.
- O quê? Eu gosto mais de praia! Disse Cindy.
-Também eu secundou Dean.
-Então como se chama a estalagem que a dona do hotel te referiu? Pergunta Sam ao irmão.
- Horses Tale.
-Wow! Será que têm lá cavalos? Pergunta Allison, toda entusiasmada.
-Não te fies muito nisso disse-lhe a irmã.
No entanto, quando uma hora depois alcançaram a estalagem e ao entrarem para fazerem as reservas, notarem que para além de uma piscina, dispunha também de um espaço para equitação, vendo-se aqui e ali alguns cavalos pretos, brancos e castanhos.
Cindy ostentava um sorriso ao ver os cavalos e Dean, quando iam todos a subir aos seus quartos, disse-lhe:
- Nem penses!
-Porquê?
-Porque e se acontecer alguma coisa? E se caíres? - E Dean olhou para a barriga de Cindy.
Cindy e Dean continuaram a discutir, mesmo depois de ambos terem entrado no seu quarto; Allison e Sam rebolavam os olhos. Já sabiam que nestas alturas, era melhor não se intrometerem.

Quando Sam e Allison desceram para tomar o pequeno-almoço, Cindy e Dean já se encontravam à espera deles, parecendo macambúzios.
-So! O que se faz? Nada?! Allison começou a conversa.
Cindy, que estava de cabeça baixa, parecendo triste, disse:
- Estávamos à vossa espera. E se fôssemos à praia?
Sam encolhe os ombros, ao mesmo tempo que faz um gesto de dúvida com os lábios.
-Por mim
-Que entusiasmo, Bro! Ainda tens medo do sol, é?
-Ah! Ah! Very funny!
-Eu também tenho medo do sol. Sou muito sensível. Eh! Eh! Vocês os dois vão à praia e eu e o Sam vamos passear a cavalo.
-Se querem que vos diga, por mim também ficava aqui. A piscina pareceu-me atractiva e à tarde, íamos ver os cavalos. Mas tu não andas - Dean concluiu, olhando para Cindy.
Como combinado, depois de terem desfrutado da piscina e depois do almoço, decidiram ir ver os cavalos.
A estalagem dispunha mesmo de uma cavalariça, onde se viam cerca de 10 cavalos lindíssimos.
Três tratadores acompanhavam os animais, tratadores esses que pareciam ser quase da mesma idade que Sam e Dean, um mais bonito que o outro.
Cindy e Allison nem sabiam para onde haviam de olhar: se para os cavalos ou se para os rapazes, trajando cada um deles calças, camisas e até um chapéu à cowboy, ficando-lhes a indumentária extremamente bem.
Quando eles acabaram de alimentar os cavalos, aproximaram-se os três dos caçadores, apresentando-se:
- Olá! Com que então também gostam de cavalos, não é? Eu sou o Chuck e estes aqui são o Louis e o Jack! O mais alto apontava para dois louros de cortar a respiração.
O próprio Chuck não ficava nada atrás, moreno, de olhos cor de mel; Cindy e Allison trocaram olhares, parecendo divertidas.
-Querem dar um passeio a cavalo? Não têm trajes de montar? Jack perguntou aos quatro.
Os quatro trocaram olhares embaraçados e Cindy acabou por dizer:
- Eu não posso, mesmo que quisesse. Estou grávida. Mas nós também não sabíamos que esta estalagem tinha cavalos, por isso - Cindy encolheu os ombros.
- Ah, Ok! Não há problema. Nós dispomos de fatos de montar, de reserva para os turistas Louis falou agora. - Sigam-nos.
Os três cowboys levaram os quatro caçadores a uma sala por detrás da cavalariça, onde vários tamanhos de fatos de montar se viam por ali.
-Estejam à vontade. Quando estiverem prontos, venham ter à entrada da cavalariça para escolherem os cavalos.
Os três cowboys deram-lhes espaço para se vestirem, seguidos por Cindy que não iria passear a cavalo.
Quando Allison, Dean e Sam alcançaram Cindy e os três cowboys, pararam todos por momentos, porque Sam e Dean pareciam tão cowboys quanto os outros três.
Allison estava com um sorriso atrevido a olhar de lado para Sam e distanciando-se para trás com a irmã, disse-lhe ao ouvido:
- Save a horse, ride a cowboy!
Com isto, Cindy rompeu às gargalhadas e Allison correu para Sam, dizendo-lhe ao ouvido:
- Já alguma vez te tinha dito que ficas lindo à cowboy e com esse chapeuzinho? E Allison pisca-lhe o olho, virando-se depois para os três cowboys:
- Então somos nós que escolhemos os cavalos ou
- Depende da experiência que vocês tiverem
-Bem, eu tenho alguma. O nosso pai ensinou-nos quando éramos pequenas, mas já foi há algum tempo e
-Não há problema! Nós temos cavalos indicados para vocês Louis conduziu Allison, Dean e Sam a três cavalos de pernas mais curtas.
A Allison foi-lhe atribuído um cavalo branquinho, que ela adorou mal lhe pôs a vista em cima, parecendo ser muito dócil, cheirando-lhe os bolsos das calças.
A Sam e Dean foram-lhes atribuído um castanho com uma estrela na testa.
Os três rapazes ajudaram-nos a subir para os cavalos e Cindy assistia a tudo ao longe.
Chuck, o moreno, aproximou-se de Cindy e também ele parecia observar atentamente o passeio dos três.
- Tão você está grávida, hein? Parabéns! Já sabe se é menino ou menina?
-Não. Ainda só estou de 5 semanas. Ainda é muito cedo para saber.
- Quem é o pai?
Cindy apontou com a cabeça para Dean, cujo cavalo parecia irrequieto, ameaçando deitar Dean ao chão.
Jack aproximou-se do cavalo e acalmou-o.
O cavalo de Allison parecia ser muito meigo, pois deixava que ela lhe desse festas.
Sam, esse, parecia um autêntico cowboy, que com as suas pernas longas, o cavalo parecia obedecer-lhe, sem qualquer hesitação.
A uma certa altura, Cindy julgou avistar um belíssimo cavalo preto para lá da cerca e apontou o local com o dedo a Chuck.
O Cowboy pareceu ficar confuso, porque disse pouco depois:
- Que cavalo?
-Aqueleoh Cindy calou-se de repente: - Estava ali um cavalo preto, muito bonito
De repente, os três cavalos que Allison, Dean e Sam montavam, nervosíssimos, tentavam atirar ao chão os três.
Mas Sam, mais alto que os outros, saiu do cavalo a tempo, que correu a toda a velocidade, nervoso, em direcção à cavalariça.
Chuck correu para ele, procurando acalmá-lo, que não parava de relinchar, abanando a cabeça.
Jack tentava agora acalmar o cavalo de Dean, depois de ele quase ter sido atirado ao chão.
Louis aproximava-se de Allison, mas Sam, num rompante, chegou primeiro e ajudou-a a descer do cavalo, que ao contrário dos outros dois, parecia agora não conseguir sair do mesmo sítio, parecendo petrificado e colado ao chão.
- Nunca mais me vêem em cima de um cavalo Dean bufava agitado e a suar por todos os lados prefiro o meu Chevy Impala, muito obrigada Dean bufa, exasperado. Mas o que raio se passou aqui?
Louis e Jack já iam mais à frente, cada um com o seu cavalo, enquanto Cindy corria para Dean e o abraçava.
-Tás bem? E vocês?
-Yap! Mas como eu já tinha dito, estes bichos nem vê-los!
Sam ria-se agora, trocista, mas virando-se para Cindy, perguntou-lhe:
- Mas o que raio aconteceu? Sabes, Cindy? O motivo dos cavalos terem ficado assim?
- Hããã bem - Cindy coçava o alto da cabeça, parecendo confusa.
- What? What is it? Pergunta Dean.
- Bem hããã julguei ter visto um cavalo preto ali e Cindy apontou para lá da cerca, onde eles se encontravam - mas tão depressa desapareceu como apareceu, e quando perguntei ao Chuck se também ele o tinha visto, ficou com uma expressão esquisita a olhar para mim.
Os três olharam para ela, espantados.
- Julgas que era um fantasma? Pergunta a irmã.
- Yah! Probably!
- Crap! Esta é nova! E agora? Que é que isto quer dizer? Um cavalo fantasma? Temos que lhe queimar os ossos?...
Mas Dean não acabou de falar, porque Chuck aproximava-se a passos largos.
-Bemhãããos cavalos já estão mais calmos agora
-Desculpe, Chuck, mas sabe porque razões os cavalos ficaram assim? Pergunta-lhe Cindy.
Chuck assumiu uma expressão atrapalhada, começando por gaguejar:
- Hããã eu não sei o porquê, mas se perguntarem ao Louis e ao Jack que estão cá há mais tempo, eles são capazes de saber eu entretanto, só tenho ouvido relatos, histórias, mas nunca vi nada com os meus próprios olhos Chuck encolheu os ombros.
-Nunca viu o quê? Continuava Cindy a perguntar-lhe.
-Relatos? Perguntou logo de seguida, Allison.
-Acredita-se que um fantasma de uma cavalo preto aparece a algumas pessoas quando alguma coisa boa ou má vai acontecer. Várias pessoas juraram já ter visto o fantasma do cavalo
-Aparece só a algumas pessoas quando alguma coisa boa ou má vai acontecer? Pergunta Allison com os olhos muito abertos, olhando para a irmã.
Dean e Sam também pareciam apreensivos e Dean olhava constantemente da barriga de Cindy para ela.
-Eu nunca vi, mas há quem acredite nesse fantasma. Se quiserem realmente saber, eu não acredito em nada dessas balelas, mas falem com o Louis e o Jack. Eles falam sobre isso melhor do que eu.
Chuck deu meia volta e os quatro seguiram-no.
Quando chagaram à estalagem, no entanto, viram respondidas todas as suas perguntas.
Cerca de três pessoas, dois homens e uma mulher, julgavam ter visto o fantasma do cavalo preto e falavam os três entre si, julgando que ninguém os ouvia.
- Eu vi-o com os meus próprios olhos a recepcionista gritava, histérica. Eu já tive para me ir embora daqui, mas pagam bem
-Chiubaixa a vozMas, George, que história é essa do fantasma?
- No ano passado, uma senhora jurou ter visto um fantasma de um cavalo preto e uma semana depois o marido dela morreu.
Os quatro caçadores encontravam-se à porta da estalagem, escondidos, a ouvir a conversa.
-Sim, mas pelo que já ouvi há pessoas que já relataram ter visto o fantasma do animal e acontecer-lhes coisas boas.
-Pois, o meu caso falou o segundo homem, com ar envergonhado. Ganhei a lotaria. Eh!Eh!
- Mas a história do fantasma, como é?
-Parece que há 10 anos, havia aqui uma estalagem no lugar desta E tinha também uma cavalariça, mas apenas com três cavalos. Uma noite, houve um incêndio e o dono tentou desesperadamente salvar os animais, mas não conseguiu salvar um. A partir daí, dizem que foi o fantasma do animal que morreu queimado aparece aos residentes desta estalagem como presságio de morte, mas também já assisti a alguns milagres depois disso. E há pessoas que dizem que passaram a ter pesadelos à noite, e outras sonhos maravilhosos e muito reais e outras pessoas juraram ter passado a ter durante noites, sonhos proféticos. Enfim eu vi-o hoje à tarde. Nem quero ver o que me espera- a mulher nervosíssima, começou a choramingar.
-Calma, George. Vais ter que ter calma.
Os três entraram para uma divisão e o resto da conversa foi abafada.
Os quatro caçadores subiram as escadas em silêncio, entrando cada casal nos seus quartos, despedindo-se uns dos outros, pensativos.

Allison dirigia-se para Cindy, a correr, com um sorriso radiante, parecendo tão contente, que quase explodia.
-Mana! Nem sabes a notícia que tenho para te dar.
-Conta!
-Tou grávida!
Dean e Sam apareceram por detrás, Dean com um bebé ao colo, que não parecia ser mais velho que um ano e Sam com um sorriso simplesmente radiante e aliviado.
-Em que ano estamos?
-Mana? Tás bem? Que pergunta é essa? Estamos em 2009, ora.
-Então Cindy olhava para Dean e Sam - a Lilith.
Sam, Dean e Allison trocaram olhares, preocupados.
-Cindy, tás bem? Não te recordas? Nós os quatro, mais o Bobby, a Ellen e a Jo conseguimos prendê-la e o Sam matou-a Dean respondeu.
-Ah, right! Cindy ostentava uma expressão confusa.
-Ai, mana mana! Algo me diz que o teu segundo filho que vem a caminho te está a deixar pirolitoss Allison passava uma mão pela barriga da irmã, que desviou o olhar até à sua barriga, parecendo estar grávida dos seus quatro, cinco meses.
Erguendo a cabeça, Cindy sorriu para a irmã, Dean e Sam e aproximou-se de Dean que lhe passou o bebé para o seu colo, enternecido.

Allison acorda sobressaltada e senta-se na cama.
Sam ainda dormia, repousado e Allison passa a mão pela sua barriga, com um sorriso nos lábios, adormecendo pouco depois, com a cabeça apoiada no peito de Sam.

Cindy sabia agora que tudo ia correr bem, mas temia por um lado, que aquele sonho fosse apenas a sua maior esperança.
No entanto, e com esse sentimento dentro de si, Cindy acordou bem-disposta, desperta, pronta para desfrutar os restantes dias naquele lugar repousante.
Cinco dias depois, partiram dali mais calmos. O Impala estava estacionado a poucos metros dali.
Com as janelas abertas para entrar ar fresco e já a caminho do próximo destino, os quatro ouviram ao longe um relinchar e Sam, Cindy e Allison desviaram o olhar para um prado verde ali perto onde viam agora claramente um belo cavalo preto, que desapareceu à frente dos seus olhos, pouco depois.
Sam e Allison trocaram olhares no assento traseiro e num rompante Allison beija Sam nos lábios, apaixonada, abraçando-o, imaginando-se com um filho dele a crescer, saudável, dentro de si e tê-lo depois nos seus braços, ansiando por esse dia.
Sam correspondeu ao beijo de Allison, adorando quando ela o surpreendia daquela maneira, comprovando que ela estava verdadeiramente apaixonada por ele, trazendo-lhe mais luz ao seu inquieto coração
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uh uh vamos la ver se vai mesmo acontecer isso assim com a lilith xDD

O site http://www.supernaturalfansportugal.com/ vai fechar logo adeus forum vai acabar as tuas historias Saphira :(

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Obrigada, fábio aww

Episodio 2x05

Megan, de 10 anos, estava no computador quando os pais chegaram do trabalho.
Megan passava ultimamente muito tempo à frente do computador, mas os pais não diziam nada desde o acidente em que a deixou em coma e à melhor amiga.
A personalidade de ambas pareceu ter mudado de um dia para o outro, mais pálidas, mais reservadas e com um olhar que deixava Laura por vezes arrepiada.
-Então, como correu o teu dia, Michael.
-Não muito bem. Andam a acontecer coisas muito estranhas lá na empresa.
-Mas o quê?
-Não sei, Laura, desvios de dinheiro e
-Que foi mais?
- O Will não aparece há já uma semana. O Richard telefona-lhe para casa, mas nadaele não está nada contente mandou o James ir procurá-lo.
-Mas a Meg deve saber de alguma coisa e a Lisa também. Afinal, é o pai dela.
-Já perguntei à Lisa, ela disse que o pai não anda lá muito bem desde o acidente delas. Passou muito mal, mas mandou uma mensagem de telemóvel à filha a dizer para não se preocupar.
-Mas a miúda está sozinha em casa? Se calhar, ainda a convido para estar aqui uns dias com a nossa Meg.
-Faz isso- Michael sorriu para ela, enquanto preparava o jantar.
Laura dirigiu-se ao quarto da filha para lhe dar a boa notícia, vendo-a muito concentrada a ler um livro.
-Meg!
Megan, deitada em cima da cama, extremamente pálida, ergueu o olhar do livro.
-Que se passa?
-Hããã e se a Lisa viesse passar aqui uns dias contigo? Que achas?
Megan esboçou um sorriso calculista. -Adoro a ideia, mãe e abraçou-a.
Mais contente, Laura saiu do quarto da filha, preparando-se para fazer o telefonema a Lisa.

-Mas que raio de ideia vos deus de vir para aqui? Para este país? Não há nada de interessante aqui- Allison suspirava, parecendo indignada.
-Tás parva? Claro que há! Foi aqui que foi filmado o filme E tudo o vento levou - dizia Cindy para picar a irmã.
-Pfff! Bufou Allison, deitando-se ao comprido, apoiando a cabeça no colo de Sam algo me diz que neste país não vou fazer nada senão dormir e Allison fechava os olhos, preparando-se para dormir.
- Ya! Concordo contigo! Mas existe uma pousada em Lake Providence quase na fronteira com Arkansas e assim depois ficamos mais perto de chegar a Arkansas. Que achas, Allie? Dean perguntava-lhe.
-Ok! Sendo assim Adorei conhecer Nova Orleães mas já que vamos depois para Kansas, Ok!
-És muito esquisita, mana
-Que queres? No norte de Luisiana, só existem clubes de Jazz. Que seca!
Dean deu uma gargalhada: - Ya, nisso tens razão.
Quando finalmente alcançaram Lake Providence encontraram a pousada à qual Dean se referia, tendo a intenção de pernoitar por ali para descansarem apenas por duas noites e partirem no terceiro dia, em direcção a Kansas.
No entanto, Sam mal entrou no quarto, abriu o portátil, parecendo procurar casos estranhos naquela zona até deparar com uma notícia que lhe pareceu despertar a atenção:
- Allie, olha aqui Sam chamou Allison para junto de si, enquanto lhe apontava depois para uma notícia no ecrã: Wiliam Folkland foi encontrado morto, num quarto de hotel, com o crânio completamente esmagado. Não foram encontradas quaisquer pistas de possível assassínio, mas a população acredita não ter sido feito por mão humana, devido à força extrema que teria sido usada para provocar tal golpe em William Folkland.
Sam e Allison trocam imediatamente olhares e Allison acaba por dizer:
- Eh! Eh! Parece que afinal de contas vamos ter acção nesta terrinha.
Sam e Allison saem do quarto deles e batem à porta dos irmãos, onde lhes puseram imediatamente a par da notícia.

- Bom dia! Eu sou a Dana Duchovny e estes são os meus colegas do FBI a mulher morena e os outros três que a acompanhavam abriram e fecharam rapidamente o seu distintivo.
-Sim, claro! Vieram por causa do caso Folkland? Uma mulher atendeu-os à entrada do apartamento. Mesmo atrás, uma criança dos seus 10 anos muito branca, parecia estar a ser confortada por um homem dos seus 40 anos.
-Aquela é a filha? Cindy apontou para a miúda.
-Sim, é a Lisa. E o Sr. é o pai da melhor amiga dela. Ele e o morto eram muito amigos O Sr. olhou na direcção deles e aproximou-se:
- Vocês são os encarregados deste caso? Apanhem o filha da mãe que fez isto! O William era quase como um irmão para mim. E ele adorava a minha miúda também.
-O William era médico, certo? Pergunta Sam.
-Sim. E muito bom. Foi ele que tratou da filha e da minha Meg, quando elas sofreram um acidente há três semanas.
Os quatro trocam olhares confusos entre si e perguntam à mulher:
- Desculpe, você é?
-Susan Moore.
-Nós gostaríamos de saber se era possível ver o corpo e o relatório da autópsia de William
-Sim, o corpo foi levado para a morgue local.
Os quatro, no entanto, procuraram vestígios de algo suspeito no quarto de hotel, mas nada. Allison, no entanto, aproximou-se da cama e tirou de baixo dela um pequeno livro com escrita em grego. Mostrou-o aos três.
Quando se encontraram cá fora, perto do carro, o homem seguiu-os, mas antes que dissesse alguma coisa, Dean perguntou-lhe:
-Você é amigo do William, não é? Como é o seu nome exactamente?
-Eu sou Michael Goldens!
- Você mora onde, Michael? Pergunta Cindy.
-A dois blocos daqui, com a minha mulher Laura e a minha filha Meg. A Meg e a Lisa são as melhores amigas na escola e praticamente são irmãs. A filha dele até me trata por tio e a minha Meg também a William.
-Desculpe, mas nunca achou William mais estranho ultimamente? Ou a proceder de maneira diferente? Pergunta desta vez Sam.
-Bem, sim, mais distante, mais triste, mais inseguro, e parecia estar sempre com medo de alguma coisa, mais perdido e desorientado na vida. Pareceu ter ficado, muito em baixo com o acidente das miúdas Michael encolheu os ombros.
Lisa, entretanto, aproximou-se e disse para Michael: - Posso ir ter com a Meg, tio?
-Sim, claro! Disse Michael, passando uma mão pelo cabelo dela.
Lisa, sem sequer cumprimentar os quatro, dirigiu-se ao assento traseiro de um carro, que só podia ser de Michael.
Enquanto entrava, olhou para trás e cruzou o seu olhar com o de Sam, que de um momento para o outro, pareceu muito interessado nela.
Lisa entrou no carro e quando Michael acabou por segui-la, pouco depois, Lisa continuava a olhar para trás, com um olhar desafiante para os quatro.
Sam, com as sobrancelhas franzidas, seguiu-a sempre com o olhar até ser acordado pelo irmão.
-Hei, Sammy! Não achas que ela é demasiado nova para ti?
Sam, ainda com o sobrolho franzido, fixou o irmão, parecendo pensativo:
- Hããã?
-Que se passa, Sam? Pergunta Allison.
Sam encolhe os ombros e com as bonitas sobrancelhas num gesto pensativo, diz: - Nada! Não foi nada mas
-What? Pergunta Dean.
-Acho que devíamos investigar mais a vida deste homem e desta miúda. E acho estranho a Allie ter encontrado um livro em grego.
-Montamos uma noite de vigila na casa dos Goldens, é isso?
- yap! Podemos começar por aí! Sam parecia determinado.
-Okey Dokey!
À noite, os quatro, no Impala, a alguma distância da casa dos Goldens, vigiavam a casa até que Dean recebeu uma chamada.
Enquanto ouvia a pessoa do outro lado da linha, parecia assumir uma expressão cada vez mais confusa.
Ao desligar, demorou a falar: - Pois é, Scully, a tua intuição parece ter acertado mais uma vez.
-Que foi? Pergunta Cindy.
-Foi da parte do laboratório forense! O William foi mesmo assassinado e pior ainda a última pessoa a ser vista a sair do quarto do hotel de William foi a filha.
-Dean, achas que ela matou o próprio pai? Pergunta Cindy.
-Pessoal, e se a Lisa for uma zombie? Não notaram a palidez dela? Alvitrou Sam.
- A gente não sai daqui sem termos a certeza. Vamos! Disse Dean, saindo do carro, seguido pelos outros.

- Lisa, não queres comer nada?
- Não, miss Goldens. Obrigada Laura sorri para a filha e para Lisa e as duas crianças trocam olhares, com um sorrisinho.

- Michael, posso fazer-te uma pergunta?
-Sim.
- Não achas a Lisa e a nossa Meg um pouco diferentes desde o acidente?
- Diferentes, como?
- Não sei.
- Laura, elas passaram por uma experiência pós-morte. Isso deixa qualquer pessoa diferente, certo?
Dean, Sam, Allison e Cindy escutavam a conversa por entre a janela da sala, que estava aberta, trocando olhares.
-Sim, mas os médicos não sabem explicar como elas sobreviveram. Eles disseram que elas morreram
- Laura, a Meg é nossa filha. E ela está viva! É o que interessa, certo?
A conversa do casal Goldens é abafada, parecendo que eles tinham entrado para outra divisão da casa, mesmo a tempo do telefone de Sam tocar.
Sam atende e escuta atentamente a conversa do outro lado. Quando desligou, Sam disse-lhes: - Este é tipicamente um caso de Zombies! Disseram-me que a cabeça de William foi esmagada pelas mãos de uma pessoa! Olhem lá! E se a Meg também for uma zombie? Elas tiveram ambas o acidente! Os médicos disseram que não sabem explicar como podem elas estar vivas!

Um som de toque da campainha da porta faz-se ouvir da sala e Laura vai abrir.
- Boa noite! Desculpe o incómodo, mas somos do FBI. Estamos encarregados da morte de William.
-Ah, sei. O Michael falou-me de vocês! Entrem.
Pigarreando, Sam continuou: - Hããã É verdade que a sua filha e Lisa sofreram um acidente?
- Sim. Há três semanas, com o William, mas ele saiu ileso e elas ficaram em coma, mas poucas semanas depois, por milagre, recuperaram ambas
- Podemos conhecer a sua filha? Pergunta Dean.
-Sim, claro! MEG! CHEGA AQUI!
Algum tempo depois, Megan aparece à entrada de uma porta, seguida de Lisa, uma mais branca que a outra.
Os quatro trocaram olhares e Laura convida-os à cozinha, seguidos agora pelas crianças, que os fixavam.
- Filha! Lisa! Que modos são esses?
As duas raparigas, agora mais pálidas do que nunca, olharam para ela, sem expressão.
Num rompante, Dean atira à cabeça das miúdas, que apenas com um estremecimento, se mantêm de pé, sem vacilar.
A mãe grita, aterrorizada, fazendo Michael correr até à cozinha, e olhar chocado para os buracos negros que cada criança tinha agora na testa.
- Meu Deus! Que é isto? Que fizeram vocês?
- Sr. Goldens, estas não são a vossa filha e Lisa. São zombies!
As miúdas, ambas com um sorriso maldoso para os quatro, pegaram numa faca ali perto e atiraram com ela para Dean, mas Cindy bloqueou-a com um malão e com uma faca de prata que tinha consigo, atirou-a certeira ao coração de Lisa, que caiu no chão como uma estátua, sem se mover mais.
Megan aproximou-se do pai, que só olhava para ela, embasbacado, mas retrocedeu para trás:
- Tu não és minha filha! Como foi que isto aconteceu? Oh, meu Deus!
- Mr e Mrs Goldens. William trouxe-as de volta à vida e a Lisa matou-o.
-Mas como?
-Acredite, Mr Goldens É melhor nem saber responde Dean.
Laura, num súbito momento de coragem, pegou numa outra faca de prata que Cindy segurava nas mãos e golpeou a sua filha no coração.
Megan, com um olhar chocado, cai depois no chão, morta.
- O William gostava muito delas mas nunca pensei. Ele
Laura chorava agora no ombro do marido.
- Não acredito! Ela morreu mesmo, Michael! Eu bem te disse que ela estava diferente!
Michael não respondeu e limitava-se a olhar para os corpos das duas crianças.
Os quatro transportaram os corpos de Megan e Lisa ao cemitério local, acompanhados por Laura e Michael, que assistiam, enquanto os corpos de ambas eram agora pulverizados com sal e depois queimados, rezando o casal as suas preces finais daquelas duas crianças, que outrora foram humanas, com coração e inocentes.


-- Edited by Saphira on Friday 12th of March 2010 06:05:38 PM

-- Edited by Saphira on Friday 12th of March 2010 06:08:54 PM

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