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Post Info TOPIC: A minha primeira fic


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RE: A minha primeira fic
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EPISÓDIO 7


- Ok! Então vamos lá recapitular! Nós estamos aqui no Maine, em Pittsfield para irmos atrás de uma pantera que mata pessoas? Pergunta Cindy
- Rapazes: escolhe-os, apanha-os e morde-os, tornando-os no seu par, uma pantera macho! Dean explicou a todos.
- Como sabes que a pantera é uma fêmea? Pergunta Cindy.
Dean mostra-lhe um livro onde fala sobre isso: - É sempre uma fêmea! As femmes son terribles! Eh! Eh!
Allison e Cindy olham para Dean, rebolando os olhos.
- Então lá se vai a teoria do Manimal! Bolas diz Allison pesarosa. Era tão giro!
Encontravam-se os quatro numa biblioteca local, à procura de informações sobre a pantera.
- Então e só agora é que ataca? Pergunta Cindy novamente.
- Uma vez de ano em ano. Sabes, estamos na Primavera e é nesta altura que os animais mostram que se querem aventurar nas profundezas do amor. Eh! Eh!
Allison desmancha-se a rir às gargalhadas:
- Tradução: cio! Andas a ficar muito poético, Dean! E abana a cabeça, rindo-se.
- Aqui está a lenda e Dean passou a citar: A lenda de Pitts Hunting relata a história de uma mulher lindíssima, loura, com os cabelos muito compridos, que nos inícios do século XIX, se afeiçoou a um jovem 15 anos mais novo Ui, naquela altura isso era impensável e que nas noites precedentes á lua cheia durante 3 meses depois de entrar a Primavera, se avistava a percorrer os muros da mansão do rapaz.
No entanto, o rapaz de 20 anos, era já casado com uma princesa de grande influência na altura, que tinha muito dinheiro e poder. O rapaz apaixonou-se pela beleza da princesa, uma ruiva de olhos verdes, mas com o tempo, notou que ela não era o que aparentava: às noites, ela esgueirava-se a um cemitério e a fazer o que parecia poções e soube que tinha sido objecto das poções dela. O amor que sentia por ela foi-se extinguido e a princesa demonstrava cada vez mais a sua maldade. Até que o rapaz se cruzou com a tal jovem loura e se apaixonou por ela. O amor foi correspondido durante dois longos e sonhadores anos, até que a princesa descobriu e para se vingar, lançou uma maldição sobre a mulher: que nunca iria encontrar o amor da sua vida, que iria ser temida e escura como a noite. A jovem loura tomou, assim, a forma de pantera para sempre. O rapaz, sabendo perfeitamente que tinha sido a princesa a fazer aquilo, matou-a, mas não conseguiu anular a maldição à jovem loura. Com os anos, o rapaz foi definhando de desgosto e acabou por morrer. Por isso, de ano em ano, durante 3 meses e após a entrada da Primavera, a jovem loura pantera procura o seu príncipe sem sucesso, mordendo rapazes mais novos, até algum se transformar numa pantera e viverem os dois felizes para sempre. E Dean, ao ler isto, mostra um retrato pintado muito bem pintado de uma jovem loura lindíssima e de um rapaz igualmente bonito.
- Ok! A história, devo reconhecer é linda! Até me faz ter pena dela Cindy dizia.
- Pois! Mas isso é a parte bonita! A parte feia vem a seguir Sam mostrou uns relatórios médicos, que tinha conseguido obter do hospital mais perto dali até ela encontrar o seu ideal, mata rapazes entre os 15 e os 20 anos, sendo eles encontrados mortos com uma ferida ligeiramente profunda no pescoço, chegando-se a atingir três mortes de todas as vezes que ela aparece.
- Como se mata uma criatura daquelas? Sal, fogo no corpo dela? Pergunta Allison.
- Não no dela, mas na pessoa que lhe fez a maldição responde-lhe Sam.
- Mas então é fácil. Basta encontrarmos o corpo da princesa ruiva e já está.
- Pois, mas não é assim tão fácil. Eu e o Sam já investigamos isso e ela não está enterrada em nenhum cemitério daqui.
- Então e agora? Pergunta Cindy
- Mas descobrimos a casa em ruínas, ou melhor, o palacete onde ela e o rapaz viviam. É um pouco longe daqui e precisamos de andar muito
Allison faz uma expressão dolorosa. Ainda lhe doíam os pés e as mãos depois de ter estado atada com as cordas do shapeshifter.
- Mas tem-se esperança que encontremos os corpos lá no tal palacete concluiu Dean.
- Mas esperem aí. Os corpos ainda lá estão? Já alguém os devia ter tirado antes! Cindy perguntou intrigada.
- Nope! Para já, com o fantasma dela por ali, não me parece que alguém tenha conseguido aproximar-se seja do que for. E por outro lado, como todos os palacetes Eh! Eh! Dean parecia entusiasmadíssimo Têm ou deviam ter câmaras, túneis e divisões secretas, principalmente com o tipo de pessoa que era a princesa: supostamente uma bruxa. Todas as bruxas gostam de ter a sua sala para brincar. Como ninguém sabia que ela era bruxa, só o rapaz, e ele também morreu algum tempo depois, quem nos garante que não há lá mesmo a biblioteca particular do Drácula? Eh! Eh! Dean arqueia as sobrancelhas, sorridente, massajando as mãos uma na outra. Mas o rapaz não deve lá estar! Ele foi cremado, ao que tudo indica aqui neste livro.
Cindy olha para ele, muito divertida: - Ok! E então quando é que ela aparece? Temos que actuar depressa, certo? Antes que fira mais algum rapaz.
- Sim. Ela aparece nestes dias informa Sam É sempre às noites, em plena madrugada. Temos que ir lá hoje.
- Não podemos levar os carros? Pergunta Allison.
Dean faz uma expressão como se Allison tivesse dito uma grande asneira. Ah! Ah! Que grande marota me saíste! Eu não vou levar o meu Impala para o meio de bosque daqueles. O meu Chevrolet Impala é sagrado.
Allison olha muito para Sam que se ri às gargalhadas: - Ele e o Impala; o Impala e ele. É o seu primeiro e único amor! E Sam continua a rir-se às gargalhadas, perante o olhar fixo do irmão.
- Ok! Ok! No problem! Ainda bem que nós temos um Jipe.
- Pois, mas a partir de uma certa altura, temos que andar o resto a pé avisou Dean.
- É muito longe? Allison estava apreensiva.
- Não te preocupes. São 5 minutos. Não se pode passar com nenhum carro por causa de uma ponte a cair aos bocados que nos leva ao palacete informa Sam.
- Mas nós vamos passar pela ponte? Pergunta Cindy.
- Não! Vamos de barco. O palacete tem um lago à volta.
- Oh lala! Um passeiozinho num barco! Allison parecia divertida.
- Não fiques muito entusiasmada. Ouvi dizer que naquele lago existem lá cobras Dean tenta assustar Allison, no gozo.
- Sério? Uau! Eu amo cobras! Quando era mais pequena, fazia colecção de cobras, eram tão giras e o nosso pai andava sempre atrás de mim! Lembras-te, Cindy? Um dia apanhou-me com uma venenosa na mão e deu-me uma palmada!
- É verdade! Disse Cindy, divertida, perante o olhar aparvalhado de Dean.
Sam dá uma gargalhada. Ok, pessoal! Vamos lá!

- Chegámos! Pára aqui Dean estava ao lado de Cindy, que conduzia o Jipe e ia seguindo as indicações dele.
- Já? Oooh! Allison sai do carro depois da irmã estacionar no fim de uma estrada batida, perto de umas enormes árvores: - E agora?
- Bem! Agora é só seguir estas árvores! Dean vai andando à frente e os outros seguem-no.
Quando as árvores acabam, avistam ao longe um palacete em ruínas e uma ponte de madeira quase completamente derrubada, sendo o lago o único ponto de luz e beleza daquele cenário.
- Mas não devia estar aqui um barco? Pergunta Sam ao irmão.
- Hããã Por aí algures! Dean é o primeiro a andar, acompanhado por Cindy, Sam e depois por Allison, que andava muito devagar e a coxear. Sam parava, por vezes, para esperar por ela.
Dean e Cindy já iam mais á frente.
- Damn! Devia estar aqui um barco!
- Temos que ir rodeando o lago até dar com uma parte menos profunda! Cindy começou a andar a par do lago e Dean seguiu-a.
- Dean, olha! Cindy apontou para umas pedrinhas ao longo do lago, que permitiam a passagem para o outro lado. Cindy começa a atravessá-las e seguida de Dean, encontram-se no outro lado.
Sam e Allison vinham mais para trás, seguindo os irmãos.
Estavam todos agora a dirigir-se a uma janela que se encontrava completamente escancarada e partida. Dean é o primeiro a entrar por ali, todo despachado, seguido de Cindy e Sam, que ajuda Allison a entrar.
No chão daquela enorme divisão, encontrava-se um tapete completamente esfarrapado, umas cadeiras, algumas delas já sem estofo e bambas e um quadro na parede sem telas.
Era lógico que o palacete tinha sido assaltado e todos os objectos de valor tinham já desaparecido, há excepção do tapete que estava feito em farripas.
- Ok! Vamos lá procurar o esconderijo da Maga Patópolis!
Todos juntos começam à procura de pontos ocos nas paredes, até que Cindy levanta o tapete. Por baixo deste, encontrava-se o que parecia um alçapão.
- Ai, credo! Agora parece que vamos entrar para nos irmos encontrar com o Voldemort lá em baixo. Só espero que não tenhamos que conhecer um troll pelo caminho e um cão de três cabeças! Allison sai-se com esta.
- Pois é! Para isso dava-nos jeito a flauta! Dean continua com a brincadeira.
- Eu tenho uma guitarra eléctrica, mas não me parece que fosse funcionar! É muito barulhenta.
Sam ri às gargalhadas e Cindy, divertida, acaba por perguntar: - Abro?
- Deixa, eu abro! Dean, todo energético, abre o alçapão. Ao abri-lo, tudo o que se via era um buraco escuro.
Sam baixou-se, iluminou lá para fora dentro, revelando-se uma escada pouco segura.
- Eu vou primeiro oferece-se Sam, começando a descer, com cuidado e muito devagar cada degrau, com as suas pernas longas.
Passados alguns segundos, Sam grita: - Podem descer!
Sam ia iluminando as escadas, para que pudessem ser vistas. Era Allison quem descia agora, muito devagar.
Cindy, no entanto, sentiu alguma coisa e olhou para trás.
-Dean! Cindy chamou-lhe a atenção.
Dean levanta-se de um salto. A silhueta de uma mulher ruiva, muito jovem, olhava para eles e disse, numa voz neutra:
- Quando duas pessoas se amam, nada se lhes interfere no caminho!
Cindy olha embasbacada para o fantasma.
- Nada é tão forte quanto o amor! E o meu amor por ele é eterno! E nada pode interferir no meu caminho! Dito isto, o alçapão onde estavam agora Sam e Allison fechou-se com uma força enorme.
Cindy baixa-se para o abrir de novo, mas não consegue desta vez.
Dean, com uma expressão furiosa, volta-se para o fantasma, mas ela tinha desaparecido.
Allison tinha acabado de descer as escadas quando o alçapão se fechou, levantando uma grande nuvem de pó, deixando Sam e Allison quase sem respirar.
Ainda a tossir, Sam sobe as escadas para tentar abrir o alçapão por dentro, mas sem sucesso.
No entanto, com a pouca luz que provinha da lanterna que Sam segurava, permitiu a Allison adaptar-se à escuridão, começando por distinguir o que a rodeava.
Sam desceu as escadas, frustrado; quando chegou perto de Allison, viu a sua expressão e ele também olhou em volta: pareciam estar mesmo na cave da maga Patópolis: só se viam frasquinhos com estranhas ervas lá dentro, patas de galinhas, velas, incenso, talismãs, objectos cortantes e mais frascos do que pareciam conter sangue.
Sam e Allison interessam-se por uma arca colocada ali perto e abrem-na. Lá dentro, estavam livros e mais livros e manuscritos muito velhos, escritos e, latim, grego e outras línguas, como árabe, hebraico, francês.
Sam continua a averiguar o conteúdo da arca, mas Allison desvia o olhar para as paredes: animais embalsamados e esqueletos de animais, que pareciam ser gatos, puma, coelhos, galinhas, cobras, encontravam-se pendurados e fixos nas paredes.
Sam e Allison continuam a tossir muito, devido ao pó e aos cheiros. Não estavam numa posição lá muito agradável e quanto mais tempo estivessem ali, pior.

Dean e Cindy estavam agora nas restantes divisões da casa. Enquanto não descobrissem a mulher, não podiam soltar Sam e Allison e a maldição não acabava.
Estavam agora na enorme cozinha. Havia uma porta, com uma tranca pesada por fora.
Cindy e Dean trocam olhares e Dean atirou na tranca da porta com um tiro, abrindo-a, recuando depois para trás, assustado, quando um corpo, completamente em esqueleto, lhe caiu aos pés, revelando ser nada mais nada menos do que o corpo da mulher que procuravam.
- Algo me diz que o rapaz a fechou aqui dentro disse Cindy.
- Yap!...
Nesse preciso instante, um conjunto de machados que ali se encontravam, mais umas facas e garfos voaram na direcção deles. Ela ia fazer de tudo para os impedir de queimar os ossos dela.
Dean agarrou em Cindy e ambos atiraram-se ao chão, enquanto as facas caiam no solo, ao embaterem na parede. O machado passou rente à face de Dean, ferindo-o ligeiramente.
Cindy no chão, com Dean em cima dela, começou por tirar um isqueiro e um frasquinho, com sal, deitando este último no esqueleto da mulher.
No entanto, antes que Cindy continuasse, um rugido assustador fez-se ouvir muito perto deles: uma pantera enorme e linda como a noite, encontrava-se imponente à entrada da cozinha a olhar para eles com olhos muito fixos.
Cindy, num impulso, lança o isqueiro que tinha na mão ao esqueleto da princesa e este arde instantes depois.
- Já não estou a perceber nada! Comenta Dean. Não foi a ruiva que nos tentou matar agora? Então porque nos aparece agora a loura em pantera? Dean falava num sussurro ao ouvido de Cindy e estavam os dois tão próximos que Dean até conseguia cheirar o seu suava perfume.
A felina, de repente, aproximou-se deles, parecendo cheirar-lhes.
- É impressão minha ou ela está a cheirar-me?
- Chiu!
De facto, a felina parecia aproximar-se de Dean, mas tão depressa como entrou, passados alguns segundos, desapareceu.
-Parece que não fizeste o género dela, Dean! É por seres cota demais brincou Cindy.

Um barulho ouve-se por detrás deles, quando Sam e Allison, já tontos, e amparados um no outro, encostados à parede, ao fundo das escadas da cave, tentavam respirar.
Sam e Allison olham assustados para o alçapão, que segundos depois, é aberto.
- Allie!
-Sam!
Sam ajuda Allison a levantar-se e num esforço, sobem as escadas.
-Estão bem? Pergunta Cindy, depois de estarem os 4 novamente juntos e ter sido fechado o alçapão.
Sam e Allison estavam com sujidade na cara e estavam muito pálidos, devido ao ar rarefeito lá em baixo, tossindo muito, e Dean e Cindy levaram-nos lá para fora, para apanharem ar.
Lá fora, perto do lago, ajudaram Sam e Allison a sentar-se, enquanto Cindy passou com um lenço molhado da água do lago pelas faces da irmã e de Sam.
Dean dava palmadinhas nos ombros do irmão.
-Foi por pouco, hein? Dean estava preocupado. Mais uns segundos e
- Já estou bem responde Sam ao irmão com voz rouca, soprando uma grande golfada de ar.
Eram agora cinco da manhã e ainda noite. Não se ouvia vivalma.
Dean ajudou o irmão a levantar-se, passando ambos pelas pedrinhas que conduziam ao outro lado, seguidos de Allison e Cindy.
Quando se começavam a dirigir para o Jipe, Cindy grita para os irmãos: - Dean, Sam! Parecia apreensiva.
Quando Dean e Sam olham para trás, avistam para lá da ponte, uma rapariga de longos cabelos louros, de mão dada a um rapaz muito novo.
Por momentos, ambos fixam os 4 num sorriso e alguns segundos depois, desaparecem, deixando todos emocionados: tinham conseguido quebrar a maldição e tinham junto no além duas pessoas que se amavam e que tinham feito tudo por amor.
Quando os 4, em silêncio, se dirigiram para o carro, já começavam a surgir os primeiros raios de sol.
Cindy, Dean, Allison e Sam entram no Jipe, retomando o percurso inverso até ao hotel, com uma sensação de tarefa cumprida.

aww


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Gostei muito deste episodio muito bem feito. A historia da pantera bem fixe aww Curti a referencia ao Harry Potter XD E o final foi muito bom happy ending smile

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Obrigada mais uma vez, fábioawwawwaww

vou postar mais um episodio

Episodio 8

Utah, Murray, Grutas Navajo

Ary, de 28 anos, trabalhava como arqueóloga nas grutas Navajo, há 12 meses e cada dia que passava, adorava mais o seu trabalho.
Aquelas grutas estavam a ser uma autêntica mina: encontravam quase diariamente, cerca de 12 peças Navajo: vasos, jóias, esculturas dos mais variados animais, como escaravelhos, cobras, escorpiões, ursos, trabalhadas com uma arte impressionante.
Tudo aquilo eram relíquias, que tinham depois de ser catalogadas e guardadas em caixas de alta segurança com o intuito de serem expostas em diversos museus, que ofereciam quantias amigáveis para as obterem.
No entanto, havia os contras: estavam numa zona perigosa, ensolarada, com temperaturas muitíssimo elevadas, em condições precárias, uma vez que se situavam em pleno deserto, tendo somente como companhia, as famosas rochas monumento de Utah, a paisagem que tanto caracterizava este país.
Ary conduzia por um estrada deserta, a caminho do museu Luthius, com um boné na cabeça e óculos de sol, quando começou por ouvir um ruído sibilante. Olhou para os lados mas não viu nada. Era a única na estrada naquele começo de tarde.
O ruído repetiu-se. Desta vez, parecia vir dos seus pés; ao olhar para baixo, grita em pânico: uma cobra pitão enorme, encontrava-se no chão, ao lado dos pés de Ary, que parou o carro abruptamente sem se mexer. A cobra não se mexia, à excepção do ruído sibilante da língua.
Ary abriu a porta do carro o mais lento que conseguia, pondo em 1º lugar a perna esquerda fora e depois lentamente a perna direita, fechando depois a porta do carro com força, deixando a cobra lá dentro.
Ary dirige-se ao porta-bagagem, onde tinha uma arma. Ao confirmar que estava carregada, Ary abre a porta do carro e prepara-se para atirar na cobra, mas ela tinha desaparecido.
Ary procura o réptil por todos os lados, debaixo do carro, nos assentos de trás, mas nada.
Ary não sabia onde uma cobra enorme daquelas se podia ter escondido. Ary entra no carro, põe a arma no assento ao lado do condutor e continua viagem apressada até ao museu.
20 Minutos depois, o museu avistava-se, assim como a cidade. Ary sai do carro e abre a porta de trás, onde tinha 10 relíquias encontradas nas grutas, mas ao aproximar-se da caixa, o sibilar ouve-se de novo. Ary olha para trás. Nada. Espantada, Ary ouve agora o mesmo sibilar mesmo perto dos seus ouvidos e força-se a olhar para a origem do som: a mesma cobra pitão estava agora em cima da caixa, que Ary tinha no seu colo, e sem conseguir gritar a tempo, sente uma dor na face, caindo para trás, juntamente com as relíquias em forma de cobra, enquanto Ary passava de um estado de incredulidade para uma completa escuridão.



Arizona, Monumento Valley


- Ah! Prazeres da vida desabafa Dean, enquanto ele e Sam se encaminhavam para a esplanada, em calções de banho e t-shirt, procurando as raparigas.
Estava um calor infernal. Durante a manhã, tinham ido visitar Grand Canyon e o National Park, e à tarde, depois do almoço, o momumento Valley, pertencente aos índios Navajo.
As raparigas tinham ido à procura de um lugar sossegado, numa esplanada perto da piscina.
Naquela altura do ano, encontravam-se ali menos gente do que era habitual, pelo que diziam os habitantes locais e por isso encontraram Cindy e Allison não muito longe dali, no melhor lugar da esplanada, mesmo ao lado da piscina.
Cindy estava com óculos de sol, a ler, com um biquíni verde e uma saia comprida transparente a condizer.
Allison estava com um biquíni azul e também com a saia a condizer, tocando de frente para eles, na sua guitarra, parecendo melancólica, estando a ser atentamente ouvida pela irmã, que por vezes, interrompia a leitura para a ouvir e por dois rapazes, que a olhavam avidamente.
Allison tocava maravilhosamente bem, como se já o fizesse há anos, estando agora a tocar uma balada que parecia familiar a Dean.
- Então, artista e poeta! Que musas! Dean cumprimentou-as.
Allison parou abruptamente de tocar, como se sentisse vergonha de ter sido apanhada desprevenida.
- Que musica era essa, Allie? Perguntou Sam
Encolhendo os ombros, parecendo aborrecida, Allison respondeu: - Uma musica que eu inventei agora.
Cindy olha para a irmã de lado por uns segundos, o que pareceu suspeito a Sam e a Dean, mas Cindy depois, vira-se para eles enquanto a irmã arrumava a guitarra no seu estojo.
- Sentem-se! Cindy apontou para duas cadeiras, uma ao lado de cada irmã.
Dean senta-se ao lado de Cindy e Sam ao lado de Allison, que arrumava ainda a guitarra no estojo, atrapalhada.
-Então, artista, já a arrumar a guitarra? Toca aqui para nós! - Dean convida Allison.
- Desculpe um dos rapazes que ouvia Allison a tocar guitarra, aproxima-se dela e diz: - Mas não és a Allison Irvine, a guitarrista dos
Allison arqueia as sobrancelhas, após ter finalmente conseguido arrumar a guitarra no estojo e diz para ele:
- Desculpa, mas deves estar a confundir-me com alguém! Allison olhava para o chão e o rapaz, juntamente com o outro, acabou por se ir embora, olhando muito para trás. Allison, parecendo nervosa, pigarreia e disse para Dean:
- Eu tocar para ti? O quê? Querias ouvir o quê? Metal?
- Acertaste, docinho!
- Como por exemplo
Dean faz um olhar pensativo e diz: - Hããã Metallica
- Tens mesmo cara de ser fã de Metallica. Bem, vou pensar no teu caso
- Que banda tocavas agora?
- Hããã - Allison gaguejou
- Scorpions responde a irmã por ele.
- Yap! Era isso mesmo confirmou Allison, recostando-se agora na cadeira, parecendo querer mudar de assunto.
- Awesome! Dean parecia surpreendido.
Um Sr. que estava a algumas mesas de distância levantou-se, deixando para trás o jornal.
Allison levantou-se de um pulo, como se quisesse arranjar uma desculpa para sair dali por uns momentos e foi buscar o jornal, voltando pouco depois.
Incidente inexplicável em Murray, Utah era o título da 1ª página.
- Hei, Allie, posso ver? Pediu-lhe Sam
- Sim, claro! Allison concedeu o jornal a Sam, que parecia procurar uma página em particular, começando a ler uma notícia do seu interesse.
- Que se passa pelo mundo, Sammy? Sam não respondeu ao irmão, imediatamente, até que minutos depois apontou para um artigo, o tal que estava a letras garrafais na 1ª página do jornal.
- Lê alto, Sam. Do que se trata? Perguntou Cindy.
Sam começou a ler a notícia.
Bem, parece que já encontramos a nossa próxima paragem. E não é longe daqui! Disse Cindy.
-Mas não conseguiram encontrar nada que confirme a morte da rapariga? Pergunta Allison.
- Não. Só o que parecia uma dentada de cobra. Mas não havia qualquer cobra perto dela. Estranho! Sam arqueou as suas bonitas sobrancelhas numa expressão atónita.
- Cobras?? Oh lala Allison pareceu ficar animada de repente, dando um pulo, pondo-se de pé, mas com o entusiasmo caiu para trás na cadeira e pareceu aleijar-se, massajando o rabo.
Sam, Dean e a irmã não se contiveram e desmancharam-se a rir.
- Mas olha lá, ó lourinha. Dá a entender que estas cobras não são daquelas simpáticas e engraçadas que brincavas no quintal da tua casa. Estas são monstras e mordem-te, deixando-te K.O! Dean provoca-a.
- Ya! Eu sei que estas são das boss, mas o que tu não sabes, ó James Dean, é que o nosso pai era herpetólogo e lidava muito com répteis, principalmente com cobras e ensinou-nos como lidar com elas, mesmo com as monstras, como pitão, víboras, jibóias, you name it um dia, o nosso pai foi ferido por uma e quem lhe tirou o veneno foi a Cindy, não foste, mana? E nós conhecemos todos os tipos de cobras, e se têm veneno ou não. Por isso, eu só me divirto com as simpáticas, não com as venenosas Duh! Allison provoca Dean.
Sam dá uma gargalhada ao ver a expressão do irmão, enquanto Cindy dava risadas divertidas.
- Ah pois, we are the best! Por isso, maninhos, estão connosco, estão com Deus! Disse Cindy ainda a rir-se.
-Ok! Ok! Rendo-me! Para além de artistas, são aventureiras e gostam de pegar o touro pelos cornos! Dean parecia convencido e impressionado.
- É verdade! Agora a pergunta é: és como o Indiana Jones ou
- Eu??? Medo de cobras? Dean exclama, parecendo ofendido.
-Não tens medo de cobras, mas tens medo de outra coisa que eu cá sei Sam diz ao irmão.
Dean lança um olhar ameaçador ao irmão, como que dizendo-lhe que se desse com a língua nos dentes, que Sam tinha que se a haver com ele.
-Ele tem medo do quê? Sam, conta lá! Allison parecia estar a divertir-se com a situação.
Sam assobiava agora, lançando olhares de soslaio a Dean que disse:
- Fui! Vou arrumar as malas! Quem quiser fazer a gentileza de me seguir


Utah, Murray, Ruínas Navajo


Um jipe aproximava-se das ruínas Navajo, em Murray. Quatro pessoas que eles nunca viram saíram do carro e começaram a dirigir-se para onde Linda e Dominic se encontravam.
Pelo que sabiam, só Ary tinha morrido, por isso, no máximo, só precisavam de dois novos arqueólogos.
- Olá, muito bom dia! O rapaz louro, muito despachado, mostrou as credenciais a Linda e a Dominic, afirmando que ele e o mais alto que o acompanhava eram os que viriam substituir Ary. As raparigas eram estagiárias e ambicionavam muito aquele trabalho nesta altura, o louro apontou para as raparigas, que instantaneamente ostentaram um sorriso muito aberto, revelando muito os dentes, como se tivessem a fazer um anúncio para uma pasta dentífrica. O mais alto, esse, ostentava um sorrisinho, mas sem revelar os dentes.
O louro continuou com a sua lengalenga. Dando agora os pêsames da perda de Ary, dizendo que não iam atrapalhar o trabalho deles. Como credenciados, sabiam desvencilhar-se sozinhos, finalizando tudo isto com um sorriso prazenteiro.
Linda e Dominic, abananados com o relatório do rapaz, não conseguiram dizer nada de inicio, consultando então as credenciais de cada um e os papéis que comprovavam as raparigas serem estagiárias.
O mais alto chamava-se Jared, o louro Jensen e as raparigas Chloe e Lisa. Naquele trabalho eram somente o que precisavam: só tratavam as pessoas pelo primeiro nome.
- Ok! Quando podem começar? No entanto, há regras: existem animais perigosos e selvagens e não me parece que com uns sapatos como os vossos Dominic apontou para as raparigas consigam andar aqui por muito tempo. E vocês todos têm que ter equipamento e roupa de protecção
Jared, antes que Dominic continuasse, mostra o interior da sua mochila e disse que todos tinham pleno conhecimento das regras. Aliás, quem tinha dito tudo o que Sam e Dean precisavam de saber tinham sido elas, devido à experiência com o pai.
- Muito bem! Podem então mudar-se ali naquela casa! - Linda apontou para uma casota vermelha, montada pelos arqueólogos.
Os quatro dirigiram-se para a casota e mudaram-se naquele espaço apertado quase uns em cima dos outros e trocando olhares curiosos.
Sam chamou-lhe especialmente a atenção uma tatuagem que Allison tinha nas costas: um lindo dragão azul bebé, achando que lhe ficava extremamente bem, mas Allison, ao notar o olhar dele, tapou-a apressada, dando também ela uma olhadela ao peito e aos músculos de Sam.
O próprio Dean parecia não desviar o olhar do corpo de Cindy e quando ia para vestir as calças, tropeçou nelas e ia caindo para cima de um equipamento ali próximo, mas conseguindo equilibrar-se a tempo, acabou por se vestir, ostentando uma expressão pateta, como se nada daquilo tivesse acontecido.
- Uhh! Que horror! Parece que voltei à prisão Folsom outra vez!
- Que foi? Ficas lindamente de laranja Cindy e Dean olham durante muito tempo um para o outro e Dean acaba por dizer: - E tu, então, estás nham nhami.
Cindy esboça um sorriso encantador para Dean.
- Com licença, meus pombinhos! Mas antes que façam alguma coisa, não se esqueçam que estão aqui menores diz Allison, divertida.
- Cof! Cof! Pigarreia Sam Ok! Começamos por onde? Pergunta Dean. Vamos recapitular tudo.
- Ora, eu descobri que estas grutas pertenciam aos Navajo, mas isso já a gente sabia. O que não sabíamos era que daqui a 30 minutos, existe uma terrinha chamada de Indians Land, onde se acreditava ter acontecido uma tragédia por causa de uma índia se ter apaixonado por um americano. Como os pais não consentiam no romance, o pai da índia mandou matar o homem. A filha, revoltada com o pai, suicidou-se e os espíritos de ambos deixaram uma maldição a todos os que se atrevessem a pisar estes terrenos. E a maldição dizia que o mal das mais variadas formas, iria matar quem caminhasse por estes vales. Só 16 pessoas vivem actualmente em Indians Land informou Sam.
- Muito bem, jovem Macgyver. E que mais? Pergunta Allison.
- Bem, os corpos de ambos nunca foram encontrados. Não há qualquer registo de nenhum corpo.
Cindy disse, cansada. Bem, parece que há um sítio muito provável onde possam ter sido enterrados. O pai da rapariga, com desgosto da filha, disse tê-la enterrado numa câmara subterrânea, mas nunca revelou o local e nunca ninguém descobriu nada.
- Por isso, lá vamos nós armarmo-nos em Indiana Jones nestas grutas malditas, encontramos os corpos e Puff! Disse Dean.
Quando se começavam a dirigir às grutas mais próximas, notaram a entrada de uma enorme ali perto, que parecia não se enquadrar.
- Wow! Exclamou Dean.
Olham todos uns para os outros e sem comunicarem entre si, aproximam-se da gruta.
- Olhem! Cindy apontou para um pedaço de sangue e algo que não conseguiram identificar na parede.
Sam, com um canivete, aproximou-se e remexeu, revelando nada mais, nada menos, que um dedo humano.
- Que horror! Exclamou Cindy
-Bem, isto só revela que estamos no lugar certo! Sam guarda o canivete e todos os quatro prosseguem o caminho, acendendo as suas lanternas.
Conforme iam andando, o caminho parecia ir descendo cada vez mais.
- Isto vai parar onde? Não estou a perceber nada! Agora devemos estar debaixo da terra Cindy disse surpreendida.
Mas antes que algum dos outros respondesse, o chão da gruta começou a subir, fazendo-os parar a meio do caminho devido ao cansaço.
As lanternas de Cindy e Dean estavam quase a ficar sem luz e Sam teve a ideia de só estarem duas abertas, de modo que Sam passou a liderar o caminho, seguido de Dean, Cindy e Allison, que fechava o cortejo, iluminando o chão enquanto Sam iluminava o tecto e as paredes.
Depois do que pareceram horas, ao fundo avista-se uma luz muito fraca.
Sam continua a liderar o caminho até a luz se tornar cada vez mais forte.
- Não me digas que vamos parar ao mesmo sítio de onde viemos - Allison cala-se, quando começam por identificar uma entrada do que parecia ser de uma câmara.
A luz era tão forte, depois de terem passado por enorme escuridão, que a adaptação foi feita muito lentamente e Sam foi o primeiro a entrar na câmara. De inicio, não viram absolutamente nada. Parecia uma enorme arca frigorífica, mas vazia.
Cindy, a uma dada altura, olha para o chão e exclama: - Holy! - Todos os quatro olham para baixo.
A seus pés, estavam corpos com os olhos muito abertos, parecendo congelados.
-Dean! E se encontrámos o corpo da índia? Pergunta Cindy, apontando em especial para o corpo de uma rapariga morena.
Sam pega na sua lanterna e começa a bater com ela no chão, tentando partir a camada de gelo que cobriam os corpos.
- Eles estão intactos! Exclama surpresa, Cindy.
Sam continuava a tentar, mas sem sucesso, até que grunhe de dor ao se ferir na mão, soltando a lanterna e tentando estancar o sangue que caía no chão da câmara.
Dean foi substituir Sam e Cindy ajudou enquanto Sam, com a mão ilesa, segurava a mão com que se tinha ferido.
Allison aproximou-se de Sam. O sangue dele caía agora em gotas para o chão, enquanto que Allison tirava um lenço da sua mochila, dando-o a Sam, para ajudar a estancar o sangue.
Dean e Cindy pararam cansadíssimos: o gelo não se tinha movido um milímetro. Até que se ouve um barulho de algo a rachar e no chão da câmara, abriam-se agora fendas.
Os quatro saem para fora da câmara a correr, porque por baixo estava água que saía agora, como que numa corrente, empurrando os corpos lá para fora.
Antes que fizessem alguma coisa, os corpos deterioraram-se a uma velocidade incrível, até que ficaram só em esqueleto.
Depois disso, ouve-se um barulho ensurdecedor de fundo, e os quatro caem num buraco que surge aos pés deles.
Estavam agora numa espécie de covil enorme, cheia de areia e rochas.
- Mas como foi que isto tudo aconteceu? Questionava-se Allison.
- Como os corpos se encontravam congelados e ao deixarem de o estar, e por já estarem mortos há muitos anos, o gelo deixou de os preservar e
Allison olhava para Sam e para a sua mão ferida, como se achasse a explicação duvidosa e viraram todos a cara para um lugar específico, onde se ouvia um barulho sibilante, ouvindo-se cada vez mais alto: cobras dos mais diversos tamanhos e feitios estavam aos seus pés e mais esqueletos estavam espalhados por ali.
O som parecia agora vir de todos os lados, até que tarde de mais, Dean olha para cima e vê uma cobra vermelha, mesmo por cima do seu ombro, picando-o.
Allison e Cindy reagem automaticamente, amparando Dean, que com a dor se dobrava.
- Agora já sabemos porque ninguém conseguiu dar com a câmara, ou conseguiam, mas acabavam sempre por cair nesta armadilha e morriam- disse Allison.
Allison e Sam pegam nas armas e atiram à cobra que cai no chão, inanimada. Cindy amparava Dean que gemia agora muito alto: - Bolas! Uma falsa cobra - coral venenosa. Temos que lhe tirar o veneno, mana!
Sam, furioso, incendeia um pau que se encontrava no chão e atira-o às outras cobras, que se afastam para longe.
- Temos que sair daqui Dean estava a começar a ficar febril, enquanto Cindy se virava para Sam e lhe pedia o canivete.
Sam deu-lhe o canivete e Cindy golpeou o ombro de Dean, mesmo no ponto exacto onde se viam as marcas dos dentes da cobra, com uma rapidez precisa. Depois disso, começou a chupar o sangue dele ao mesmo tempo que o cuspia, repetindo o procedimento vezes sem conta, enquanto Allison lhe colocava um lenço à volta do ombro, apertando-o, para se evitar que o veneno passasse à circulação sanguínea.
O ombro estava agora a ficar com tons de amarelo e ligeiramente inchado.
Sam ajudou Dean a levantar-se, depois do tratamento delas e foi sendo amparado por Sam e Cindy, atrás de Allison, que tentava encontrar uma saída.
- Temos que encontrar gelo para lhe pôr no ombro disse Cindy.
Allison guia-os por um caminho tortuoso, andando cerca de 10 minutos até surgir uma saída para um local que eles não conheciam: à frente deles surgiam casinhas, e uma espécie de cidade fantasma.
Allison, à frente, e os outros três seguindo-a, com Dean, já inconsciente, apressam-se até lhes aparecer à frente um índio que se coloca no caminho deles.
-Desculpe, pode ajudar-nos
O homem nada diz e limita-se a olhar:
- Por favor! É urgente! Implora Sam.
Uma mulher índia surge por detrás do homem que só se limitava a olhar para eles e diz-lhes: - Por aqui!
A mulher condu-los a uma divisão e deitam Dean no chão, que não reagia a nada, tapando-o com um cobertor e trazendo gelo e ervas esmagadas num recipiente, que rapidamente colocam nas feridas da cobra, enquanto o gelo era colocado sob o inchaço.
-Por favor, deixem-me ajudar! Pediu Cindy, ao mesmo tempo que uma segunda índia surgia por detrás.
Cindy disse que percebia de feridas provocadas por cobras e que podia ajudar, parecendo muito aflita.
Uma terceira índia surge por detrás, empurrando Sam e Allison lá para fora, que assistiam Cindy e as índias a tratar de Dean.
Allison aproxima-se de Sam e tira-lhe o lenço da mão, analisando-lhe a ferida. Já não tens nada!
Sam olha muito para ela com uma expressão indecifrável.
- Há quanto tempo sabes? E mexe a mão.
- Sei o quê?
- Allie, eu vi a forma como olhaste para o meu sangue.
Allison encolhe os ombros. For a while!
Antes que Sam lhe pudesse dizer alguma coisa, um fantasma de um rapaz muito jovem surge-lhes à frente.
- Por favor, diga-nos onde foi assassinado e Sam apontava para o fantasma ao índio mais velho, que os leva imediatamente a um poço sem água.
O fantasma do rapaz índio aproxima-se deles a passos largos.
Sam e Allison apressam-se e começam a deitar sal para dentro do poço, pegando-lhe fogo de seguida.
Enquanto o poço emite lume, o fantasma índio, cheio de raiva, avançava para eles, até que pára e se vê o seu próprio corpo a pegar fogo, extinguindo-se depois como num raio de luz.
- Eu não sei como vocês fizeram isto, mas resultou. Devo reconhecer que os americanos afinal não são tão inúteis quanto isso! Falou o índio pela primeira vez.
- Só são vocês? Perguntou-lhe Sam
- 7 Pessoas
- Não eram 16? Perguntou Allison
- Todos mortos. Vocês ajudaram-nos a quebrar a maldição! Há anos que tentámos, mas era necessário encontrar o corpo da rapariga e nunca conseguimos encontrar
- Não se preocupe! Isso também já foi resolvido! Apaziguou-o Sam.
Quando Sam, Allison e o índio regressam para ver Dean, encontraram-no adormecido com Cindy a dormir apoiada no seu peito.
Uma das índias aproxima-se deles e diz-lhes: - Vocês os quatro irão trazer novos dias, novas esperanças - e a índia entrega dois fios a Sam e dois a Allison são para vocês os quatro. É um amuleto que protege contra maldições, mau-olhado, má sorte! Usem-no bem e quando quiserem, eles irão ajudar-vos a encontrar o caminho.
Allison põe o fio à volta do seu pescoço e ambos agradecem à índia.

Estavam todos de volta ao hotel, com Dean ainda dorido, mas com aquele tom brincalhão e bem-disposto já de volta.
Cindy estava com ele lá em baixo na esplanada. Allison desconfiou que a irmã estava apaixonada por Dean, O modo como ficou quando ele se tinha ferido pela picada da cobra fê-la lembrar-se de como quando Matthew morreu e pareceu á irmã que ela não gostaria de passar pelo mesmo por uma pessoa por quem parecia começar a afeiçoar-se verdadeiramente.
Allison estava no seu quarto e pega na guitarra, deitando-se na cama, tocando a música preferida da sua banda. Fora ela que a criara e Johnny costumava elogiar a sua criatividade vezes sem conta.

- Então, Dean, pronto para outra? Pergunta Cindy.
- Nah! Não nestes tempos tão próximos. Dean não se cansava de olhar para Cindy, enquanto tomava a sua bebida com ela na esplanada e Cindy lhe retribuía o olhar, sorridente.
Dean pega na mão dela e de repente, beija-a, não conseguindo esperar mais tempo para estar com aquela mulher nos braços.
Cindy corresponde ao beijo, matando saudades de ser acarinhada, beijada e de ter um amor correspondido.

Sam estava no portátil no Google onde tinha acabado de escrever: Allison Irvine. Escolhe a opção Pesquisar até lhe aparecer muitos links. No entanto, o nome que lhe surge mais vezes é Dragons Lair e decide carregar no 1º endereço que lhe aparece.
Ao abrir a página vê fotos de concertos, de fãs a pedir autógrafos a um conjunto de 5 pessoas, que só podiam fazer parte de uma banda. A banda era constituída por 4 homens e uma rapariga loura. A rapariga estava muito sorridente, feliz, parecendo no seu mundo.
Sam assistiu a vídeos de concertos e a histórias e noticias entre ela e o vocalista. A rapariga tocava excepcionalmente bem. Era considerada a alma da banda e todos os fãs adoraram saber que ela namorava com John, o vocalista. A banda teve sucesso durante dois anos, não conseguindo, no entanto, ter a fama esperada nos EUA. No entanto, eram vendidos milhares e milhares de discos no continente europeu e australiano.
Dois anos depois, no entanto, tudo pareceu acabar e a banda desfez-se depois do vocalista ter começado a proceder de maneira diferente, sendo violento com os fãs, exibicionista, tendo expulso a própria namorada da banda. Ninguém sabia o motivo, mas teorias não faltavam: que John se tinha apaixonado por outra mulher ou que ela se tinha apaixonado por outro homem e casos mais graves, envolvendo drogas, possessão de armas de fogo, não se tendo tido depois disso, mais notícias deste casal desfeito.
Sam abre as fotos da rapariga, e Allison surge nas primeiras feliz e lindíssima, com um estilo rebelde, típico de uma guitarrista e depois a esquivar-se dos fotógrafos, quando a banda se dissolveu, ostentando aqui um ar completamente abatido.
Sam tinha descoberto a origem daquela tatuagem, que Allison tinha nas costas e o motivo de ela proceder como procedia de cada vez que era apanhada a tocar guitarra.

Alguém bate à porta, Allison vai abrir:
- Entra!
Sam entra no quarto e vê que Allison tinha estado a tocar guitarra, que ela coloca de lado quando o vê.
- Não pares por causa de mim.
Allison faz um sorrisinho tristonho e diz: - Também já estava com dores de cabeça.
- Tocas muito bem!
- Thanks Allison faz um sorriso embaraçado.
Sam aproxima-se dela, sentando-se numa das camas.
- A tua tatuagem é uau!
- Yeah! Se soubesse não a tinha feito! tou arrependida Allison olhava para o chão.
-Não devias. Tem a ver com a tua paixão! O teu sonho. Para não falar que ficas sexy com essa tatuagem!
Allison dá uma risada e passado alguns segundos depois, encara Sam e pergunta: - Qual sonho? Qual paixão?
- Eu sei da tua banda.
- Foste investigar, foi? Allison parecia querer chorar a qualquer momento e virou as costas para Sam, encostando a testa ao vidro da janela.
Sam aproxima-se por detrás, pondo uma mão na cintura dela e diz: - Eu sou uma caixa de segredos. Somos a caixa de segredos um do outro.
Allison volta-se para trás e olha-o nos olhos: - Ya! Seems like it!
Sam e Allison encostam a testa de ambos uma à outra e devagar, como que a descobrirem-se e Sam ainda com a mão na cintura dela, beija-a nos olhos, no nariz, roçando-os um no outro e depois nos lábios, primeiro num beijo explorador, depois completamente libertos.

comentem smile


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awee optimo episodio sem duvida alguma tens mesmo jeito pa coisa tas atenta a tantos promenores muitos parabens e finalmente la se beijaram biggrinbiggrin Keep up aww

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Fábio wrote:

awee optimo episodio sem duvida alguma tens mesmo jeito pa coisa tas atenta a tantos promenores muitos parabens e finalmente la se beijaram biggrinbiggrin Keep up aww




obrigada, fábio awwawwaww


Vou postar o episodio 9


Episódio 9


- Descobri um novo caso para nós! Encontravam-se todos sentados numa esplanada, com Dean a consultar o portátil Este parece intrigante.
- Porquê? Que tem ele? Perguntou Cindy.
-É na universidade de Massachusetts, em Salem.
- Wow! Universidade? A de Salem? Perguntou Allison.
- Que tem? Perguntou Sam.
- I mean: essa universidade já tem reputação desde há anos. O pessoal acredita mesmo que nessa universidade se pratica a bruxaria! Tipo, o filme Bruxas de Salem
- Com a Winona Ryder! Eu vi esse filme! Awesome! interrompea Dean.
- Bem, mas esse filme foi forte! E o final blergh Allison faz uma expressão enjoada! Enfim mostrou a mentalidade da época mas o que é certo é que se acredita que nessa universidade - que tem de ano para ano cada vez menos alunos existem mesmo bruxas, devido às mortes e aos desaparecimentos para não falar que
- O quê? Pergunta Sam.
- Diz aqui Dean aponta para o portátil que são encontrados corpos dos alunos desaparecidos, em caixotes do lixo, sem coração nem rins.
- E como vamos entrar lá? Pergunta Cindy.
Todos olham uns para os outros e Dean acaba por dizer: - Bem, parece que vou ter de pedir uns favores a um amigo meu!
- Que estás a pensar, Dean? Pergunta Sam a olhar para o irmão, a ver que ideias ele iria ter agora.
- Bem, e se nos fizéssemos passar por alunos?
-O quê? Cindy parecia relutante.
Sam diz a seguir para o irmão. Curso nocturno?
- Ai, eu passar por aluna! Sou muito convincente, não haja dúvida! Exclama Allison.
- tás parva? És a mais nova. Vestes uma roupa mais rebelde. Tens cara de rebelde. Ou uma roupa à hippie! Ninguém vai topar nada disse Cindy.
- Tenho uma ideia! Exclama Dean. E se eu me vestisse à rockeiro? Com um casaco de cabedal. Até posso falsificar tatuagens! Eh! Eh! Isto vai ser interessante! E tu aponta para Cindy és a minha hot chick Cindy sorri para Dean, que lhe pisca o olho.
-Ok! A questão é: que curso vamos tirar? Allison faz o sinal de aspas com dois dedos das mãos.
- Hããã Direito? Responde Dean.
- Deann!! Sam não parecia ter ficado muito entusiasmado.
- Que foi? Como tu já estudaste direito, no caso de alguma pessoa te fazer uma pergunta, tu respondes e o disfarce resulta melhor. Eh! Eh!
- Estudaste direito? Pergunta Allison, parecendo impressionada, olhando muito para Sam,
- YA! Sam baixou a cabeça, parecendo incomodado.
- Uau! Allison exclamou com um sorriso muito aberto.
Sam levantou a cabeça, olhando para Allison nos olhos, parecendo contente com a sua reacção.
- Muito bem! Está decidido! Dean salta de um pulo e depois diz: - Agora só nos falta mesmo a ajuda desse meu amigo e a roupa e mais uns adereços e voilá, somos caloiros. Eh! Eh!

- Existem as sociedades por quotas, anónimas e as de nome colectivo
A porta da sala de aula abre-se, deixando entrar às 18h30, duas pessoas: uma rapariga e um rapaz. Todos olham para trás para ver quem eram os novos alunos: o rapaz era alto, louro, com umas calças de ganga rotas nos joelhos e uma t-shirt preta dos Filter, e uma tatuagem do que parecia ser um carro preto no braço esquerdo. A rapariga, essa, vestia uma bonita camisa branca e uma saia comprida preta, sentando-se ambos ao lado um do outro.
- Cof! Cof! A professora pigarreou e continuou a dar a aula, ainda havendo alguns alunos a lançar olhadelas interessadas para os novos alunos.
Às 19h15, a porta abre-se novamente na disciplina Direito Empresarial, deixando entrar desta vez, um rapaz ainda mais alto que o primeiro, vestido de fato e gravata, seguido de uma rapariga loura, completamente o oposto com umas calças de ganga azuis escuras e uma t-shirt preta, com o desenho de uma guitarra e com uma sombra azul muito leve nos olhos ao mesmo tempo que mastigava uma pastilha elástica.
Ambos também se sentam um ao lado do outro, parecendo, no entanto, mais reservados que o primeiro casal e um pouco atrapalhados, uma vez que o mais alto deixava constantemente cair coisas para o chão.
Desta vez, as raparigas já cochichavam entre si, dando risadinhas e olhando de soslaio para Sam e Dean. Os rapazes da turma limitavam-se a lançar olhares curiosos para Cindy e Allison.
A professora caiu num silêncio esperando que a confusão passasse e algum tempo depois continuou a dar a aula como se nada tivesse acontecido.
Allison ia fazendo balões com a pastilha ao mesmo tempo que olhava entediada para a professora e Dean já adormecia a sono solto no ombro de Cindy.
A professora ia lançando olhares furtivos e reprovadores para ambos, mas nada comentou.
Algum tempo depois, no entanto, a professora vira-se para Allison e já farta de a ver a fazer balõezinhos, pergunta-lhe:
- Tu, como te chamas?
- Lucy.
- Muito bem, Lucy. O que é uma sociedade anónima?
- Hããã - Sam pareceu baixar-se para trás para ajeitar o sapato, estando a sua face muito perto dos ouvidos de Allison, e a sua cara tapada pelo ombro dela.
-Hããã uma sociedade anónima, Hããã é uma sociedade com denominação particular em que se entra com 50 000 dólares no negócio, como capital mínimo, sendo no geral grandes empresas devido ao elevado capital.
A professora pareceu ficar satisfeita e Sam tornou a assumir a posição anterior, agora levemente vermelho.
Desta vez, a professora vira-se para Dean: - E tu, como te chamas?
Mas Dean estava ferrado. Os alunos só se riam e Cindy deu uma cotovelada a Dean para ele acordar.
- Hããã? Que foi? Onde estão as chaves do carro?
Desta vez, a turma desmancha-se a rir e a situação é salva pelo toque de que a aula tinha acabado, deixando a professora muito séria, como quem dizia que não estava a ver a graça da questão
Saem todos de catadupa cá para fora e os dois casais juntam-se no corredor, mostrando estar a apresentar-se pela primeira vez.
Um rapaz e uma rapariga aproximam-se deles e pergunta o rapaz:
- Vocês são novos por aqui?
- Somos sim responde Cindy. E tu? Há quanto tempo estás aqui?
- Há menos de um ano e esta é a minha namorada aponta para a rapariga. E vocês são casados? Aponta para Dean e Cindy.
Estes, de repente, parecendo embaraçados, respondem: - Yap! Eu sou o James e ela é a Lisa. Somos os Sampson. O louro respondeu com um sorriso.
- E vocês? Dirige-se a rapariga a Allison e a Sam.
- Eu sou o Brian e ele é a minha namorada, Lucy e Sam passa um braço por cima dos ombros dela.
Os quatro acompanharam Diana e Oliver que lhes mostraram todos os cantos da Universidade: havia três blocos principais, que estavam divididos por cursos. O primeiro bloco era dedicado às artes; o segundo ao desporto e o terceiro aos restantes, que era onde estava incluído o de Direito.
Oliver e Diana estavam num quarto alugado, a dois blocos dos quartos que eles tinham conseguido encontrar.
- Ok! Estavam todos os quatro na cozinha do apartamento livre, a discutir o caso que tinham em mãos. Então, estas mortes começaram quando? Perguntou Cindy.
- Há cerca de um ano disse Sam. A última morte foi há três semanas a um rapaz e a uma rapariga.
- E faltavam-lhes os rins e o coração? Perguntou Cindy novamente.
- Yap!
- Rituais satânicos! Allison dá uma opinião.
- Seitas religiosas? Sam tenta outra hipótese.
- Ou mesmo bruxaria! Dean diz o que eles já tinham abordado.
- O Oliver e a Diana estão cá há menos de um ano. Eles devem saber de alguma coisa suspeita. A gente amanhã pergunta-lhes. Eu é que vou para a cama. Estou feita num oito Cindy levanta-se, dá um beijo a Dean, que fica a olhar muito para ela e dirige-se para a divisão ao lado esquerdo da cozinha.
Allison segue a irmã depois de ter dado um beijo a Sam e se ter despedido de Dean que vão ambos para o quarto deles.

Na manhã seguinte, Allison deixa um bilhete na mesa da cozinha, com o seguinte recado: Fui ver as vistas. Volto Já.
Cindy foi quem leu o recado e furiosa grita: - Eu não acredito que ela possa ter feito isto. Ela é parva ou quê?
Dean estava a fazer um café e disse-lhe: - Calma! Ela sabe desenrascar-se.
- Quando ela desapareceu no Maine, ela
- Que foi? Que fez a Allie? Sam surgia na cozinha, a olhar para o recado que Allison tinha deixado.
Sam leu o recado e disse: - Eu vou procurá-la. Já venho e antes que alguém pudesse fazer ou dizer alguma coisa, Sam sai porta fora, ainda a vestir o casaco.
Cindy, parecendo nervosa, dirige-se ao quarto, seguida e Dean que lhe surge por detrás, rodeando-lhe a cintura, fazendo-a voltar-se para si, beijando-a.
Cindy solta-se nos braços dele e quando dá por si estão na cama dela, ele acariciando-a e tocando-a enquanto ela o beija, já desejando ambos aquele momento há muito tempo.

Sam dirige-se à universidade e tenta procurar Allison no bloco 1. Algo lhe dizia que ela iria àquele bloco como uma abelha a uma flor. Bingo! Allison estava rodeada por um grupo de sete rapazes e três raparigas que lhe pareciam pedir autógrafos.
Allison parecia contente com a recepção que lhe estavam a dar, mas Sam não conseguia ouvir o que diziam.
Quando se aproximou do bloco, algo lhe dizia para não se aproximar demais. Afinal de contas, Allison tinha saído da banda por ter terminado a sua relação com o namorado e se a vissem com outro homem, ficariam a olhar muito e Sam gostava de passar despercebido,
Assim, deixou-se ficar para trás sentado num banco lá fora enquanto esperava por ela.
Passados alguns minutos, Allison apercebe-se que está a ser observada e despede-se toda contente daquele grupo de 10 pessoas, que entusiasmadas, sorriem para ela.
Allison aproxima-se de Sam e diz-lhe: - Que se passa? Tavas à minha espera?
- A Cindy! Ficou muito nervosa, desde aquilo em Maine - e Sam calou-se porque ainda se lembravam ambos do falso Sam e automaticamente a Allison veio-lhe à memória o segredo dele.
O grupo dos 10 novos amigos de Allison olhavam para ela pelo vidro e apontavam para Sam. Allison pareceu reparar e foram-se embora até ao apartamento. A meio do caminho, Sam fê-la parar e disse: - Allie, sê sincera comigo pararam ambos no passeio, parecendo a ela que Sam estava muito nervoso. Tu Tens Hããã medo de mim?
Allison arqueia as sobrancelhas: - Hããã?
- Eu enojo-te?
- Sam tás bom da cabecinha?
- Allie
- Sam, lá por seres diferente, isso não significa nada.
- Acho que significa, Allie. Significa que me possa tornar em algo diferente, em algo mais em algo em que eu não me queira tornar e que afaste todos de mim.
- Dont worry! Desde que nos tenhas a nós para te massacrar o juízo, estás bem - Allison dá-lhe uma festa no nariz e dirige-se ao apartamento, entrando na cozinha.
Ao entrar no seu quarto, estaca, com Sam atrás dela, que pela sua reacção vai ver o que se passa: Dean e Cindy estavam a dormir entrelaçados um no outro, entre pernas e lençóis, ela com a cabeça apoiada no peito dele e Dean com um braço no ombro dela, com a sua cabeça encostada à de Cindy.
Allison fecha a porta do quarto e na cozinha com Sam, comenta: - Ya! A minha maninha esteve muito preocupada comigo. Vê-se! E ri-se durante muito tempo, pegando numa caneca de café e começando a bebê-la.
Sam aproxima-se de Allison, tirou-lhe a caneca da mão e beijou-a, pondo-lhe as mãos nas suas coxas, fazendo-a subir para o seu colo e transportando-a depois para o quarto deles, onde a deitou na sua cama, com carinho, beijando-lhe agora o pescoço ao mesmo tempo que se ajudavam mutuamente a tirar a roupa, devagar, explorando-se, acariciando-se e unindo-se naquele momento de calor.

Cindy acorda de repente e olha ensonada para todos os lados: Dean ainda dormia. Lembrando-se da irmã, levanta-se, veste o roupão e dirige-se á cozinha, procurando por ela e depois no quarto deles onde encontrou a irmã e Sam, ambos a dormir abraçados um ao outro.
Esboçando um sorriso, Cindy apressa-se a ir tomar um duche para mais um dia que prometia ser longo.

- Bom dia! Allison diz para Sam quando ele acorda. Parecendo ter estado a observá-lo enquanto ele dormia.
- Estavas a observar-me?
Allison ri-se para ele e acena afirmativamente com a cabeça, num sorriso maroto: - Adoro ver-te a dormir! Diz, abanando os ombros, sorrindo ainda mais.
Ainda a rir, Allison levanta-se, mas Sam apanha-a por detrás, impedindo que ela se levantasse e beija-a no ombro e no lugar onde tinha a tatuagem, abraçando-a.

-Bem, nós sabemos de algumas coisas, mas nunca as vimos com os nossos próprios olhos os quatro encontravam-se no apartamento de Oliver e Diana a fazer-lhes algumas perguntas.
- Que coisas? Pergunta Dean.
- Bem, já tivemos dois diferentes directores da Universidade desde que aqui chegámos e já antes disso ouve mais dois. Diz-se que o director original saiu um dia apavorado e jurou nunca mais voltar. As suas palavras exactas foram: Vou-me embora deste inferno. Universidade de um raio! E não disse mais nada, mas todos os directores que lhe seguiram não pareceram discordar dele e quando nós mal sabíamos, já eles tinham fugido daqui - informou Diana.
- E nunca se soube o porquê? Perguntou Cindy.
- Bem desta vez foi Oliver que falou o 3º director nós já estávamos cá nesta altura disse-nos como que num desabafo as seguintes palavras: Devo estar louco; só pode, devo estar louco e bufava de desespero e tremia muito nas aulas, às vezes não nos encarava e falava muito alto como se quisesse desabafar um som qualquer não sei do quê!
- Vocês nunca ouviram nem viram nada? Ninguém que parecesse suspeito? Perguntou Sam.
- Bem começou Diana havia uma rapariga que se vestia quase sempre de preto
- Pfff! Isso não quer dizer nada! Bufou Allison.
- Claro que não! Apoiou Oliver mas não era pela vestimenta mas sim pelo modo como se comportava: andava sempre sozinha pelos corredores! Todos lhe chamávamos a pirolitos, porque falava sozinha e muito alto.
- Tal como o director notou Sam.
Oliver e Diana trocam olhares e disseram: - Vendo por esse prisma, sim. O comportamento de ambos era idêntico!
- E onde está agora esse rapariga?
- Morreu! Foi uma das mortes no inicio deste ano.
- E os outros três directores anteriores? Sabe-se alguma coisa deles? Perguntou Dean.
- Sim! Respondeu Diana, - o primeiro suicidou-se há dois anos, mal saiu daqui. O outro está na prisão, por assassínio e o 3º está maluco
- Uau! Mas que raio?! Estranhou Allison.
- Pois! Tanto Oliver como Diana pareciam também atónitos.

Quando saíram cá para fora, ficaram por momentos todos em silêncio, até que Cindy acaba por dizer:
-Acho que sei com o que estamos a lidar!
- O quê? Pergunta-lhe Dean.
- Não te lembras, Allie, há cerca de 7 anos um dos nossos primeiros casos depois de
Allison tenta recordar-se até que parece tê-lo conseguido, engolindo em seco e parecendo receosa, baixando a cabeça e bufando de irritação, frustrada.
- Mas o que é? É assim tão mau? Pergunta Dean.
- Bem, nós não o conseguimos matar. Aliás, nem se sabe como se mata uma criatura destas, mas ela funciona com o medo disse Cindy.
- ?? Interrogaram-se os dois irmãos.
- A criatura aparece-nos e toma a forma daquilo ou de quem mais receamos. Na última vez que deparamos com essa coisa ela limitou-se a deixar aquela zona. Desapareceu e nunca mais ouvimos caso semelhante. Elas são derrotadas quando conseguimos enfrentar o nosso medo. Caso contrário, ela ataca-nos e lá se vai o coração e rins. Pode ser chamada de boogyman se assim o quiserem. Bicho papão. Boo!!!
Os quatro caíram num silêncio súbito, imaginando terem com que se deparar com o pior medo de cada um.
- Já sei o que vou fazer, quando vir um pode ser que resulte Allison, para descomprimir o ambiente disse: - dizemos assim ridiculus e puff ele dissolve-se numa aranha sem pernas ou no Snape com chapéu à avozinha não se esqueçam, meninos ridiculus. E lembrem-se sempre de uma coisa engraçada E Allison entra no Impala, seguido dos outros que se riam, bem-dispostos, partindo para a Universidade.
- Eh, pá! tou aflitinho! Vou à WC. Vão andando. Eu já lá vou ter - disse Dean.
Dean dirige-se à casa de banho da universidade e quando acaba de lavar as mãos, Sam está lá encostado a uma porta de frente para ele, com a cabeça baixa e de braços cruzados.
Dean viu Sam com as raparigas. Podia ele ter voltado atrás?
Sam mantém-se de cabeça baixa, até que Dean se aproxima dele e Sam ergue finalmente os olhos.
Os olhos de Sam estavam negros. Dean pensou que o irmão estaria novamente possuído por um demónio, mas também sabia que eles estavam agora protegidos.
- Não fiques assim, Dean! Que estavas tu à espera! Consegui matar a Lilith! Logo, quem tomaria o lugar dela, se não eu? E Sam faz um sorrisinho.

Cindy olha constantemente para o relógio; estavam ela, Sam e Allison no café da universidade a ler livros, com o intuito de encontrarem alguma informação sobre a criatura.
Alguns rapazes aproximaram-se de Allison. Eram os mesmos que ela tinha conhecido no bloco 1 e eles puxaram-na para uma mesa onde lhe passaram uma guitarra para as mãos.
Dizendo que voltava já, Allison seguiu-os e Sam e Cindy iam ouvindo o som que ela deixava sair da guitarra. Quatro rapazes acompanhavam-na com outras guitarras enquanto os outros cantavam e acompanhavam o ritmo.
10 Minutos depois, Sam e Cindy abandonaram a mesa e dirigem-se para o interior da universidade, deixando a irmã contente naquele seu mundo.
Sam e Cindy acharam estranho Dean ainda não ter voltado. Dirigiram-se à casa de banho. Dean não estava lá, até que chagaram ao apartamento e o encontraram.
Dean estava inconsciente no chão da cozinha. Cindy aproximou-se dele, abanando-o, aflita, chorando em desespero.
Sam aproximou-se também do irmão, com os olhos muito abertos, chorando também até que Dean se mexe num estremecimento e abre os olhos.
Cindy grita aterrorizada e salta para trás. Dean levanta-se, olhando para eles, Cindy a chorar no peito de Sam e este a olhar para o irmão com uma expressão quase de conformado.
Dean, com os seus olhos pretos, acabou por dizer: - Não vão poder fazer nada, Sam. Este vai ser mesmo o meu destino.
Sam chorava agora e Cindy não conseguia olhar para Dean, acabando por dizer algum tempo depois:
- Vai-te embora, criatura de um raio! Desaparece! Não temos medo de nada! E Cindy encara-o de frente, tão corajosa, que até surpreendeu Sam.
A criatura, com a forma de Dean desapareceu pouco depois.
Cindy começou a chorar outra vez enquanto que a porta da cozinha se abria e Dean, o verdadeiro Dean entrava. Cindy correu para os braços dele, ainda a chorar.
Dean abraçou-a, apertando-a no seu peito, Imaginando o que se tinha passado. Olhou depois para Sam, que tentava secar as lágrimas, trocando olhares entre si. Sem nada dizer, Sam saiu do apartamento, deixando o irmão acalmar Cindy, enquanto Allison, e a dirigir-se para onde eles estavam e parecendo preocupada, o viu, abraçando-o e iluminando-o com o seu sorriso.



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fixe o episodio biggrin mais uma vez altamente as referencias e cenas k vais buscar mal comexei a ler akilo do Salem lembrei me logo do filme e tu logo de seguida puff mencionas o filme ahahah biggrin episodio muy caliente XD Continua... aww

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Obrigada, fábio pelo comentarioawwawwaww

Episodio 10

Josh conduzia a carrinha da prisão Fortsville a caminho de Lafayette, Indiana, onde se situava a sede, transportando uma reclusa que tinha vindo transferida da prisão de Bloomington.
Quando Josh estacionou e se dirigiu para a porta traseira para fazer sair a prisioneira, sentiu uma dor na face, vendo tudo escuro.

No dia seguinte

Em Linton, 4 pessoas, dois rapazes e duas raparigas saiam de um cinema, com as pipocas ainda na mão, a rir e a comentar o filme que tinham acabado de ver.
- Que filme mais parvo! A tipa tinha um extraterrestre atrás de si e atira-lhe com cimento em cima? Dean bufava pasmo.
Allison, Cindy e Sam riam-se às gargalhadas. Não foi assim tão mau! Eu acho que teve umas cenas bem cómicas. Cindy ria-se bem-disposta, encaminhando-se agora os quatro para o parque de estacionamento onde um Impala e um Jipe se encontravam estacionados.
Estavam os quatro hospedados numa pequena pousada ali perto, com uma decoração muito simples, mas ao mesmo tempo amorosa.
Ao longe, uma mulher observava-os, com um olhar expectante e triunfante.
A mesma mulher esperou durante horas no mesmo sítio, até que viu a morena a sair sozinha em direcção a um café. A mulher seguiu-a e quando a morena se dirigia para a pousada, ela aborda-a.
- Bom dia, sabe indicar-me onde fica o instituto das artes?
- Não, peço imensa desculpa!
- Não faz mal, obrigada na mesma a mulher afasta-se, agora com uma carteira na mão que não lhe pertencia. Vasculhou o interior: Cindy Irvine. Só podia ser a irmã da outra.
A mulher tinha tudo preparado e já sabia o que havia de fazer a seguir.

- Mana, não viste a minha carteira? Não a encontro em lado nenhum Cindy estava aflita e não parava de andar de um lado para o outro, a vasculhar pela carteira.
- Calma! Allison ajudou-a a procurar por uns momentos!
- E agora? Tinha lá tudo: todos os meus documentos - Cindy passava com a mão pelos cabelos em desespero: - Vou lá abaixo já volto.
- Queres que vá contigo?
- Não é preciso Vou ver se a deixei cair em algum lado.
Quando Cindy abre a porta do quarto, é empurrada para o chão e ferida na cabeça por uma arma empunhada por uma mulher que Allison já tinha visto e conhecia muito bem. Atrás dela, vinha um homem muito corpulento e com cara de poucos amigos, que fechou a porta do quarto delas à chave, ficando depois de sentinela sem se mexer, revelando segundos depois, olhos pretos.
As irmãs deram um pulo: um demónio.
- Olá, lourinha! Como estás?
Allison olhava furiosa para Bella, não suportando ouvir aquele seu sotaque britânico irritante.
- Como chegaste aqui, sua
- Wow! Calma aí, não vais querer que aqui o meu amigo te dê a ti ou à tua irmã uma coça, pois não?
Allison ajudava a irmã a levantar-se que sangrava abundantemente da cabeça, devido á pancada que Bella lhe tinha dado.
- Onde está?
- Onde está o quê? Allison tentava fazer tempo.
- Não te faças de espertinha, senão para além de ser na cabeça, firo a tua irmã noutras partes do corpo!
- Eu dei-a ao Sam e ao Dean
- Espero bem que não tenhas feito isso!
- A arma não te pertence!
Bella recua para trás, apontando a arma às irmãs, à entrada, na porta.
- Algo me diz que aqui o meu amigo está ansioso por vos deitar as mãos em cima.

Sam e Dean tinham combinado ir almoçar com as raparigas, por isso dirigiram-se para o restaurante da pousada.
Elas ainda não tinham chegado, por isso os irmãos reservaram uma mesa e encomendaram almoço para os quatro.
No entanto, trinta minutos depois, com os pratos já na mesa, as raparigas continuavam a não aparecer.
Dean só olhava para o relógio e Sam olhava só para as escadas, esperando vê-las a qualquer momento.
- Eu vou ver o que se passa! Oferece-se Sam.
Sam sobe as escadas e bate na porta do quarto delas, mas nada. Continuou a bater durante alguns minutos, mas continuava a não haver sinal de vida naquele quarto.
Tentou abrir a porta, mas encontrava-se trancada.
- Então? - Dean surge por detrás do irmão, ansioso.
- Elas não estão aqui.
-Mas que raio! Vamos ver se elas levaram o carro!
Dean e Sam dirigem-se à entrada da pousada e procuram pelo Jipe delas.
O Jipe estava estacionado mesmo á frente do Impala.
- Não estou a compreender já nada disto! Vamos ver se elas têm a chave no carro. Se tiverem, é sinal que ainda estão perto Dean começa a encaminhar-se para o carro.
O Jipe estava fechado à chave, mas uma das janelas parecia estar entreaberta e o interior do Jipe estava de pantanas.
- Elas não costumam deixar isto assim - Dean e Sam trocam olhares.
Sam introduz o seu braço direito pelo espaço da janela e abre a porta do carro por dentro.
No chão estavam papéis, lenços e mais papéis.
Sam ia a apanhar um papel que parecia ser uma carta de um tal de Matthew.
Dean estava a olhar para tudo o que Sam lhe apontava, por cima do seu ombro e notou que a carta que Sam segurava entre as mãos era para Cindy.

Minha Cindy, estou a contar os dias para te ter novamente nos meus braços e te chamar de noiva, e cheirar o teu perfume.
Duas semanas para te ter. Beijos, minha caçadora preferida. E diz à minha futura cunhada que ela é a melhor guitarrista do mundo.
Adoro-te,
Matthew, 5 de Janeiro de 2007

Sam e Dean trocam olhares embaraçados. Dean ostentava uma expressão surpreendida.
Quando Sam se baixa para apanhar mais alguma coisa do chão, bate com a cabeça no tablier, onde uma espécie de cubículo parecia estar a mais e de ter sido construído ali, com o propósito de esconder algo.
O cubículo revelava uma caixa de madeira. Os irmãos olham para todos os lados, pensando que a qualquer momento podiam ser apanhados em falta por estarem a vasculhar onde não lhes pertencia, mas Sam abriu a caixa.
Dean e Sam pararam estáticos e aparvalhados.
Algum tempo depois, Sam guardou a caixa de madeira no bolso do casaco e os irmãos dirigem-se para a pousada, para o quarto delas, batendo à porta agora com mais força e tentando abri-la, mas nada se ouvia lá dentro.
Os dois irmãos dirigem-se, então, ao quarto deles, fechando a porta atrás de si, caindo num silêncio incomodativo.
Sam tira a caixa de madeira e abre-a com a colt lá dentro, completamente intacta e apenas com menos uma bala.
- Como é que Allie e a Cindy sabiam da colt? Perguntou Dean.
- Todos os caçadores sabem da colt, Dean. E pelo que sei, elas falam muito bem com o Bobby, podiam ter descoberto através dele.
- Mas a colt foi-nos tirada pela Bella. A questão é: como foi que da Bella, passou para elas?
- Achas que elas a tiraram à Bella?
- Para quê? Para que querem elas a colt, Sam. Não compreendo.
- Todos sabem da Lilith. Podiam querer proteger-se dela. E bem sabes que a Bella só a queria para proveito próprio.
- Acho isto tudo muito estranho. Afinal, também somos caçadores e ela foi-nos tirada a nós da última vez.
- Elas não tinham maneira de saber isso, Dean!
- Ya! Acho que tens razão! Mas que coincidência. A gente andava à procura dela e ela aqui com as raparigas
Mas Sam e Dean calam-se, porque ouvem uma porta a bater.
Sam e Dean saem para fora do quarto, de rompante, enquanto Allison sai do quarto delas, descendo as escadas a toda a velocidade, conseguindo os rapazes apanhá-la, somente à entrada da pousada.
Por momentos, ela olha muito para eles, parecendo muito nervosa, enquanto os irmãos se dirigem a ela.
- Allie! Onde estavas? Não nos ouviste bater à porta? Perguntou-lhe Sam, olhando muito para Allison, que olhava para todos os lados menos para eles.
-Hããã? Sim? Bateram? Não ouvi. Estava a tomar banho e a Cindy saiu foi comprar roupa numa loja que ela gostou muito - Allison falava apressada.
- Onde vais?
- Hããã vou ao Jipe buscar uma coisa! Allison estava a dirigir-se para a rua, enquanto Sam a segurava pelo braço e diz: - Nós vamos contigo!
- NÃO! Quero dizer Não é preciso eu sei o caminho, Ok?
-Allison, espera Dean pôs-se á frente dela, bloqueando-lhe o caminho.
- Mas que se passa com vocês? Deixem-me passar! Allison parecia agora em pânico, enquanto olhava para as escadas na direcção do quarto delas.
- Tás á procura da colt? Dean perguntou-lhe.
Allison olha muito para eles sem conseguir falar durante algum tempo, enquanto que, de repente, mete as mãos à cabeça e pergunta:
- Como descobriram?
- Fomos ao vosso Jipe saber se tinham a chave ou não na ignição e demos com ela por mero acaso respondeu Sam.
- Eu tenho que ter a colt AGORA! Onde é que a têm?
- Porquê? Pergunta Dean.
O telefone de Allison toca. Ela atende: -Despacha-te ou a tua irmã vai ganhar uma nova cor de olhos- Bella gritava, pelo que Sam e Dean conseguiram ouvir tudo.
Quando Allison desligou, Dean gritou furioso e apertou os braços de Allison:
- A Cindy?!
- Está ferida na cabeça mas - Dean grunhe de raiva. Ela vai ser morta se eu não levar a colt.
- Eu entro por ali adentro e espatifo a cara delaA Bella
- Não é só ela se fosse, até eu e a minha irmã conseguíamos lidar com ela. Mas trouxe um demónio.
- Grr! Dean grunhe outra vez.
- Tenho uma ideia! Diz Sam.

No quarto, toca o telefone insistentemente e Bella acaba por atender.
- Bella Talbolt? Nós somos da polícia de Indiana. Sabemos que está aí! E que tem uma refém. Se olhar pela janela, vai ver polícias e carros de polícia. Estamos á sua espera. Abra a porta do quarto e liberte a refém.
Bella fez um sinal com a cabeça, furiosa, para o demónio olhar pela janela.
Quando o demónio se aproxima da janela, cai no chão, a gemer de dores, com vapor e queimaduras no seu corpo.
Dean aparecia da janela do primeiro andar, cansado por ter escalado até lá, com um garrafa na mão que Bella sabia conter água benta e na outra mão, apontou para Bella com a sua arma, mandando Cindy deitar-se no chão, ao mesmo tempo que continuava a deitar água benta sobre o demónio que segundos depois, expeliu o típico fumo negro, que saiu pela janela do quarto, deixando o homem inconsciente no chão.
Bella também com a sua arma, apontava para Dean, mas antes que sucedesse mais alguma coisa, Sam entra pela porta da frente e aponta a sua arma também a Bella,
- Baixa a arma, antes que alguém se fira. Estão polícias lá em baixo, Bella Sam informa-a.
- Ya, right! O telefonema foi feito por vocês. E disfarçaram a voz com um lenço!
Estão naquele impasse durante uns minutos, quando Bella atira de repente para o candeeiro, deixando-os às escuras.
Sam, mais perto da porta, sabe que ela não pode sair por ali.
- Onde está ela? Perguntou Dean.
Sam, adoptando-se á luz, conseguiu distinguir um vulto aproximar-se de si com uma arma na mão.
- Dean, estás onde? E tu, Cindy?
- Eu estou com a Cindy. Onde se meteu essa ladra. Pela janela não saiu. Can i shoot her, Sam? Agora já não vai ser em público!
Sam, ainda mais perto da porta, conseguiu vê-la a aproximar-se dele e disparou, ouvindo-se um grito de dor.
Bella deixou cair a arma do chão; Sam abriu a porta, entrando claridade e Dean, com Cindy atrás, vê Bella, pegando-a pelo ombro são e leva-a lá fora, encostando a face dela a uma parede.
- Sua nunca mais nos vais tornar a perseguir, percebeste? E para que queres tu a colt? Perguntou Dean, pressionando-lhe agora o ombro ferido.
Bella geme de dor, não respondendo à pergunta.
Allison surge atrás deles, á porta do apartamento e ao ver a irmã e todos bem, suspira de alívio e diz:
- Vou telefonar á polícia!
Bella tenta soltar-se da força de Dean, mas não consegue e ele diz:
- Esta é pelo nos fizeste E com que companhias andas tu? Um demónio? What for?
- Eu tenho as minhas razões!
- Oh, yeah? Então essas tuas razões vão-te levar para a choça - Dean responde-lhe, furioso Assim ficamos mais descansados.
Dois polícias aproximam-se e Dean passa-lhes Bella para os braços, que lhes olha frustrada, sendo transportada a uma ambulância sempre na escolta dos dois polícias, aparecendo depois dois enfermeiros para levarem o homem, ainda inconsciente.

Allison aparece à porta do quarto deles, enquanto Sam e Dean arrumavam as malas para sair.
Parecia nervosa e só olhava para o chão.
Ao vê-la assim, Sam e Dean esperam que ela fale primeiro.
Allison acabou por desabafar: - Eu tirei a colt á Bella. Fui eu que lha tirei.
- Porquê? Pergunta Dean.
- Porque queria ser eu a tentar matar a Lilith.
- Allie, a Lilith não é pêra doce e ela quer matar-me a mim - interrompeu Sam.
- E depois o Bobby falou-me de vocês e de outros caçadores e eu lembrei-me de tudo o que eu e a minha irmã também já passamos e as pessoas que também perdemos e a nossa tarefa de manter a colt para nós acentuou-se ainda mais
- Porque não nos disseram que a tinham? Perguntou Sam.
- Não era para dizer! Só quando fosse preciso e na altura certa.
- Que estás a dizer? Sam estava de olhos fixos nela.
- A Ruby
Sam e Dean fazem um olhar que começavam a perceber tudo.
- Ela disse que quando chegasse a altura certa Era a ti que tinha que dar a colt e que tu na altura certa saberias o que fazer com ela e que só tu o poderias fazer - Allison fixava Sam, perturbada.
Sam olha para Allison, um olhar cheio de significado, ambos em silêncio.
Dean olhava para o irmão, percebendo imediatamente a causa do silêncio e emocionado, baixou a cabeça.
- Com que então vocês sabem tudo sobre nós! Perguntou Dean para mudar de assunto.
- O essencial Allison evitou, desta vez, o olhar de Sam, e fixava antes o olhar na colt Bem, acho que foi melhor assim. A vinda da Bella pôs tudo como devia estar e está agora nas mãos certas! - Allison tinha agora um sorriso nos lábios e depois disse-lhes, batendo as palmas: - Vá lá, despachem-se! O último a chegar ao carro é pateta! E saiu do quarto com uma gargalhada, deixando os irmãos com um sorriso bem-disposto na cara.



-- Edited by Saphira at 21:06, 2009-02-26

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fixe incluiste personagens ja nossas conhecidas como a Bella XD e a historia desenvolveu e tal la com a cena da colt e da Ruby vamos ver o que acontece agora... E o Sam descobriu aquela carta biggrin great Job aww

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obrigada, fabio pela tua simpatiaawwawwaww episodio 11 ja a seguir

Episodio 11

Thomas trabalhava naquele horrível cemitério há já 12 anos e sempre a fazer o mesmo tipo de trabalho e a lidar com a morte todos os dias só lhe acentuava a depressão.
Neste momento, encontrava-se a enterrar um jovem rapaz, com pouco mais de 35 anos, parecendo estar apenas a dormir, com os lábios muito vermelhos e ainda mais bonito de quando era vivo.
A juventude desperdiçada. Thomas abanou a cabeça, incrédulo. No entanto, e para compensar aquele seu emprego de treta, ia roubando o que podia dos corpos. O rapaz tinha um anel no dedo: servia.
Mais satisfeito, preparava-se para se ir embora, quando chegou perto do portão, ouviu um barulho esquisito.
Voltou-se para trás: um homem estava a olhar para ele de pé e parecia extremamente pálido.
Estava noite cerrada. Thomas não viu quem poderia ser, mas foi-se aproximando, cada vez mais, notando um monte de terra mesmo por detrás do homem, até que conseguiu ver do que se tratava.
O rapaz que tinha acabado de enterrar, pálido como um fantasma, estava de pé a olhar para ele, com dentes surpreendentemente afiados e os lábios muito vermelhos.
Thomas parou, sem pinga de sangue, até que o rapaz se aproximou dele e disse: - Esse anel que tens aí é meu o tom de voz era quente, como se estivesse apenas a convidá-lo para um chá.
Tirou-lhe o anel, e com a mão no pescoço de Thomas, atirou-o contra o portão, com uma força incrível, partindo-lhe as costelas.
Thomas não tinha mais com que se preocupar com o seu emprego, nem com o pouco que ganhava. Chegara a sua hora e ele próprio ia ser enterrado na fria terra do cemitério de white Plains em Nova Iorque.

Cindy conduzia o seu Jipe, seguido de um Impala enquanto ouvia, com um sorriso, a irmã estendida no banco de trás, a tocar Transylvannia dos Iron Maiden, na sua guitarra, passando depois para a música Strange World, cantando ao mesmo tempo:
stalks of light grow from the ground
When I cry there is no sound
All my feelings cannot be held
Im happy in my new strange world

Ao mesmo tempo, no Impala, Dean abanava a cabeça ao som de Deff Leppard Rock of Ages, enquanto Sam ia consultando o portátil.
- Para onde vamos? Pergunta-lhe Dean.
- Estou a ler aqui uma notícia, em Nova Iorque.
- A sério? Sempre sonhei em irmos ver as cataratas de Niágara. Eh! Eh!
Sam faz uma expressão paciente e começa a ler uma notícia: Diz aqui que um homem foi encontrado morto num cemitério, com as costelas e pescoço partidos não sabem determinar a causa e mais dizem que nenhuma pessoa podia ter feito aquilo a não ser alguém que tivesse tomado vitaminas a mais e mesmo assimpara além disso, uma cova estava aberta, sendo a cova pertencente a um jovem de 35 anos.
- Bem, vamos lá a isso!
Quando começaram a avistar Nova Iorque, os irmãos afastaram-se delas devido ao trânsito, e elas chegaram primeiro ao local combinado: um café sossegado com preços acessíveis que dava pelo nome de York Coffee.
As raparigas sentaram-se e avistaram a duas mesas delas, um rapaz extremamente bonito, com lábios muito vermelhos.
Por uma fracção de segundos, o olhar delas cruzou-se com o dele, parecendo hipnotizante.
Passados alguns segundos, levanta-se e elas parecem esquecer-se de tudo.
Cindy levanta-se também e diz que vai comprar qualquer coisa para comer, para além do café; o mesmo rapaz passa por ela, que bastante galanteador, se lhe dirige.
Cindy pensa dar meia volta, mas o olhar dele é tão hipnotizante, que por momentos, não consegue deixar de o fitar.
Já não lhe ouvia a voz sequer, só se olhavam e ele ia-se agora aproximando do seu pescoço, do seu cabelo, da sua face, e Cindy, sem se conseguir mover, imagina que seria Dean que estava ali com ela.
- Hei! Que está a fazer?
Dean aparece, por detrás, puxando Cindy para si, que só olhava para o homem e para ele, parecendo desnorteada.
Dean repara nisso e mandou o homem embora: - Pire-se daqui!
O homem, sem nada dizer, fez uma vénia e foi-se embora, olhando depois para Allison, que estava atrás de Sam.
Sam e Dean assistem a tudo, vendo o homem afastar-se e trocam olhares entre si.
Conduzem Cindy á mesa e Dean pergunta-lhe: - Mas o que se passou ali?
- Não sei. Eram os olhos dele. Não me conseguia libertar. Eram hipnotizantes e
-E??? Pergunta a irmã.
- Senti-me com desejo!
- Oh, Crist! Apeteceu-te dar uma queca. E ainda dizes que eu sou a depravada.
- Mas sentiste mesmo isso? Perguntou Dean, atento á reacção de Cindy.
- Ele fez-me sentir desejo E pensei por momentos que eras tu!
Dean, de repente, levanta-se e diz: - Bem, temos que procurar um quarto!
Sam e Allison trocam olhares divertidos entre si.
No Molls Place encontram bastantes quartos vazios e Dean é quem faz as reservas.
- Já está! Tu ficas comigo, Cindy! Cindy sorri sedutoramente para ele.
- Okey Dokey! Dean olha muito para Cindy, que parecia não conseguir desfitar os olhos dele.
No quarto, enquanto Dean arrumava as malas no chão, Cindy surpreende-o, despindo-se para ele, devagar, e empurra-o para a cama.
Cindy parecia desejosa de fazer amor com ele e beija-o, enquanto Dean lhe tirava a roupa restante e ela a dele, entregando-se um ao outro em momentos sucessivos de paixão e amor.

Batem à porta. É Sam quem abre.
Dean espreita para dentro do quarto do irmão e ao vê-lo decente, pergunta-lhe: - A Allie?
- Não está aqui! Foi lá abaixo. Disse que ia comprar umas cenas para a guitarra. Tem estado a tocar músicas para mim Sam estava com um sorriso alegre estampado na cara.
- Ahhh! Não notas nada de estranho nela? Nada de nada?
- Como assim?
- Eu e a Cindy quer dizer, a Cindy, mal entramos no quarto saltou para cima de mim como um leoa e uau! E só parámos agora! ´Até no duche fizemos!
Sam olhava para o irmão: - Bem! E isso para ti é mau? Sam olhava agora trocista para o irmão.
- Achas? EH! Eh! É óptimo! Por mim fazia mais e pelo andar ela queria também, mas
- Que se passa?
- Não acho que esteja no seu estado normal geralmente sou mais eu a tomar a iniciativa, mas agora
- Se calhar ela já se sente perfeitamente confiante contigo a ponto de tomar a iniciativa. Isso é bom!
-Sam, eu acho que tem a ver alguma coisa com aquele rapaz. Desde que os apanhámos com ele quase em cima dela, é que ela ficou assim.
-A sério?
- Não notaste nada de estranho nele?
-Como por exemplo? Quer dizer, para além de não ter tirado os olhos delas.
- Tipo Dean apontava para os lábios. Os lábios e os dentes?
- Os dentes não reparei, mas sim, os lábios eram mais vermelhos que o habitual mas
- E não achaste ele muito pálido? E ouve uma altura que me pareceu olhar para ele e o ver com olhos vermelhos! E se for um vampiro? Eu acho que estamos a lidar com um tipo de vampiro de escala superior. Não viste o Drácula de Bram Stockers, pois não?
- Hããã
- What a geek! Dude, esse filme, para além de fazer parte da história do cinema como um filme de obrigatório, tem um elenco de luxo; para não falar que foi realizado por Francis Ford Copolla e protagonizado por Gary Oldman e pela hot da Winona Ryder e
- Ok, Dean! Já sei que viste o filme
- E entra lá aquela hot chick da Monicca Bellluci
- Dean, vai direito ao assunto.
-Essa actriz desempenha o papel de uma das três servas do Drácula
- Dean!
- Espera, ouve e se aquele sacana de meia tigela estiver a fazer isso com a Cindy? Tipo, seduzi-la e depois
Sam, de repente, apressado, entra no quarto, procurando alguma coisa na mala e a correr, dirige-se para as escadas, virando-se para Dean.
- Fica com a Cindy! Eu vou procurar a Allie Sam parecia alarmado e com as suas pernas compridas, desceu as escadas em segundos, saindo para a rua.

Allison estava no paraíso: CDS de bandas, livros, dvds musicais, filmes.
Allison estava a ver o conteúdo de um DVD musical dos Pearl Jam quando se sentiu observada.
O mesmo rapaz que tinha abordado a irmã, encontrava-se agora ao seu lado direito.
Allison pousou o DVD e esgueirou-se para o lado esquerdo, mas uma força apoderou-se do seu braço direito e o rapaz pareceu paralisá-la com aquele olhar fixo.
Allison tentou soltar-se, mas ele fixou-a durante o que pareceram horas, sussurrando-lhe ao ouvido, mexendo-lhe no cabelo e depois nos lábios. Allison imaginou que era Sam e fechou os olhos, enquanto o rapaz se aproximava do seu pescoço, mas nessa altura ele pareceu dobrar-se de dores: uma faca entrou-lhe pelas costelas. O rapaz tirou-a e com ela na mão, fugiu, tapando a ferida com o casaco, enquanto Sam se aproximava de Allison, que parecia desnorteada.
Sam abanou-a e analisou-lhe o pescoço, parecendo aliviado.
- Allie, fala comigo! Estás bem?
- Hããã? Allison fechava e abria muito os olhos e abanava a cabeça. Olhou para Sam, de inicio parecendo que não o reconhecia, mas depois a sua cara abriu-se num sorriso galanteador; pôs os seus braços á volta dos ombros dele e beijou-o.
Sam tentava resistir: - Allie, wait!
Sam, apressado, tentava esgueirar-se das pessoas curiosas, enquanto pegava na mão de Allison e a levava de volta para a pousada.
No quarto, Sam dirigiu-se a Allison e disse-lhe:
- Allie, eu já venho, ok?
- Sam! Allison, no entanto, puxou-o para si, desapertando-lhe já os primeiros botões da camisa enquanto o beijava fervorosamente. Sam tentava resistir e Allison acariciava-o cada vez mais.
- Allie, eu
Allison continuava a não ouvi-lo, desapertando-lhe agora as calças e despindo-lhe a camisa, empurrando-o para a cama.
Entre carícias e beijos, Sam deixou-se levar, pois eram aqueles momentos na companhia dela, que mais se conseguia esquecer de tudo, dos seus problemas, daquela vida, atingindo paz de espírito e harmonia consigo próprio.

Dean deixou Cindy no quarto, que parecia agora, completamente adormecida.
Sam estava no corredor, parecendo ter estado à espera do irmão.
-Sam, que se passa?
- Não o consegui matar, mas feri-o com sangue de homem morto na loja de música. Só não o matei porque estava lá bué gente e
- Ok! Ok! Não podemos é deixar as miúdas aqui sozinhas. Estava a pensar em chamar o Bobby! Para ele vir aqui e vigiá-las mas, a Allie, está bem?
- Está, fui a tempo de ele não a morder, mas aconteceu-lhe o mesmo que á irmã - E Sam coçava a cabeça, pigarreando.
- Ah! Ah! Dean ri-se às gargalhadas. Não lhe conseguiste resistir, não foi? Mas onde está ela agora?
- A dormir
- Pois, pudera Quantas?
-Dean
- Quantas tens vergonha de dizer porquê?
- Algumas
- Ah! Ah!
- Dean! Look!
- Soube-te bem, não foi? Aposto que querias mais.
Sam vira a cara, embaraçado e Dean dá uma gargalhada.
- Dean! Sam olhava agora para o irmão com cara de impaciência.
- Ok! Ok! Vou telefonar ao Bobby! Traz a Allie aqui para o quarto da Cindy.
Sam carregou Allison até ao quarto da irmã, não as conseguindo acordar, ambos os irmãos, de maneira nenhuma.
- Eh, pá! Eu estou cansadíssimo mas porque é que eu não tenho sono nenhum e elas estão a dormir ferradas? Que raio lhes fez o vampiro? Pergunta Sam.
- Hipnotizou-as! O tipo queria pimba com elas e depois, quando acabasse o serviço, dava-lhes um beijinho no pescoço. Enquanto não matarmos o estropício, algo me diz que elas não acordam. Damn it! That son of a bitch!
Dean pegou no telemóvel e marcou o número de Bobby.

Dean e Sam vigiavam o cemitério White plains, tendo deixado Bobby na companhia das raparigas.
Eram duas da manhã e até agora nada tinha acontecido.
Ao longe, no entanto, avistam duas figuras que pareciam femininas, a aproximarem-se do cemitério.
Dean e Sam trocam olhares e deixam as mulheres entrar lá dentro, perseguindo-as depois.
Havia um nevoeiro que começava a querer entrar no cemitério.
-Sam, como se chamava o rapaz de 35 anos que o coveiro enterrou?
- Gary.
- Gary quê?
- Domsan. Porquê?
- Bolas, por momentos pensei que fosse Tapes, sabes de Vlad Tapes
- Shut up! Olha ali Sam apontou agora o vulto das mulheres, que estavam agora debruçadas numa campa a remexê-la.
- Vamos! Dean levanta-se e passados segundos, ambos com um facalhão cada um, que tiraram das mochilas que tinham às costas, avançaram para as mulheres com os facalhões prontos.
A mulher mais velha olhou para eles: - Hei! Hei! Calma Winchesters???
Dean e Sam baixaram os facalhões. Tinham reconhecido Ellen Harvelle e a outra só podia ser Jo.
- Que fazem aqui? Pergunta Dean.
- Provavelmente o mesmo que vocês viemos ver se o sanguinário estaria aqui! E se estivesse a dormir - Respondeu Jo.
Sam e Dean ajudam-nas a escavar com enxadas que elas tinham a mais nos malões, mas constataram que o caixão estava vazio!
- Mas por onde anda o gaijo? Dean estava furioso.
No entanto, naquele preciso momento, ouve-se o ruído do portão a chiar. Os quatro escondem-se atrás de campas diferentes, vendo agora quem se aproximava: o rapaz, agora parecendo ainda mais imponente do que durante o dia, dirige-se até ao fundo do cemitério.
Os quatro seguiam-no de longe e deram com quatro campas, onde o rapaz tinha prendido quatro raparigas.
Aproximou-se de uma delas e do seu pescoço, revelando os dentes que todos os quatro já conheciam. No entanto, antes que ele fizesse mais alguma coisa, uma seta atinge-lhe o coração, que só podia estar embebida com sangue de homem morto, porque passados alguns segundos, cai para a frente, a gemer de joelhos.
Antes que algum deles pudesse fazer algo, Jo levanta-se e com o facalhão que tira a Dean num rompante, corra para o vampiro e decapita-o.
As raparigas, que estavam adormecidas nas lápides, começam a acordar e Sam, Dean e Ellen soltam-nas e ajudam-nas a levantar-se.
- Muito bem, Jo! Vejo que já não és amadora nenhuma!
Jo responde-lhe com um sorriso alegre, pisca-lhe o olho e devolve-lhe o facalhão manchado agora de sangue.
Enterram Gary na sua campa e mais tarde, Ellen, Jo e os rapazes transportavam as quatro raparigas até às suas casas.

- Obrigada, Bobby! Dean e Sam apertam a mão ao caçador, que lhes diz: - De nada! Não sabia que vocês andavam com a Cindy e a Allie. Bobby pisca-lhes o olho e abraça cada um, despedindo-se.
Ellen e Jo estavam à espera de Bobby à entrada da pousada, depois de também elas se terem despedido deles, partindo todos, Bobby no seu carro e mãe e filha noutro.




-- Edited by Saphira at 21:34, 2009-02-27

-- Edited by Saphira at 21:35, 2009-02-27

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curto totil o começo dos teus episodios como os da serie morre sempre alguem e tal e das a conhecer mais ou menos o vilao/historia do episodio. Muito bom e inseriste mais personagens pa n ser smp os mxm 4. Great job ^^

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obrigadissima mais uma vez pelo teu coment simpatico. ainda bem que gostaste

posto ja o 12.

Episodio 12

- Bom dia, Bela adormecida Allison estava numa mesa a trabalhar no portátil, olhando com um sorriso muito aberto para Sam, enquanto ele acordava.
Allison aproximou-se dele e deu-lhe um beijo carinhoso. Já alguma vez te disseram que ficas lindo a dormir? E Allison, toda energética, dirige-se novamente para o portátil.
- Tás bem? Pergunta Sam.
- Nunca estive melhor! E Allison esboça um sorriso maroto para ele.
Sam, sorridente, dirige-se à casa de banho para tomar um duche, enquanto Allison continuava a investigar qualquer coisa no portátil.

- Não te lembras de nada? Mesmo nada? Perguntou Dean a Cindy.
- Do quê?
- Do vampiro e da forma como ficaste a seguir?
Cindy, com um sorriso maroto, responde-lhe:
- Se me lembro!
Cindy apoia o cotovelo na cama enquanto olha para Dean: - Sabes, acho que até foi bom este caso do vampiro. Deixei de ter medo de lutar por aquilo que quero. E passei a ser mais segura de mim e de uma coisa eu sei, Dean.
- O quê?
- Eu amo-te muito.
Como resposta, Dean beija-a, sabendo, também ele que nestes últimos dias, a sua afeição por ela crescia cada vez mais.

- E que tal se a nossa próxima paragem fosse Vancouver? Perguntou-lhes Allison ainda com o portátil à sua frente, parecendo interessada nalguma coisa.
Estavam num café a tomar o pequeno-almoço e enquanto Allison mordiscava um bolo, ia lendo uma notícia que parecia interessante.
- De que se trata? Pergunta-lhe Dean.
- É mais propriamente em Victoria, na cidade Maryland. Pescadores desaparecidos e mortes violentas. E ninguém vê nada suspeito.
- Que mortes violentas? Pergunta Cindy.
- Partes do corpo mutiladas, como se tivessem sido esmagados por algo muito pesado mas ali só existem barcos pequenos, próprios para o uso da pesca e por vezes são encontrados corpos sem hããã
- What? Pergunta Dean.
- Sem sangue finalizou Allison.
- Outra vez um vampiro não - Dean estava pasmado.
- Não fiques cheio de esperanças, Dean E Allison dá uma risada, olhando para ele e para a sua irmã e depois para Sam, lembrando-se do caso anterior mas não é um vampiro, de certeza absoluta. É uma criatura que só ataca no mar e os vampiros não gostam muito de se molhar.
- O que achas que possa ser? Pergunta Sam.
Dando um palpite, Allison arrisca: - Um Draug?
- Mas um Draug não é mais conhecido por atacar na Escandinávia? Disse a irmã.
- Pois é, mas que parece ser um Draug, parece. Podemos ir vasculhar.
- Okey Dokey! Dean levanta-se, pronto.
Os outros 3 seguem-no, Allison guarda o portátil na mala e partem todos nos seus carros.

Em Victoria, duas crianças estavam a ser vigiadas pelas mães, enquanto brincavam, ao mesmo tempo que um Chevrolet e um Jipe azul entravam na cidade Maryland.
Duas raparigas muito bem vestidas e dois rapazes engravatadinhos, dirigiam-se à esquadra local.
- Bom dia, o meu nome é James Ulrich e este é o meu colega Kevin Hammit. Elas são as colegas Joanne Rowling e a Anna Christie; somos do FBI os quatro mostram o crachá do FBI muito rapidamente e Boris, praticamente, não os consegue ler.
- Viemos por causa dos desaparecimentos e das mortes estranhas ocorridas aqui o rapaz louro continuou a falar.
- Bem, sigam-me! Vamos começar por aqui! Boris conduziu-os a uma sala larga, onde se verificava um barco de madeira.
Mas o barco não estava intacto: as bordas estavam para baixo, como se alguém com muita força, tivesse forçado e derrubado o barco, que ficou praticamente liso. Para além disso, faltavam pedaços de madeira.
- Que acha que possa ter provocado isto? Perguntou Sam ao segurança.
- Bem, ninguém até hoje parece ter dado com a origem do problema
- Ok Nós tomamos conta do caso a partir de agora continuou Kevin, o rapaz mais alto - Se entretanto precisarmos de alguma coisa, entraremos em contacto consigo.
- Vocês estão interessados no caso? Perguntou Boris.
- Sim! Responde Sam. Não se preocupe
- Bem podem começar pelo lago Mead e pelas casotas dos pescadores perto do lago. Como já devem saber, é lá que tudo tem acontecido.
- Claro, claro! Obrigado, Sr. Boris Sam apertou as mãos do segurança, que depois se despediu de Dean e das irmãs.

Cindy e Dean dirigem-se à primeira casa de madeira, batendo à porta enquanto Allison e Sam se dirigiam a outra.
- Bom dia, eu sou a Anne Christie e este é o meu colega do FBI, James Ulrich. Queríamos fazer-lhe algumas perguntas sobre os desaparecimentos aqui no lago Mead.
O Sr. Que os atendeu consentiu com a cabeça, mas não os convidou a entrar na sua casa.
- Que nos pode contar? Viu alguma coisa suspeita? Algo que possa servir de prova? Pergunta Cindy.
- Bem, uma das mortes ocorreu enquanto eu estava em casa e ouvi os gritos do Jack. Era um grande amigo meu o olhar do Sr. pareceu entristecer quando cheguei perto dele para o salvar, só encontrei metade do corpo dele, como se tivessem sido separadas não com uma dentada, não havia qualquer sinal de dentes de qualquer criatura do mar, mas como se
Dean incentivou-o a continuar com um arquear de sobrancelhas.
- Como se tivesse sido mão humana.
Dean pigarreia: - E nunca viu ninguém suspeito?
- Hããã vi sim! Um homem que eu nunca tinha visto! Um dia estava a pescar e olhei para os bosques e lá estava ele muito alto e quando o vi, hããã
- Sim? Incentivou Cindy.
- A minha mulher morreu
Dean e Cindy trocam breves olhares, parecendo confusos.
- E o que tem a morte da sua mulher a ver com a morte dos outros pescadores?
- Não sei. Só sei que senti que algo mau ia acontecer e fui a correr para aqui. A minha mulher estava bem, mas dois dias depois, morreu
- E acha que esse homem a pode ter morto?
- O homem que a atropelou já foi identificado. Foi um bêbado o Sr. tirou o lenço de um bolso do seu casaco, começando a chorar.
- Muito obrigado! Peço desculpa pelo incómodo. Os nossos pêsames! Cindy disse ao homem, entregando-lhe, depois, um cartão de contacto no caso de testemunhar mais alguma coisa.

- Esta é minha filha! Uma Sra. idosa mostrava a fotografia de uma rapariga amorosa, com cerca de 30 anos, a Sam e a Allison, que pergunta depois:
-Mas porque diz que esse homem que julgou ter visto, foi o causador do acidente da sua filha?
-Ele limitou-se a ficar ali quieto e só olhava para ela e três dias depois, a minha filha teve o acidente e está em coma no hospital. A Sra. começou a chorar descontroladamente.
- Pedimos imensa desculpa termos vindo incomodá-la. Nós já temos tudo o que precisávamos de saber. Se entretanto, assistir a mais alguma coisa, por favor, ligue-nos! Sam deu um cartão à mulher, que se despediu de ambos.

Quando Sam e Allison chegaram perto dos carros estacionados ali perto, Cindy e Dean já lá estavam, parecendo discutir o caso.
Quando viram os irmãos aproximarem-se, começaram todos a trocar impressões e passado algum tempo, Allison diz:
- Só pode ser um Draug!
- Ainda pensas nisso? Pergunta Cindy.
- Yap! Eu acho que o Draug funciona também como presságio de morte e aparece também a alguém querido de uma pessoa que vai sofrer uma tragédia.
- Oh, crist! Desabafa Dean.
Dean dirige-se ao banco traseiro do Impala e vê o diário do pai.
- Yap! Tens razão. Mas como se mata?
- Decapitado, queimado e deitar as cinzas no mar responde Allison.
- Seems like it! Este estupor vai dar trabalho. Trouxeram facalhões? Pergunta Dean aos três.
- Não. Esqueci-me disse Cindy. - Temos no hotel.
- Eu vou lá buscar os malões. Vocês ficam aqui de vigia. Eu sou rápida. Volto já.
Dean, Sam e Cindy preparam as armas e tudo o que seria preciso reunir, para além dos facalhões, enquanto Allison partia no seu Jipe até ao hotel.

Allison ia a conduzir o Jipe a uma velocidade moderada quando lhe pareceu ver alguém estranho: um homem muito alto estava do outro lado do passeio a olhar fixamente para ela.
No entanto, quando estacionou o Jipe no primeiro espaço livre que encontrou, e ao olhar de novo para o passeio onde tinha visto o homem, constatou que tinha desaparecido.
Encolhendo os ombros, e com pressa, Allison entra no quarto dela e da irmã, sentindo-se empurrada por um homem, que fecha a porta imediatamente atrás de si, vestido com a farda do hotel.
Allison abafa um grito, assustada e o homem grita-lhe: - Dá-me todo o teu dinheiro, vá! Passa a mala e todos os objectos de valor que tenhas. Mexe-te!
- Não temos nada de valor! Por favor, deixem-me em paz! O dinheiro que recebe do hotel não lhe chega?
O assaltante sacou de uma arma e Allison, tentando, desesperada, não ser morta daquela maneira, atira-se pela janela aberta do quarto e a uma distância de um andar, deixa-se cair mesmo para cima do seu Jipe lá em baixo.

Sons de sirenes ouviam-se, constantemente, ao longe, enquanto Sam, Cindy e Dean esperavam já há uma hora pelo regresso de Allison.
Sam ouve o seu telemóvel tocar e conforme ia ouvindo do outro lado da linha, ia ficando cada vez mais pálido, assumindo uma expressão de desespero.
-Sam, que se passa? Perguntou o irmão.
Cindy aproximou-se de Sam, e de repente, com o coração em sobressalto, olha para ele, que ao desligar o telemóvel parecia não conseguir falar: a sua garganta ficara seca de repente.
- A Allie - Sam passa uma mão pelo cabelo, desalinhando-o. Temos que ir já para o hospital.

Chegaram ao hospital, entrando apressados, Sam com a sua altura, atropelando todos sem ver onde punha os pés, até que dão com Allison num quarto, com a porta totalmente aberta, onde dois enfermeiros a rodeavam, inconsciente, ajeitando-lhe tudo à sua volta.
Allison estava com uma ligadura e uma tala enorme numa perna e tinha uma ligadura na cabeça, parecendo sedada.
Sam é o primeiro a entrar no quarto, seguido de Cindy e Dean.
Um dos enfermeiros ao vê-los, disse-lhes: - Calma! Diz ela ao ver Cindy a chorar e os dois rapazes com os olhos muito abertos, o mais alto, com os olhos muito tristonhos. Vocês são família?
- Eu sou a irmã acaba por responder Cindy, por entre golfadas de ar.
-Que aconteceu? E como está ela? Pergunta Dean.
-Assalto
-??? Todos os três assumem uma expressão furiosa.
-Calma. Ele foi apanhado. Foi visto a fugir do hotel, ao mesmo tempo que se viu uma rapariga saltar da janela do 1º andar
-Mas, e agora? Perguntou Cindy.
-Ele teve sorte. A altura não era muito alta. Só lhe provocou uma contusão e a perna, bem, a perna é que está pior vai dar trabalhinho a recuperar
Sam abanava a cabeça de frustração e o enfermeiro disse:
- Calma! Ela vai ficar bem! Ela é uma rapariga de sorte por vos ter a vocês. Vocês vão ajudá-la a dar-lhe ânimo e ela vai ficar bem, na certa. Entretanto, ela deve estar a acordar. Demos-lhe um sedativo por causa das dores da perna, mas se quiserem ficar aqui até ela acordar, estejam á vontade O enfermeiro lança-lhes um sorriso compreensivo e sai do quarto.
Cindy puxa uma cadeira e senta-se à cabeceira da irmã.
Sam e Dean sentam-se no sofá que ali se encontrava até que Sam diz:
- Devia ter vindo com ela. Como pude ser tão estúpido em a ter deixado vir sozinha?!
- Sam, estás parvo?! Como podíamos nós saber - Começa Dean.
- Não interessa. A partir de agora nunca mais vamos sozinhos a lado nenhum, ok? Sam estava com uma expressão determinada. Já volto. Vou apanhar ar.


Sam está com as mãos apoiadas no tejadilho do Impala, a olhar para longe, quando sente uma presença atrás de si. Volta-se: Ruby. Sam suspira, cansado, virando-lhe as costas.
-A Lilith anda por aqui, em Vancouver. Vocês têm que sair daqui o mais depressa possível.
- Não vou deixar a Allie aqui sem mais nem menos
-Bem, Sam, ou fogem daqui enquanto é tempo ou
-Eu enfrento-a!
-Não estás em condições para isso, Sam ralhou Ruby controla-te! Anyway, o meu aviso foi dado Espero vê-los em breve!
Quando Sam se volta para trás, Ruby já tinha desaparecido.

Allison começa a tossir tonta, olhando para todos os lados e sente a perna esquerda dolorida e presa.
Sam estava agora de pé, encostado à ombreira da porta, a olhar para o chão, quando sente ela a acordar.
Cindy pega na mão da irmã e Dean estava agora, de pé, ao fundo da sua cama.
- Como te sentes? Pergunta Cindy.
- Tonta e com um peso enorme na perna. Damn! Olha para a tala e para a ligadura e tenta mexer-se, mas pára a meio, cansada, pelas súbitas dores, fechando os olhos, com força. Que raio?
- Mana, que aconteceu?
- Sei lá! Apareceu-me um tipo de arma na mão! Foi tudo muito rápido. Quando ele saca da arma, ele ia matar-me. Acho que, por desespero, vi a janela aberta e
- Ok! O que interessa é que estás bem!
Sam passava agora a mão pelo cabelo, desalinhando-o e pigarreia, nervoso, passando com a biqueira do sapato pelo chão.
- Eu estou bem, a sério! Isto vai ser uma aventura a contar Agora já sabes, Sammy! Vais ter que me pegar ao colo muitas vezes! Allison voltava ao seu humor próprio e lança uma piscadela de olho ao Sam, com um sorriso bem-disposto.

- Podias ter ficado com a Cindy no hospital, Sam!
Sam não respondeu. Tinha, acabado de sair do quarto de Allison, depois de deixarem a irmã perto dela. Era melhor assim. Sam só queria despachar o assunto: matar a criatura, e saírem dali o mais depressa possível.
Saem ambos do Impala, quando chegam ao lago Mead. Dean tinha ido buscar os facalhões aos quartos, tendo partido imediatamente no Impala com Sam, que estava à sua espera, com uma expressão determinada.
O percurso foi feito em completo silêncio, até que avistam o lago. Era já noite e portanto, boa altura para o Draug aparecer.
Montaram vigília numa das casas, que estava abandonada, mas do lado exterior, com vista para o lago e para o bosque á sua frente.
Nada aconteceu das 21:00h até á 01:00 da manhã. Mas a certa altura, ouve-se não muito longe dali vários disparos, que pareciam vir de uma espingarda.
Os irmãos, agora completamente despertos, seguem o som, começando a correr até ao local até Dean tropeçar em algo. Sam volta-se para trás e vê Dean a levantar-se, barafustando com uma praga.
Ali estava o corpo de um homem com uma espingarda na mão.
No entanto, mais nenhum corpo se viu por ali, para além do homem morto no chão.
Sam e Dean, depois de se ter levantado, atentos, olham para todos os lados, mas tudo tinha caído num silêncio sepulcral.
- É melhor voltarmos para trás disse Sam.
- Porquê?
- Just do it! Sam ordenou ao irmão e começou a voltar para trás, na direcção da casa, olhando sempre para todos os lados.
A meio do caminho, ouvem-se ramos a estalar e Sam grita para o irmão:
- Run!
Ambos a correr, ouvem atrás de si, desta vez, passos apressados que os perseguiam. Dean volta-se para trás e começa a disparar com a sua caçadeira, mas o Draug não era afectado por balas.
Ao ver isto, Dean segue o irmão, e passado algum tempo, estão na casa.
Quando olham pela janela lá para fora, não vêm nada.
- Onde se meteu o fulano? Dean esta atónito. Dude! Eu disparei contra ele imensas vezes e
- O Draug não morre com balas Sam remexia nos papéis que estavam dispostos numa mesa. Ele só morre decapitado, e depois tem de ser queimado. A Allie já tinha dito isso.
- Esqueci-me! Great! Dean tira o facalhão do seu malão, um próprio para decapitar vampiros, ao mesmo tempo que se ouve um barulho vindo das traseiras.
Sam pega também no seu facalhão e ambos os irmãos, em silêncio, dirigem-se para a origem do som.
Uma porta batia com o vento. Dean fechou-a. Um silêncio pesado abateu-se novamente na casa e estava muito escuro.
No entanto, Sam sentiu uma presença e olhou para trás: um homem alto estava à entrada de uma divisão da casa, mas desta vez ele não se aproximou e parecia ter receio dos facalhões que eles seguravam.
Dean, seguindo o olhar do irmão, viu-o também. Son of a bitch! E começou a dirigir-se para a criatura, mas ela esquivou-se ao facalhão de Dean e com uma força incrível, atira Dean pelo corredor fora, que só para na cozinha.
Sam, ao mesmo tempo que ele atirava Dean até à cozinha, conseguiu feri-lo num braço, cortando-o, ficando a criatura incrédula a olhar para ele. Nesse espaço de tempo, Sam decapitou-o, determinado.

A fogueira alta avistava-se ao longe, enquanto um corpo se transformava em cinzas.
Depois disso, os dois rapazes dispuseram as cinzas num recipiente e espalharam-nas pelo lago Mead.

- Cuidado! Disse Dean, enquanto abria a porta de trás do Impala e Sam transportava Allison ao colo até ao banco traseiro do carro. Depois disso, cobriu as suas pernas com um cobertor, especialmente a ferida.
Sam entrou também no assento traseiro do Impala, fazendo Allison recostar-se no seu colo, que cansada, adormeceu imediatamente, enquanto Sam lhe mexia no cabelo e adormecia também pouco depois, prosseguindo o Impala a sua viagem para o mais longe possível dali.


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Great ^^ foi bem desenvolvido este episodio... Ainda nao foi desta que se encontraram com a Lilith. What hapens next? XD

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Episódio 13

De Vancouver a Michigan era uma grande viagem e Allison precisava constantemente de cuidados. Com a perna partida, tinha que se mover devagar ou ser transportada ao colo, e na sua rotina diária, precisava sempre de ajuda.
Cindy, como irmã, ajudava-a como podia e Sam não parecia de todo incomodado por também a ajudar. Parecia, aliás, não largar Allison e, muitas vezes, Cindy e Dean encontravam-nos, muito cansados, a dormir, muito juntos, com uma expressão pacífica no rosto.
O Jipe das irmãs tinha ficado completamente inutilizado. Tinha servido como suporte na queda de Allison, por isso, tinham começado por viajar no Impala com os irmãos. Dentro do carro e muitas horas sempre juntos, a relação entre os quatro cresceu cada vez mais em amizade e amor. Dentro do carro, o ambiente era quase sempre alegre e para distrair Allison das dores, estavam sempre na galhofa. A própria Allison parecia cada vez melhor: as paragens que faziam para ela ter sessões de fisioterapia também ajudou. As dores eram cada vez menores e o humor dela voltava pouco a pouco, contribuindo para o ambiente alegre dentro do carro.
Passado tanto tempo no carro, decidiram parar em Michigan, onde ouviram falar de um fisioterapeuta milagroso, que podia ajudar Allison a recuperar totalmente da lesão. Mas havia um problema: esse fisioterapeuta trabalhava num barco de cruzeiro ao longo do belíssimo lago Michigan.
- Nada que não se possa resolver. Aliás, nós bem que precisávamos de umas férias disse Cindy.
- Além disso, os cruzeiros têm todos spa, piscinas e Allison não precisava de se preocupar mais em estar sempre enfiada num carro, com a perna no estado em que está e em tomar banho em hotéis baratos e exercitar a perna em quartos acanhados secundou Dean.
- Está decidido. Vamos fazer uma viagem nesse cruzeiro finalizou Sam.
Deixaram o Impala num parque de estacionamento, perto do hotel que tinham encontrado e no dia seguinte, partiram todos no barco: Beauty of the sea.
- Ah! Dean suspirou de prazer, depois das suas malas terem sido transportadas para o interior das cabinas, pelos empregados do cruzeiro: - Agora é que vai ser! Nunca estivemos num cruzeiro antes, pois não, Sammy?
- Nem nós! Disse Cindy. Bem, mana, temos que ir procurar o tal fisioterapeuta.
Allison, devagarinho, recusando a ajuda de Sam, deitava-se no beliche de baixo.
- Bem, Sammy! Parece que vais ter de ficar por cima - Allison cala-se ao ver o olhar divertido de todos e depois acrescentou atrapalhada: - Quer dizer, no beliche de cima - e Pigarreou, lembrando-se do tempo que já não fazia amor com Sam desde o acidente, e praguejou entre dentes.
- Eu vou procurá-lo ofereceu-se Sam.
- Ya! Vamos todos! Disseram Cindy e Dean.
- Ok! Eu estou estafada. Vou dormir um bocadinho. Acordem-me quando voltarem.

A etiqueta com o nome Otto August estava numa porta no convés superior e por baixo do nome estava fisioterapeuta.
Cindy bateu à porta, que passados alguns segundos, foi aberta pela assistente de nome Nelda Detweiller, que os convidou a entrar.
- Em que nome fica as sessões de fisioterapia?
- Allison Irvine.
- Que idade tem ela?
- 25 Anos Cindy passou-lhe o cartão de saúde da irmã e marcaram as sessões de fisioterapia.
- Ela vai começar a primeira amanhã! E vai ver que se vai sentir melhor. O Sr. August tem um segredo
- Qual? Perguntou Dean.
- Paciência e adora pessoas e ao fim do dia quando vê que ajudou mais uma, o seu coração dorme melhor à noite. Desde que começou há 10 anos não houve nem uma única reclamação dele. O que tem de inimigos, são os invejosos. Tem duas meninas. Quando viu que podia perder uma delas há 10 anos, quando ela teve um acidente, conseguiu ajudá-la e todos diziam que seria impossível.
- Mas só com paciência? Perguntou Cindy.
-Bem, todos dizem que o Sr. August segue a medicina alternativa e conhece ervas como ninguém. Eu acho que ele utiliza ervas milagrosas, mas só ele sabe. Várias pessoas já lhe tentaram roubar o segredo, mas sem sucesso. O Sr. August tem milhares de pacientes para tratar. A sua irmã teve sorte: esta é uma altura que não tem muitos pacientes.
- Porquê?
- Bem, estamos em Abril e nesta altura do ano, não costuma haver muita gente no cruzeiro, como já devem ter reparado. Bem, mais ou menos por esta altura eu nunca vi várias pessoas acreditam ter visto o fantasma de uma criança que morreu aqui há dois anos, que estava acompanhada pelo pai, que também morreu na mesma altura. Durante todo o mês de Abril, acredita-se que o fantasma da criança aparece às pessoas daqui no cruzeiro.
- Só no cruzeiro? Pergunta Sam.
Nelda acena com a cabeça, afirmativamente, e os três trocam olhares entre si.

Allison, na manhã seguinte, foi levada ao fisioterapeuta Otto August por Sam, que a acompanhava, devagar, enquanto ela com as muletas ia dando um passo á frente do outro.
O Sr. August era ainda jovem, com os seus 35 anos, constatou Sam, quando o conheceu na manhã seguinte.
Para além disso, era extremamente bem-parecido e por uma fracção de segundos, uma sensação que Sam reconheceu como sendo ameaça, surgiu-lhe no coração, mas queria, acima de tudo, ver Allison bem, que com um sorriso acolhedor, lhe piscou o olho, ao mesmo tempo que era conduzida pelo fisioterapeuta ao interior do consultório.

Sam foi encontrar o irmão e Cindy que pareciam não se descolar um do outro, no convés inferior onde estava uma esplanada aprazível e com diversas bebidas frescas.
Sam pediu uma e sentindo-se, por momentos, muito sozinho, dirigiu-se até onde eles estavam.
- Cof! Cof! Cindy e Dean continuavam a beijar-se, colados, mas ao ouvir Sam, Cindy sentou-se na ponta da cadeira recostável, que partilhava com Dean e pergunta-lhe: - Então, como ficou ela?
- Estava um bocadinho nervosa, mas já sabem como ela é, faz-se de forte.
- Como era ele? Perguntou Dean.
- Novo ainda e pareceu ser porreiroe tinha cara de capa de revista Sam encolheu os lábios, num gesto de dúvida parecia o Scofield!
-E? Perguntou Cindy, brincalhona, olhando para eles os dois. Vocês também têm cara de capa de revista. E depois? Cindy dá uma gargalhada. Abanando a cabeça.
- Ciúmes, bro?
- No!
- Ya, right! Ah! Ah! Dean dá uma gargalhada.
Sam pigarreia, coça a cabeça, embaraçado e bebe o seu refresco, perante os olhares divertidos do irmão e de Cindy.

- Respire fundo e acalme-se. As dores são apenas passageiras. Relaxe - O fisioterapeuta fechou a luz e tinha aberto umas velas.
- Que está a fazer? Perguntou Allison, que se sentiu surpreendentemente sonolenta. Pouco a pouco, a voz do fisioterapeuta foi deixando de se ouvir e Allison mergulhou num outro mundo.
Estava tudo branco, como se ela estivesse rodeada por nuvens. À sua frente, estava o fisioterapeuta que a chamava.
Allison olhou para baixo. Estava com um vestido branco e não tinha qualquer ligadura na perna, nem havia qualquer sinal de muletas. Aliás, Allison constatou que não sentia qualquer dor: estava novamente em seu pleno vigor e sorriu como já não sorria há muito tempo.
Pôs um pé à frente do outro, experimentando e levantando depois a cabeça para o lugar onde devia estar o fisioterapeuta. Mas no lugar dele, estava agora Sam, que lhe sorria, com aquele sorriso dele que ela adorava.
Sam chamava-a e quando mais ela se aproximava mais longe ele parecia estar, até que começou a correr e se viu nos braços dele, que a levantou no ar, beijando-a. Tinha conseguido andar e correr.
Enquanto Allison sonhava, Otto ia-lhe dando uma bebida que preparou antecipadamente, composta por Anise e Bálsamo de Gilead, sendo ambas ervas que ajudavam a trazer o bem-estar psicológico, elevando a moral do paciente ao mais alto nível e ajudando na cura de qualquer doença, afastando pesadelos durante a noite.
Otto tinha descoberto estas ervas quando se tinha apaixonado há 20 anos por uma mulher mais velha, que lhe tinha ensinado a utilizá-las.
No entanto, a mulher tinha desaparecido e Otto procurou-a durante anos e anos, mas sem, no entanto, lhe deixar nas mãos duas lindas meninas que eram iguaizinhas à mãe.
Otto cuidou delas com muito amor. Adorava-as por lhe fazerem lembrar a mulher e quando uma delas teve um acidente e não conseguia recuperar de uma perna, Otto experimentou pela primeira vez, as ervas nela.
Dois meses depois, a filha andava como qualquer outra pessoa e Otto abriu um consultório em Kalamazoo, em Michigan, até que teve a ideia de fechar o seu consultório na cidade e abrir um novo no cruzeiro.
Era uma oportunidade única e na cidade havia demasiada competição.
No entanto, há dois anos, ocorrera duas mortes e Otto teve que fazer desaparecer as ervas todas. Ele sabia onde arranjar mais e quando acabasse a inspecção, voltaria para recuperar as suas reservas.
Todos os pacientes saiam dali amigos dele. Pessoas que estavam depressivas, sem esperança, porque não conseguiam andar, ele curava-as com aquelas ervas, e porque queria ajudar as pessoas, tal como ajudou a sua filha; tal como a sua linda mulher gostaria.
Tudo isto era por ela. E aquelas mortes da criança e do seu pai, não tinham sido culpa dele. Mas como todas as pessoas gostam de fazer quando vêem alguém feliz é acabar-lhes com a felicidade, a primeira pessoa a quem apontaram o dedo foi a ele. Mas nada descobriram e Otto pôde continuar com a sua vida.
Pondo mais ervas e água na caneca, pôs a mão por detrás da cabeça de Allison e fê-la beber o resto, enquanto ela sonhava e recuperava naquele mundo só dela.
- Então, mana, como te sentes?
-Ainda é cedo para dizer seja o que for. Ainda só tive uma sessão.
- Ok! Ok! Pareces sonolenta.
- Claro que sim. Com alguém a fazer-lhe massagens troçou Dean.
Enquanto Allison encostava as muletas na parede e se deitava no beliche debaixo, exclamou frustrada: - Já estou farta de dormir e mais dormir. Só sei é dormir e dormir e mais dormir. Não tenho sono nenhum de tanto dormir com um estremecimento de dor, Allison encolheu-se, enquanto gemia.
Sam ajudou-a a deitar-se, enquanto a irmã a tapava com os cobertores.
- E que tal o Dr.? Troçou Cindy.
- Que tem?
- Não era jeitoso? Cindy olhou de lado para Sam.
- Yap! Parecia o Scofield. Os mesmos olhos e tudo, mas se queres que te diga, só me lembro da sessão em si e que me soube muito bem.
- Soube bem o quê? Perguntou Sam, arqueando as bonitas sobrancelhas.
- Pôs-me um liquido quente na perna e a dor desapareceu. E acho que adormeci, porque não me lembro de mais nada.
- Weird! Exclama Dean.
- É mesmo assim, Dean. Nunca fizeste fisioterapia? Perguntou-lhe Cindy.
- No! Thanks God!
- Mas aposto que gostavas que a minha irmã te fizesse umas massagens. Ah! Ah! Disse Allison sarcástica, mas depois cruzou o seu olhar com o de Sam, que estava no seu beliche, e com saudades de sentir o seu toque debaixo dos lençóis, fechou os olhos, frustrada, virando a cabeça para a parede.
- Algo me diz que sou eu que te vou fazer companhia estas noites, mana! Dean olhou para Cindy, frustrado, mas ela piscou-lhe o olho, conhecendo a irmã mais do que ninguém e sabendo como ela se sentia.
Se Dean estivesse no lugar de Allison, também se sentia frustrado por não fazer amor, e olhar constantemente para Cindy, como Allison olhava para Sam, não ajudaria nada, na certa.
Sam também sentia isso, mas ele sabia esperar, ou sabia esconder mais as suas emoções.
Por isso, Cindy despediu-se com um beijo de Dean, que lhe retribuiu com mais de um.
- Dean! A gente amanhã continua! Disse-lhe ela ao ouvido.
Conformado, Dean e Sam dirigem-se aos quartos, mesmo ao lado do delas, depois de Sam ter dado um beijo na face a Allison, que já dormia e lhe afastava o cabelo da testa.

Cindy levantou-se durante a noite. Precisava às vezes de beber um copo de água.
Allison dormia como uma pedra, na mesma posição onde a tinham deixado e calçando os chinelos, dirige-se ao frigorífico e bebe um copo de água.
Quando se dirige de volta para a cama, ouve um barulho na cozinha e retorna ao lugar de onde tinha acabado de sair. O seu copo com que tinha acabado de beber água, estava no chão.
Cindy tornou a pegar nele e colocou-o outra vez no sítio onde estava.
Uma janela pequena estava aberta, mesmo ao lado do frigorífico. Cindy não se recordava de a ter aberto e fechou-a.
No entanto, pára estática no seu lugar. Atrás de si, ouve um sussurro e devagarinho vira a cabeça para trás.
Nada. Quando se dirige para a porta da cozinha, a janela ao lado do frigorífico volta a abrir-se e ao olhar para lá, Cindy vê uma criança a fixá-la, que lhe parecia querer dizer alguma coisa.
Cindy estava petrificada, mas resistiu ao medo e aproximou-se do fantasma da criança.
Mais tarde, Cindy pôde reconhecer o que ela dizia: - Número 59 Amaranthnº 59 Amaranth.
Cindy não fazia ideia do que podia ser e a janela aberta já estava a fazer algum barulho; ela tinha receio de acordar a irmã e até os irmãos no quarto ao lado, até que ouve Dean a chamá-la.
Quando se volta para trás, Dean estava à entrada da cozinha: - Que se passa? Dean dirige-se à janela e fecha-a. Estás bem?
Cindy olha para o lugar onde a criança tinha estado minutos antes, mas ela já tinha desaparecido.
- Que foi, Cindy?
- We need do talk!

Eram 9:00 da manhã: Cindy, Sam e Dean estavam na cabina das irmãs enquanto Cindy lhes explicava o que tinha acontecido.
Allison, para surpresa dos três, ainda dormia. Nada pareceu tê-la acordado.
- Mas o que significa nº 59, Amaranth? Sam levantou-se de um pulo e foi buscar o diário do pai.
-AmaranthAmaranth Done. Sam começou a ler o que tinha na página à sua frente: é uma erva utilizada para protecção, mas também utilizada para chamar os espíritos. As plantas Amaranth em pó são úteis para chamar os mortos e nas noites de lua cheia, podem ser um escudo protector quando usadas na roupa
- Ervas? Quem nós conhecemos que as utiliza? Dean estava com uma expressão aparvalhada.
- Não acredito! Não pode ser! Exclamou Cindy. E se ele fez alguma coisa à Allie? Ao dizer isto, Cindy levanta-se de um pulo e parece ver se a irmã respira, mas ao ver que sim, suspirou aliviada.
- Sim, mas ela não devia ter acordado já? Perguntou Dean.
Sam aproxima-se do beliche de Allison e pega nos pulsos dela, massajando-os até que ela acorda muito lentamente.
- Isto não é normal! Ele drogou-a? Sam olhava para Allison, que parecia querer voltar a dormir.
-Allie! Sam passava a mão dele na face dela, que dava mostras de acordar outra vez: - Hei! Estás bem?
Allison olhou para eles e com os olhos ainda fechados, exclamou:
- Onde está o pão?
Os três, rindo-se, ajudaram-na a levantar-se, que se espreguiçou muito lentamente e bocejava.
-Mana!
- yap!
- Não acordaste durante a noite?
- Depende, se tu achas que estar num sítio cheio de motards todos bons é mau? Allison bufa desgostosa e depois olha para Sam, que estava mesmo á frente dela, no beliche, e fixa-o durante muito tempo, com um sorriso sonhador.
Sam baixa a cabeça, com aquele seu sorriso e Allison não pára de olhar para ele.
- Ok! Ok! Mana, vá lá, levanta-te! Tens que tomar uma banhoca.
Sam levanta-se do beliche enquanto Cindy ajuda a irmã.
No entanto, quando Cindy lhe passava as muletas, Allison estava já de pé no chão e parecia não se ir abaixo. Aliás, todos olhavam para ela, que parecia olhar para a perna, até que começa a andar, devagarinho, parecendo não ter qualquer dor, até que alguns minutos depois, ela pára a gemer.
Sam segura-a, antes que ela caísse no chão e Cindy dá-lhe as muletas.
Allison estava a chorar agora: - Eu consegui andar por um bocadinho sem qualquer dor porque é que esta dor nunca mais passa?
Estavam todos surpreendidos: - Só pode ter sido o Sr. August. Eu quando saí de lá também me senti assim tal e qual como agora, sem qualquer dor. Quase não me apoiei nas muletas nem nada. E só fiz ainda uma sessão. Eu tenho que fazer mais. Ao fim do mês tenho que estar boa Allison continuava a chorar, com um misto de triunfo, tristeza, esperança, alegria, frustração, tudo ao mesmo tempo.
- Oh, Crap! Temos que falar com esse Senhor e é já! - Dean dá a voz aos pensamentos dos outros.

- Vocês querem assistir a uma sessão minha com a Allison? Não posso conceder isso! O que se passa no interior do meu consultório
-Sim, a gente já sabe, Blah Blah Blah começou Sam mas temos desconfianças que o Sr. Usa uma outra erva para além destas os três tinham conseguido arrombar a porta do fisioterapeuta, que tinha mandado os seguranças embora, afirmando que seria com ele a partir dali.
- Que outra erva?
- Amaranth. Conhece? Perguntou Sam.
- Claro que conheço. Mas não a uso Como devem poder ver - Otto apontava em redor do seu consultório.
- ya, right! E quem nos garante que não a tem na sua cabina? Pergunta Dean.
- Podemos lá ir agora ver Otto fechou a porta do seu gabinete e com eles lá dentro abriu uma outra porta ali ao lado. Entrem! - Os três seguiram-no; Allison tinha ficado na cabina a jogar no portátil.
Dean e Sam vasculham toda a cabina do fisioterapeuta, mas nada.
-Eu não utilizo ervas para outras finalidades que não para a cura dos meus pacientes mas porquê a acusação?
- Vi o fantasma da criança a noite passada disse Cindy e ela referiu o nome dessa planta e como é você que lida com elas!
- Eu não sei quem possa estar a utilizar essa planta, mas eu não sou se fazem assim tanta questão, eu faço o que fiz na minha última sessão com Allison à vossa frente. Mas só uma sessão
Sam parecia estar a olhar para as portas e abriu a do Dr: nº 109 e depois vendo a expressão interrogativa dos outros disse: - E se o nº 59 for o nº da porta? O do consultório é a 107; temos que procurar a 59.
- You are a genius, bro! Vamos lá mas a gente volta Dean avisou o Sr. Augustus.

- A nossa é a 30, por isso tem que ser no mesmo andar que o do consultório. A gente sabe quem morreu há dois anos perguntou-lhes Cindy.
- Sim, um homem e a sua filha de 7 anos responde Sam.
- Como? Pergunta Dean.
- Afogados ambos.
- Mas alguém os afogou? Perguntou Cindy.
- Parece que sim responde Sam.
- Mas nós estamos num lago -ia a dizer Dean.
- Pois estamos. Mas eles morreram afogados na piscina.
- Crap! Nunca se descobriu o assassino, pelos vistos! Gotcha! Dean e os outros dois tinham chegado à porta 59.
Sam tirou um arame do bolso e abriu a porta, entrando todos rapidamente: lá dentro estavam ervas de todos as cores, feitios, tamanhos, e frascos ou em vasos e nas paredes só se viam fotografias do Sr.August com uma cruz vermelha em cima.
-Quem quer que seja o psico com que estamos a lidar, já sei que não morre de amores pelo DR. Disse Dean, sarcasticamente.
No entanto, havia uma foto de uma mulher loura, colocada ali perto, com algum relevo e não tinha qualquer cruz em cima.
- Onde é que eu já vi essa foto? Perguntou Dean.
- No gabinete do Dr. Augustus
-Não deviam estar aqui - uma voz, cheia de ódio, surge por detrás deles, pertencente a um homem mais ou menos da mesma idade que o Dr. Otto.
- Que quer você? Perguntou Cindy.
- O mesmo que todos nós: amor, sucesso, dinheiro, fama
- Que é isto? Sam apontava para as fotos do Dr. Otto.
- O meu inimigo.
- Você conhece-o? Perguntou Cindy.
- Claro que sim. Fomos colegas na escola. Apaixonei-me pela mesma mulher que ele e apontou para a foto da loura mas ele é que ficou com tudo. E depois fui eu que atropelei a filha mais velha dele mas ele conseguiu ter sucesso mais uma vez.
Os três estavam espantados com a crueldade, que só uma pessoa pode fazer no mundo.
- Depois fui eu que chamei o espírito da criança, depois de a ter morto na piscina, mais o pai. Queria ver se Otto era incriminado, mas também não resultou e chamei-a, para matar Otto, mas parece que não está a obedecer às minhas ordens. Tenho que chamar o pai desta vez e antes que dissesse mais alguma coisa, o homem pega num amuleto, que tem ao pescoço, com uma erva lá dentro que só podia ser a Amaranth e começa a recitar palavras em latim, que todos já sabiam o que podiam significar.
O fantasma do homem aparecelhes à frente e Dean e Sam, que estavam mais perto, são atirados contra uma mesa, ficando ambos sem sentidos.
No entanto, Cindy, que era quem mais perto estava do homem, atira-lhe com um jarro pesadíssimo à cara e o homem cai no chão, parecendo morto. Cindy pega no amuleto e tira lá de dentro os restos da planta, fazendo com que o fantasma do homem desaparecesse.
Cindy corre para os irmãos que recuperavam agora os sentidos, atarantados, queimando todas as plantas, para não haver associação ao Dr. Augustus, mas deixaram ficar as fotos do Dr. Com as cruzes na sua face, chamando depois a polícia.
Dean, ainda atarantado, depois de ter recuperado os sentidos e de terem levado preso o homem, comenta:
- Nem mesmo num cruzeiro se pode descansar em paz! E bufa, indignado, pondo Cindy e Sam a rir às gargalhadas.

Dean já estava a ficar zonzo. Mas Cindy e Sam, pelo contrário, estavam bem despertos.
A perna de Allison é mergulhada num liquido quente, pertencente ao bálsamo de Gilead, ao mesmo tempo que Otto prepara numa caneca, restos da mesma planta com Anise, que juntas com água, dá a beber a Allison.
O ambiente estava às escuras, apenas iluminado por algumas velas e passado algum tempo, Allison adormece.
A sessão dura uma hora e durante esse tempo (Otto explicava-lhes baixinho), o paciente era transportado a um sonho que o ajudava a ultrapassar a dor e a ganhar segurança em si.
Ao beber as plantas e ao serem aplicadas na parte do corpo afectada, é possível a cura tanto interna como externa, assim como a nível espiritual.
Allison bebeu mais um pouco da caneca, parecendo alternar em constantes estados de alerta, mergulhando de sonho para sonho.

-Mana, posso fazer-te uma pergunta?
-Yap!
- Lembras-te do que sonhas em casa sessão?
- Sim respondeu Allison, parecendo para surpresa de Cindy, embaraçada.
- O quê?
- Coisas!
-Oh vá lá!
Allison, com um olhar sonhador, recosta-se no beliche e com um cotovelo debaixo da cabeça, desabafa para a irmã; os rapazes estavam no quarto ao lado.
- Sonho com o Sam, com o pai, tu e o Dean e sonho que conhecia a minha mãe.
-Ah! Cindy cala-se imediatamente, com um sorriso.
- Sonho que tu e o Dean são felizes; eu e o Sam também, e que os nossos pais ainda estão vivos. Adorava ter conhecido a mãe!
- Yap! Ela morreu quando tinhas apenas dois aninhos. É natural, mana!
- Ya! Enfim, a nossa vida sucks!
-Anima-te, miúda, tás quase boa da perna e mais cedo ou mais tarde, podes encher o teu Sammy de beijos.
Os lábios de Allison abrem-se num sorriso e ambas as irmãs se preparam para dormir, sabendo que ainda tinham mais duas semanas para desfrutar naquele oásis marítimo.




-- Edited by Saphira on Friday 20th of March 2009 01:41:51 PM

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"...Allison olhou para eles e com os olhos ainda fechados, exclamou:
- Onde está o pão?
Os três, rindo-se,..."
LOLLL vais buscar cada uma biggrin gostei do episodio a relaçao desses 4 ja esta bem desenvolvida. vamos ver agora o que os espera a seguir smile


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obrigada pelo conmentario, fabio. a allie rula. hehe

episodio 14 ja a seguiraww



-- Edited by Saphira on Tuesday 24th of March 2009 02:16:30 PM

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