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Post Info TOPIC: A minha primeira fic


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A minha primeira fic
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Vou deixar aqui também a minha primeira fic, para quem ainda nao a leu. espero que gostem

Personagens:

SAM E DEAN

ALLISON E CINDY. baseiei-me nas actrizes que deixo aqui foto

FOTO DE ALLISON
?action=view&current=34is6co.jpgJvHAWf514466-02.jpg


FOTO DE CINDY:

BX14W8803964-02.jpg

Personagens secundárias mas não menos importantes:

Bobby Singer, claro
Jo e Ellen Harvelle
Ruby cool.gif
Bella Talbolt
Lilith

e acho que nao me estou a esquecer de ninguém.

esta minha fic passa-se depois de Dean ter feito o pacto para salvar Sam e durante todo o ano em que eles os manos tentam "livrar " dean do seu destino. unsure.gif 

A minha fic é por episódios e tem duas temporadas. A primeira tem 22; a segunda tem 25. Espero que gostem

 EPISÓDIO 1

Cindy chega a casa do trabalho, finalmente. Tudo estava silencioso quando chega à sua rua. Vivia naquela rua pacata há cerca de um ano, quando Cindy se decidiu mudar para o Estado de Minnesota, na cidade de Morris, que não tinha mais de 10000 habitantes.
Os prados estavam constantemente verdes, o clima era ameno e as pessoas ajudavam-se umas às outras.
Cindy entrou em casa e abre a televisão. Não que quisesse ver alguma coisa, mas desde que vivia sozinha, há já 5 meses que gostava de ouvir vozes. Fazia-a sentir-se acompanhada.
Cindy dirigiu-se à cozinha para preparar algo para comer quando toca o telefone.
- Sim? do outro lado, ouve-se um grito de fundo, um grito horrível.
-Sim? Quem é? Precisa de ajuda? Está aí alguém? Está?
- - uma respiração pesada ouve-se do outro lado da linha. Parecia respirar a muito custo- Ajuda-me! Por favor! O mesmo grito de pânico fez-se ouvir como fundo e a ligação é cortada.
Muito nervosa, Cindy telefona imediatamente à operadora para identificar a origem da chamada.
- Aguarde um momento, por favor! Está? a operadora voltou segundos depois.
- Sim?
- É de Willman, Minnesota
-Obrigada Cindy pousa o telefone e a tremer violentamente.
Pega no telefone a custo, pouco depois e torna a marcar. O telefone toca durante um minuto inteiro. Cindy estava para desligar quando ouve o clique do outro lado. Está?
- Lucy, estás ai?
- Sim, Cindy. Que se passa?
- Está tudo bem?
- Porque perguntas isso? Já chegaste do centro desportivo? Como foi o teu dia? Vem-me visitar. Não gosto nada de te ver aí sozinha nesse casarão.
Cindy respira fundo. Jurou que a voz que tinha ouvido de fundo no telefonema misterioso era a voz da sua melhor amiga. Ao desligar, prometeu ir visitá-la hoje mesmo e desligou a televisão para sair.
Passados 20 minutos, avista a casinha amorosa de Lucy. Sai do carro e dirige-se para a porta, mas constata que está entreaberta.
Cindy, surpreendida, abre a porta e quase vomita. Lucy, uma mulher muito bonita, com o seu cabelo castanho-escuro geralmente bem penteado, encontrava-se agora desalinhado, estando ela sentada ao fundo das escadas onde se via nitidamente uma poça de sangue de uma ferida da sua garganta. No entanto, Cindy notou que o sangue parecia seco, como se já estivesse morta há muitas horas.
No chão, muito escondido, mesmo por baixo das mãos dela, demonstrando ter sido ela a autora daquelas palavras escritas com o seu próprio sangue, estavam as letras A.I.

Polícias, montes deles saiam e entravam da porta com o nº 6 da casa azul de Lucy Frost.
Cindy estava perto do seu velho carro, com uma expressão apática. Ela sabia de quem eram as iniciais A.I: eram as da sua irmã Allison Irvine. Allison e Cindy não se viam há 5 meses, desde que Allison e Cindy tinham tomado rotas de vida diferentes: Cindy decidiu deixar o mundo da caça, mas Allison quis continuar.
Cindy esteve noiva de um caçador chamado Matthew Lea. Quando ele morreu, Cindy apagou-se de tudo: Matthew tinha morrido de uma forma violenta por um demónio e não conseguia deixar de pensar naquela morte horrível todas as noites.
- Eu quero parar por uns tempos. Não consigo deixar de ter pesadelos com a sua morte, percebes?
- Cindy, o Matt não gostaria de te ver assim nesse estado. Tens que seguir a tua vida.
- Provavelmente - Cindy parecia completamente fora de si, com lágrimas nos olhos, que jorravam abundantes Mas eu preciso de mais tempo
- Cindy, eu vou continuar eu tenho que continuar. Matar o máximo deles é para mim a única solução agora para ter alguma paz mental. Pelo pai Allison suspirou cansada.
Cindy olha para a irmã. E se ela também morresse?
- E tu não me podes impedir Allison estava agora calma. E se precisares de alguma coisa, sabes como me contactar.
No dia seguinte, Allison fez as malas e partiu no seu Jeep, levando a sua guitarra eléctrica, sua fiel companheira, sinal que a irmã falava a sério e que não ia voltar atrás.
Cindy não acreditava que a irmã a pudesse deixar assim, mas passado algum tempo, constatou que ela tinha razão.
O que era certo era que Cindy se tinha refugiado naquele mundo só dela, com um bom salário das aulas de Yoga, com a sua vida organizada e pensou que iria ser um descanso, uma nova vida.
No entanto, ao ver Lucy morta daquela maneira e ao ouvir aquele telefonema depois da sua morte fê-la recordar-se dos seus tempos de caçadora e logo de seguida de Matthew.
Lucy devia ter escrito as iniciais da irmã no chão, para que Cindy e Allison se unissem novamente e vingassem a sua morte.

- Sam, vê isto!
Dean e Sam estavam num café, em Iowa, na região de Lake Mills, quando Dean, com um jornal na mão, coloca à frente de Sam um artigo que saiu num jornal: Mulher encontrada violentamente degolada na região de Não há quaisquer suspeitas, passada uma semana de investigação. A amiga, Cindy, de 29 anos, encontrou-a no local da morte, em sua casa, jurando ter atendido uma chamada no dia em que encontrou o corpo da amiga, o que se revelou uma pista infrutífera, uma vez que Lucy Frost, a vítima, já se encontrava morta há dois dias.
- Wow! Acho que vale a pena ir ver! Sam fecha o seu portátil e Dean arruma as suas coisas, partindo ambos no Impala, um chevrolet de 1967.


- Sim? Cindy abre a porta de sua casa e pára quando vê quem tem á sua frente: 2 dos homens mais lindos que já vira na vida: um era louro e não mais velho que os seus 30 anos e o outro era muito alto, moreno, parecendo ser o mais novo, ambos com uns lindos olhos verdes, mostrando agora o que pareciam ser crachás de polícia. Mas quem chamou mais a atenção de Cindy foi o mais baixo: era o tipo de homem que Cindy não conseguia deixar de ignorar: louro, como Cindy gostava, simpático e com um sorriso trocista mas ao mesmo tempo encantador.
- Desculpe, você é Cindy, certo? Perguntou o tal rapaz louro. Eu sou o Geoffrey Roam e este é o meu colega Thomas Morrison. Desculpe incomodá-la, depois do que passou, mas foi uma amiga sua, a vítima, certo?
- Ya - Cindy responde pouco á vontade.
- Nós gostaríamos de lhe fazer umas perguntas
- Sim, claro! Entrem! Cindy conduziu-os à cozinha e serviu-lhes uma bebida.
- Hããã Você disse que recebeu um telefonema no mesmo dia em que encontrou o corpo? Como assim? Ela não estava já ?
Cindy tomou fôlego e relatou tudo o que tinha ouvido no telefonema e disse: - Eu também não sei não foi o fantasma de Lucy que telefonou, de certeza! Cindy olhava embaraçada para todos os lados, evitando olhá-los nos olhos. Dean fez um sorrisinho amarelo.
Thomas, o mais alto, ia apontando tudo num bloco de notas, enquanto olhava à volta.
- E no final, havia umas iniciais?
- Hããã ya, right! Cindy pareceu ficar ainda mais desconfortável.
- A. I? Sabe o que significam? Poderia Lucy estar a apontar o nome da pessoa que lhe fez aquilo? o nome do assassi
- Não. De maneira nenhuma Não Cindy abanava a cabeça com confiança.
- Sabe a quem podem pertencer essas iniciais? Desta vez é o mais alto que pergunta.
- Não não me parece - Cindy continuava a demonstrar estar desconfortável, com o rumo da conversa.
Sam repara nisso e ia a dizer algo quando depara com um retrato em cima de uma mobília, um retrato de Cindy com uma rapariga que Sam reconheceu imediatamente. Tinha conhecido aquela mesma rapariga durante uma caçada em que ele tinha ficado preso e muito ferido por um demónio. Dean não a tinha chegado a conhecer, porque ela apareceu de repente, arrombando com a porta, e soltou Sam, tendo de seguida morto o demónio com a colt pareceu-lhe, o que podia ter sido uma miragem tendo transportado Sam para um hospital, uma vez que as feridas dele ela não as conseguiu curar.
- Estás bem? Como te chamas? O que mais chamou a atenção de Sam nela foi o seu perfume suave, o seu carinho e a forma como se parecia preocupar com o seu estado, levando a crer que não suspeitava que Sam pudesse ser um caçador, como Sam previu que ela o era.
Ao deixá-lo no hospital, Sam ainda a viu à porta do seu quarto como que a confirmar se ficou bem e o resto Sam não se lembra de mais nada, pois devia ter desmaiado.
Quando acordou e perguntou a Dean se a tinha visto, Dean mostrou-se surpreendido. Sam nunca chegou a saber o seu nome.
Mas ao ver agora a fotografia dela com Cindy e a reacção estranha que ela parecia estar a ter, somou dois mais dois e perguntou:
- Desculpa, mas quem é esta rapariga? É sua irmã?
- Hããã sim Cindy respondeu a custo.
- Onde está ela?
- Não nos vemos há algum tempo.
Sam decidiu ir directo ao assunto:
- Vocês são caçadoras não são?
Cindy fica embasbacada a olhar para Sam, completamente apanhada de surpresa.
Dean olha para o irmão com cara interrogativa, como se achasse que o irmão estava a passar por uma fase de esquisitice aguda.
- O quê??... mas - Cindy gaguejou
- A sua irmã salvou-me há algum tempo de um demónio. Vocês são caçadoras, certo?
Cindy fechou os olhos com força: - Eu já não sou, mas ela é.
- Como se chama ela?
- Allison, Allison Irvine.
Os dois irmãos trocam breves olhares.
- As iniciais? Perguntou Dean
- Eu penso que sim mas pode não ser - disse Cindy
- Você acha que pode ter sido a sua irmã?
- O quê? Não!! Lucy adorava-a.
- Lucy conhecia-a? E sabia do facto de serem caçadoras?
- Sim! Nós salvámos-lhe a vida uma vez, por causa de um lobisomem.
Dean, que sempre adorou morenas, não deixou de notar que Cindy fazia mesmo o seu género: alta, vistosa, com uma força interior e uma coragem que ele adorava nas mulheres e aquele jeitinho maternal, escondido por ali algures, protectora, carinhosa, mas ao mesmo tempo capaz de dizer umas boas verdades, se fosse preciso.
- Mas onde está ela? perguntou Sam, parecendo curioso.
- Na última vez que falei com ela, parecia estar em Nova Iorque. Parece que se tem desenrascado muito bem sozinha. É como o nosso pai: decidida, corajosa, dinâmica, divertida e ao mesmo tempo atenciosa.
Sam olhava fixamente para Cindy e ao notar o olhar divertido que Dean lhe parecia estar a deitar de lado, pigarreou.
- Vocês são caçadores também? Cindy parecia surpreendida. Incrível! O mundo é pequeno! Bem parece que o vosso nome afinal não é Thomas nem Geoffrey, estou certa?
Dean faz um sorrisinho como quem diz: - You gotcha! e encolhe os ombros, dizendo: - Guity! Eu sou o Dean e ele é o Sam.
Sam coça a cabeça, parecendo divertido.
Cindy dá uma gargalhada. Ok! Sendo assim, deixemo-nos de rodeios. Cindy suspira, cansada. Que acham que poderá ser?
- Um espírito, um fantasma? Dean diz duvidoso. - Bem, sabemos que Lucy foi quem escreveu as iniciais da tua irmã Cindy notou o tratamento por tu por parte de Dean e sentiu-se bem, sem conseguir explicar porquê.
- Hããã penso que poderia querer que eu a chamasse
- E que tal fazermos uma pequena viagem à mansão da tua amiga? incentiva Dean.




Dean passa com o seu EMF pela casa. Estavam agora no andar superior.
Quando Dean alcança o quarto de Lucy, o EMF apita que nem um louco.
- Parece que afinal de contas, temos aqui um Casper Dean diz, irónico.
- Ya, right! E era bom que fosse um amigável, mas pelo que sucedeu - Sam faz uma expressão duvidosa.
- Olhem ali! Cindy estava muito próxima de Dean, apontando para um bocado na parede que parecia rachado, como se alguém muito forte lhe tivesse dado um pontapé ou como se algo ou alguém tivesse saído de lá.
De repente, quando os três na analisavam a casa, ouve-se um estrondo lá em baixo, no andar inferior.
Os três muito alertas, saem em catadupa do quarto e procuram seguir o barulho.
Mais coisas a fazer barulho: parecia vir da cozinha.
Descem cautelosamente as escadas; ao entrarem na cozinha
- Holy Crap! exclama Dean, desviando-se para trás, pisando Sam que grunhe de dor.
Na cozinha, estavam as cadeiras coladas ao tecto e a mesa de pernas para o ar, como se alguém tivesse posto cola nas cadeiras e colado estas ao tecto.
- Oh, não! Um poltergeist??!! Sam estava exasperado. Detesto poltergeists!!
Algum tempo depois, as cadeiras caem com estrondo no chão, partindo-se.
- Mau, Maria Manel! Temos aqui a versão poltergeist parte 2 do Spielberg, ou quê? Onde está a vidente? diz Deean.
Cindy olha com um sorriso para Dean, mas este cala-se ao ver o olhar de dor dela, que se lembra de Lucy.
- Dean, não é altura para graças. Isto é sério!
- OK OK!
Pum! Uma porta bate violentamente atrás deles. Desta vez, era do andar superior.
- Mas que raio? Ele quer que façamos exercício físico ou quê? Sempre a subir as escadas de cima para baixo!! Dean suspira.
- Não, Dean! Eu acho que ele está a tentar separar-nos!
- OK! Fazemos o quê? Eu já lidei uma vez com um poltergeist com a minha irmã Allie e com bem, nós chamámos a criatura no centro da casa com um circulo
- Yap! Vamos a isso!
- Vamos fazer isso onde? Aqui na cozinha? Sam questiona-se.
- Acho que é no quarto diz Cindy
- Bem mas que raio de conversa é esta que para aqui vai? Vocês vão fazer o quê no quarto e na cozinha? todos de voltam para trás Isso mais parece outra coisa.
Allison aparece na entrada da porta da casa e fecha-a de seguida, encarando a irmã com uma piscadela de olho.
Sam reconheceu-a imediatamente e Allison pareceu reconhecê-lo também, mirando-o muito, existindo uma troca de olhares muito significativa entre ambos.
- Mas afinal vai-se fazer o quê e onde? perguntou Allison e quem são vocês?? dirige-se aos irmãos.
- Eu sou o Dean Winchester e este é o meu mano totó Sam.
- Vocês são os Winchester?! Bem, finalmente conheço-vos pessoalmente. A vossa reputação chega até ao mar das Caraíbas e Allison olha muito para Sam, parecendo interessada, não se cansando de o mirar.
- Como assim? Somos conhecidos porquê? pergunta Dean que olhava de lado, divertido, para o irmão, ao ver Allison a mirá-lo, descaradamente.
- Falo muito com o Bobby. Por isso - Allison muda de assunto e diz: - tão mana? E as duas irmãs abraçam-se, matando as saudades. Cindy, com lágrimas nos olhos, diz:
- Allie, a Lucy
- Sim, eu sei! o ambiente fica pesado de repente. Como vamos matar o monstrinho Gil? Vamos chamar os Ghostbusters? diz Allison para aligeirar o ambiente.
Sam parece achar piada a tudo o que Allison diz e Dean simpatiza com ela, imediatamente, achando-a extremamente corajosa.
- Aqui a tua mana deu uma óptima ideia. E é melhor colocarmos já isso em prática.
Dean, todo despachado, pega na sua mala e retira do seu interior, velas e saquetas, sal e uns livros em latim.
Allison, Cindy e Sam ajudam-no , fazendo um circulo no chão do quarto, no andar superior.
Nos primeiros minutos, nada acontece, mas passados o que pareceu a todos uma boa hora, ouve-se uma música alegre de fundo e umas gargalhadas maldosas.
Cindy começa a gemer de dor ao mesmo tempo que lhe surgem nos braços uns rasgões em sangue.
Allison, preocupada e juntamente com Dean e Sam, continuam a preparar as plantas e com o ritual até que os rasgões passam ás pernas de Cindy, que gritava agora.
Sam, como que numa inspiração súbita, embebe uma faca em sangue de carneiro e introduz a faca na saliência que existia na parede.
O poltergeist urra de ódio, ao mesmo tempo que Sam e Dean continuavam a preparar os sacos com as ervas que Missoury Mosley uma vez lhes tinham ensinado, ao mesmo tempo que Cindy, fraca, se contorcia de dores no chão.
A casa tremeu por instantes e Sam introduziu uma das saquetas com ervas, como Carob, próprias contra poltergeists dentro da ranhura na parede, selando-a depois com argila.
Cindy, aliviada e cheia de rasgões de sangue, deixa de gemer e Allison vai ter com a irmã, ajudando-a a levantar-se

Allison estava a preparar-se para partir, quando Cindy a intercepta perto do Jeep dela.
- Allie, já vais?
Sim, que posso fazer aqui? O caso está resolvido e não te consigo demover a vires comigo desta vez, não é?
Cindy olha muito atentamente para a irmã e diz, segura de si: - Tens razão
Allison olha para a irmã sem nada dizer e Cindy continua: - Não posso viver no passado. Tenho que continuar a viver. E a morte da Lucy abriu-me os olhos. És a única pessoa que me resta da família. E eu adoro-te! Não te quero perder a ti também. Aliás, tu também sofreste no passado com alguém. Eu fui uma egoísta.
Allison olha para a irmã e diz: - Que queres fazer?
- Adorava ir contigo. Se queres que te diga, já estou farta das pessoas mesquinhas e falsas do centro. Adorava conhecer o mundo e salvar pessoas contigo.
- Okey Dokey - Allison dá um grande sorriso e as irmãs abraçam-se.
- Que estás á espera Vai buscar as tuas coisas!

- Gostámos muito de caçar com vocês!! começa Dean, todo energético, olhando para Cindy, atrevido.
-Nós também! Allison e Sam trocam olhares. Temos que nos encontrar mais vezes. Allison deu o seu número a Sam e Cindy o seu a Dean. Dêem-nos um toque para o nosso telemóvel. Assim já sabemos que são vocês.
Dean pisca o olho às irmãs, Sam sorri-lhes, afastando-se ambos no seu Impala.



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rui


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saphira adorei!!
demorei a ler, mas li!
gostei muito!
grande historia, aquela parte de o sam pôr sangue de carneiro ou quê na faca e dpois espetar na parede foi muito original!
gostei muito das manas!aww

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Veteran Member

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Ta mto fixe mana!
Adorei!

Vai ver a minha! :P

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Fanfic:
Supernatural: When The Past Comes Back - Capitulo 3


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obrigada pelos comments, pessoalaww


EPISODIO 2

- Então, Bro! Parece que simpatizaste com a Allie. Era tão amorosa a miúda! Porque não lhe telefonas? Ela mandou-te uma mensagem. Disse onde estavam?
- Dean, dude, o que tu queres saber sei eu! Pelo que sei também não pareceste embirrar mesmo nada com a mana dela.
Dean arqueia as sobrancelhas várias vezes:
- Era linda, não era?
- Oh, crist! Sam abana a cabeça, incrédulo. Dude, não estás a pensar que ela é como as outras. Uma aventura de uma noite e mais nada e
- Eu? Por acaso não! E como elas são caçadoras, a verdade é que gostava imenso de as encontrar outra vez. E digo-te mais uma coisa: a Allie fazia-te bem, de certeza. Uma miúda como aquela ao pé de ti fazia-te maravilhas! Tens que deixar de estar sempre tão tensotens que ter mais divertimento na tua vida.
- Dean! Sam, de repente, fica triste, porque sabe que não vai esquecer o facto de o irmão ter feito um pacto por ele e que por causa disso podia morrer.
Dean olhou muito para Sam, que ficou com os olhos muito lacrimosos e virou a cara para a janela do seu lado.
Dean decide não dizer mais nada e continuam o seu caminho no Impala.

- OK! Há tanto tempo que não caço que parece ter sido tudo numa outra vida.
- Sim, claro, mana. Mas isso vai mudar! Que giro. É a irmã mais nova que vai ensinar tudo outra vez à irmã mais velha. Eh! Eh! Então é assim, mana encontrei esta notícia no jornal esta manhã. Lê e diz o que achas.
Cindy pega no jornal e começa a ler a notícia que a irmã lhe indicou:
Em Mississípi, na localidade Jackson, foram encontrados vestígios de uma espécie marinha não identificada. Os biólogos conseguiram capturá-la para testes, levando-a para um laboratório da região. No entanto, quando o pessoal de limpeza, entrou na manhã seguinte no laboratório, e como comprovaram as fontes oficiais da localidade, a espécie em investigação não se encontrava lá, mas pelo contrário, foram encontrados os dois jovens estagiários, que faziam parte dessa investigação. No entanto, os dois estagiários não estavam nas suas devidas condições, parecendo ao aterrorizado pessoal de limpeza, um cenário de um filme de terror. Na palavra deles, os dois estagiários não estavam inteiros: pequenas partes dos corpos encontravam-se por todo o lado. Os oficiais, como sempre, e para não causar o pânico, não quiseram adiantar muito os seus palpites, mas já se ouvem rumores de que poderá ser um monstro que habita no lago Mississípi. Mais notícias actualizadas
- Fogo! Nada mau para eu começar! Que estreia macabra depois de 5 meses sem caçar nada.
- É assustador, não é? Ah! Ah! O meu género de caso. Então, queres experimentar ou tens muito medo! Allison pica a irmã, divertida.
- Vamos a isso, sis!
E partem ambas no seu Jipe.

- Bom dia, nós viemos por parte da investigação forense. Estamos aqui por causa do caso monstrinho.
- Ah, sim! Sigam-me A Sra Reynolds, como estava escrito no cartão que ostentava no bolso da bata, conduz dois rapazes jovens a um gabinete de investigação forense do laboratório biológico de jackson.
Quando a recepcionista pára, deixa-os num gabinete, onde uma mulher ruiva, muito bonita, com cerca de 20 e poucos anos, trabalhava no seu computador.
-Dana, estão aqui estes senhores da investigação forense.
-Ah, finalmente. Entrem. Obrigada, Andrea. Dana adianta-se e aproxima-se deles. Bom dia, eu sou a Dana, sou patologista deste instituto Bem- Dana parecia tomar fôlego, parecendo incrédula o que eu descobri foi que hããã bem, tudo indica que possa ter sido um crocodilo. No entanto, essa hipótese levanta muitos problemas.
- Porquê? pergunta o mais alto, que para Dana parecia uma visão de sonho, com aqueles olhos verdes muito meigos, os dentes muito brancos e um sorriso de deixar qualquer mulher a olhar durante horas.
Com um abanar de cabeça, como se se esforçasse para acordar de um sonho, Dana responde:
- Porque aqui nos rios e pântanos de Mississípi já há anos que não se avistam quaisquer crocodilos. É como se tivessem extinguido todos de repente e agora aparece este caso
Ambos os rapazes trocam um breve olhar entre si. O louro pergunta:
- Podemos dar uma vista de olhos pelo relatório de
-Sim, claro! Eu volto já! Vou tirar uma cópia!
Dana afasta-se com um sorriso para Sam que lhe devolve um sorriso, tímido.
- Wow, D. Juan! Esta está apanhada pelo beicinho e Dean dá uma palmada no ombro do irmão. Continua assim, Bro! Algo me diz que se tu pedires com jeitinho algo mais que ela to dá sem hesitar. Eh! Eh! Naughty boy!
Dean ia continuar, quando Dana aparece de repente, fazendo Dean endireitar-se.
-Aqui está Dana entrega uma cópia a Sam e Dean que como quem não quer a coisa, diz: - Hããã Podíamos ficar com o seu contacto para no caso de surgir alguma coisa- Sam levanta os olhos do relatório e olha de lado para o irmão.
- Sim, claro! Dana vai à secretária e entregou-lhes dois cartões, muito sorridente, um a Sam e outro a Dean.
- Obrigada! Sam despede-se, apertando a mão a Dana, que retribui sempre o olhar para os olhos e os lábios dele.
Dean despede-se dela também. Quando alcançam o Impala, Dean desmancha-se a rir que nem um tolo: - Maninho! Esta está no papo! Go for it! Que estás à espera? Só não vou eu porque ela não me ligou nenhuma! Era para ti que ela olhava sempre. Também achei estranho ela não me ligar, mas whatever!
Sam não respondeu e decidiram reservar um hotel que se situava em Pine Hills, um hotel que não lhes desagradou, uma vez que tinha vista para pleno lago de Mississípi, sendo um lugar estratégico para a resolução do caso.
Mal chegaram ao hotel, Sam e Dean dispuseram do que precisavam em cima das camas e mobílias, como de costume.
Sam tirou o seu portátil e começou a investigar mortes anteriores ali em Mississípi e deparou com mais duas: um pescador foi encontrado morto, quase completamente despedaçado e um jovem, tendo a 1ª morte ocorrido em 1960 e a 2ª em 1984.
Quando prontos, Sam e Dean prepararam-se para uma noite de vigília.

- Um quê?
- Um Rougarou. Na França é uma lenda bastante conhecida. O homem crocodilo. A lenda diz que adora viver em rios e pântanos e sofre essa transformação devido à sua rejeição pela sociedade. Geralmente pode ser morto por uma bala de prata, mas se isso não suceder, também é normal. Nesse caso, a melhor solução é matá-lo com uma faca de prata, para o obrigar a reverter a sua forma humana e PUFF! , bate as botas.
- Ok! O que precisamos de fazer?
- Bem, eu agora já que ia um bom banho! Que tal encontrarmos primeiro um hotel e depois à noitinha beber muito café para uma noite dura de vigília? Allison fecha o seu portátil enquanto Cindy estacionava perto de um hotel com vista para o lago Mississípi.
- Este sítio parece-me bom!
- Ok! Lets go!
As duas irmãs reservam um quarto e cansadas, preparam tudo para aquela noite com um bom banho e café.

- Quantas horas são? Allison olhava constantemente para o relógio, sonolenta. O café não lhe parecia ter provocado nenhum efeito.
Cindy, pelo contrário, estava completamente desperta, não só porque já há algum tempo que não caçava, mas também porque queria retornar aos seus tempos de caçadora corajosa, destemida e porque queria proteger Allison. Afinal, Cindy era a irmã mais velha.
- Allie, olha ali! Cindy abana a irmã, que muito sonolenta, olha para onde a irmã apontava.
- Que foi?
Uma luz que parecia vir de uma lanterna avistava-se ao longe.
- E se for o homem crocodilo? Allison já estava desperta.
- Qual homem crocodilo qual quê? O homem crocodilo não precisa de luz para ver o caminho. E se for alguém que se vai meter na boca do lobo? Temos que as ir salvar.
Allison e Cindy saem do Jipe e agarradas uma à outra; Cindy tira devagarinho a faca de prata do seu bolso do casaco e Allison com uma arma carregada de balas de prata, partem com cuidado ao pisar o chão, pois não abriam a luz das suas lanternas, não fosse isso chamar a atenção da criatura.
Entretanto, a luz das lanternas que elas tinham avistado, deixou de se ver e agora não se via um palmo à frente do nariz.
- E agora? Allison respirava pesadamente ao lado da irmã.
Um ruído de um tronco a estalar perto delas ouviu-se e as duas irmãs decidem ficar muito quietas.
No entanto, Cindy e Allison começam a ouvir sussurros ao longe e mais ramos a estalarem.
Cindy, cheia de medo, decide abrir a lanterna e aponta para o chão. No entanto, a luz estava muito fraca, quase não se conseguindo ver nem os pés de ambos.
Cada vez mais próximos, os sussurros ouvem-se mas agora pareciam mais urros ou uma voz muito forte.
- Então tu trouxeste uma lâmpada quase sem luz? Cindy ralha para a irmã.
- Que queres? Nem me lembrei. Levei-a da última vez a um acampamento onde havia rapazes muito giros e esqueci-me de trocar as pilhas e
- Chiu!
- Chiu! tou a ouvir alguma coisa! disse uma voz que não devia estar nem a 10 passos delas.
- Mana, e se o homem crocodilo tem filhinhos?? Allison estava a tremer da voz. Oh não!
Mais passos, cada vez mais perto: - Sabes, mana! Eu não quero virar prato principal da dita criatura Allison falava agora ao ouvido da irmã, a sussurrar.
Os corações de ambas batiam agora como um tambor, até que sentiram a presença de alguém, ali com elas. De repente, silêncio profundo. Ninguém se ousava mexer. Até que um urro que parecia vir de um monstro enorme veio do lado direito delas.
Em pânico, Allison e Cindy gritaram ao mesmo tempo que se ouve gritos masculinos mesmo à sua frente.
- Ahhhh!
-Ai! uma luz fortíssima incide na cara delas e elas incidem a sua luz fraca da lanterna para a frente.
- Hããã??!! Allie? Cindy? Sam estava com os seus olhos verdes muito abertos.
- Sam? Dean? Allison coloca uma mão no seu coração e dobra-se para a frente, passando uma mão pela testa e arfando muito. Vocês aqui também? Allison estava quase sem voz.
- Iam-nos pregando um cagaço! Dean olhava para todos os lados, também ele com os olhos muito abertos. Não ouviram o urro do monstrinho? Por momentos pensámos que vocês eram ele.
- E nós também pensámos o mesmo de vocês! Mas pelo que sei, vocês não urram. Foi Creepy até mais não! Allison deitava bofes pela boca. Até pensamos que o monstrinho tinha fedelhos! Mas
Allison cala-se. Cindy sabia que quando a irmã falava muito depressa, era porque estava nervosa.
Subitamente, ouve-se um arrastar e um urrar feroz.
Sam e Dean pegam nas irmãs e levam-nas para um arbusto ali perto, ficando todos muito quietos.
Mais adaptados à escuridão, os quatro conseguiam ver agora um vulto enorme que parecia arrastar alguma coisa ou alguém? pelo chão.
Allison estava muito próxima de Sam que tinha um braço em redor da sua cintura.
Cindy, por sua vez, apoiava-se no ombro de Dean.
- Que raio é aquilo que ele tem na mão? Cindy perguntou, mas só Dean pareceu ouvir, que lhe respondeu: - Parece um boneco.
Allison, que estava à frente com Sam, apercebe-se do que a criatura arrastava consigo: era o corpo de um búfalo.
A criatura de repente pára, como se sentisse a presença deles e urra baixinho.
Sam e Dean chegam as irmãs mais para perto de si. A criatura, de repente, corre na direcção deles. Dean, rápido e ágil, atira na criatura uma bala de prata, atingindo-o perto do coração, mas parecendo apenas atordoá-lo.
A criatura corre até Dean, ferindo-o no peito, mas antes que ele pudesse fazer mais alguma coisa, Cindy atinge a criatura no peito com a faca de prata, sendo atirada com alguma força a certa distância.
A criatura cai no chão depois disso, e nunca mais se levanta.
Allison corre para a irmã, mas Cindy encontrava-se bem. Tinha caído sob um monte de folhas que lhe ampararam a queda.
Já Dean, parecia pior, que sangrava agora dos rasgões abertos da sua shirt.
Sam ampara-o, pondo o braço esquerdo do irmão no seu ombro, ajudando-o a levantar-se e a andar até uma árvore.
Depois disso, Sam e Allison pegam no homem que antes era criatura e enterram-no numa cova muito profunda, deitando-lhe fogo e tapando a cova algum tempo depois.
De volta ao hotel, Dean fazia-se de forte, mas as garras da criatura tinham provocado golpes profundos. Cindy, com instinto maternal, começou por cuidar das suas feridas.
Sam e Allison vão ao bar do hotel para tomar uma bebida e levar uns refrescos aos irmãos.
- Ufa! Desta já nos livramos Allison estava com o cabelo todo desalinhado e Sam parecia ofegante, com as faces muito rosadas.
Allison achou Sam tão fofo com o cabelo também desalinhado e assim corado.
- Estás num lindo estado! diz ela, com um sorriso travesso para ele.
Sam ri-se e diz: - Tu também estás cómica! e aproxima-se dela, ajeitando-lhe o cabelo.
Allison alisa também o cabelo a Sam e por um tempo param e olham durante muito tempo um para o outro.
Cindy aparece do lado de fora da porta: - Allie! As bebidas! Dean parece precisar de uma
- Wow! Allison afasta-se de Sam . É para já!
Sam segue-a e quando entram no quarto com as bebidas, Cindy dá uma a Dean que estava deitado com umas almofadas por detrás da sua cabeça. Só podia ter sido Cindy a fazer isso.
Dean suspira de frustração: - Maldito crocodilo! Grrrrr!
- Pois é, Dean! Agora tens que parar por uns tempos! disse Cindy.
- Bah! Dean suspira, impaciente.
- Mas não te preocupes. Eu e a minha irmã vamos estar aqui por uns tempos com vocês. Não é, mana? Allison fazia um sorriso maroto para a irmã.
- Wow! Wow! Awesome! Bem nos dava jeito umas férias e um bocadinho de paz e sossego Dean diz para as irmãs.
Cindy e Allison sorriem e Dean adormece passado algum tempo. Quando Cindy o deixa a dormir e Allison se dirige para ir ter com a irmã ao quarto, Sam diz-lhe:
- Vai ser bom ter-vos aqui ao pé de nós!
Allison só sorri, pisca-lhe o olho e antes de se despedir de Sam, beija-o na face, dirigindo-se depois para o quarto onde estava com a irmã, deixando Sam a olhar para ela até a ver desaparecer.


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Visto já ter lido a tua fic e agora não ta com muito tempo, não vou ler oki? Mas sabes que amo cada epi! Tá mesmo um espectáculo! smile

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Eu felizmente já li a tua fic, e é com todo o prazer que digo que é espectacular.

Amo mesmo! Cativas do início ao fim. Go on! biggrin


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Gostas do Jared e do Jensen? Increve-te aqui!

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Adorei estes 2 episodios, está muito bom mesmo. Escreves muito bem, desenvolves bem a história. Tem um principio, meio e fim. Muito bem estruturada. Os meus PARABENS!!!

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obrigada pessoal pelos comments.

vou deixar aqui o episodio 3. espero que gostem :D

Episódio 3

Dacota do Norte, Asheville

Sarah dirigiu-se apressadamente para casa. Estava com fome: Não comia há já 5 horas e precisava de engolir alguma coisa depressa.
Quando entrou em casa, dirigiu-se à cozinha, não acendendo qualquer luz e preparou-se para baixar os estores, quando viu pela janela ao lado, o seu vizinho a lavar as mãos do que parecia ser tinta vermelha.
Se fosse um vizinho normal, Sarah não se preocupava, mas o seu vizinho era a ovelha negra do bairro: não falava a ninguém e não era visto com qualquer tipo de amigos, sem ser uma criança que dava a entender ser sua filha. A criança estava sempre triste e diziam pela vizinhança ser vítima de maus tratos, mas nunca se conseguiu provar o que quer que seja.
Sarah julgou então o pior e saiu imediatamente perto da janela, trancando todas as fechaduras de sua casa e correndo imediatamente para o telefone, dando graças a Deus por não ter aberto nenhuma luz ao entrar em casa.

Vários carros da polícia passavam por eles no sentido contrário quando Sam e Dean se dirigiam a Asheville.
Dean, depois de relaxar, disse a Sam: - Bem, como se chama a mulher que telefonou à policia?
- Sarah Simpson
- Simpson?
- Yap, Dean, Simpson?
- Qual o nº da porta dela?
- Hããã 17
Dean abranda quando se avista o bairro e estaciona à frente da porta 20, onde parecia não morar ninguém. Procuraram a porta 17 e batem à porta.
Uma mulher dos seus 29/ 30 anos, loura, obesa, olhava para eles e disse:
- Sim?
- Nós somos o agente Anthony Harley e este é o meu colega Jason Teague. Somos agentes do FBI Sam mostra o crachá, fechando-o de seguida. Dean faz o mesmo.
- Sim, certo. Entrem Sarah condu-los ao interior da casa.
- Bem, pode-nos contar o que viu exactamente? E a história do seu vizinho? pediu Dean.
Sarah começou a contar muito depressa que ao telefonar para a polícia, não conseguiu prevenir a tragédia: na mesma noite do seu telefonema, a polícia alcançou a casa do vizinho e encontrou-o com as mãos sujas de sangue e a filha morta. A razão, ninguém consegue explicar, visto que a criança não era mais velha que os seus 8 anos e era amorosíssima.
No entanto, o vizinho declarava-se inocente, dizendo que tinha chegado entretanto a casa e que tinha visto a filha naquele estado, e tentava ver se ainda estava viva. Mas ninguém o ouvia e a polícia mandou-o sentar-se, com algemas já colocadas, no assento traseiro de um carro de polícia, fechando imediatamente a porta atrás de si.
- Como se chamava a criança?
- Danielle Davis e ele, o pai era John Davies. É mesmo na casa ao lado. Vêem a fita amarela.
- Obrigada Dean e Sam acenam numa despedida e saem da casa de Sarah, que fecha a porta atrás deles.
- Dean, isto não me parece caso sobrenatural nenhum! Pode ter sido mesmo o pai da miúda.
- Bem, podemos ficar aqui por uns dias a ver no que isto dá e se não for nada, vamos embora.
Sam e Dean partem no Impala, procurando um sítio onde ficar, até depararem com um hotel não muito longe dali chamado Paradise Garage.
Dean olha para o formato do hotel que é pintado com pautas de música e guitarras.
- Uau! Este hotel parece-me bom! Que dizes, Sammy?
Sam ri-se e sai do Impala, seguido do irmão.


Minnesota, Moorhead

Allison trabalhava no seu portátil há procura de notícias sobrenaturais enquanto a irmã conduzia pelas estradas de Minnesota.
Cindy estava com umas certas saudades deste tempo, mas questionava-se sobre o que se tinha passado durante aqueles 5 meses de ausência da irmã. E quando tocava no assunto, ela não respondia e mudava sempre o tema da conversa.
Allison esteve como guitarrista numa banda de rock durante 2 anos e tinha-se apaixonado pelo vocalista. No entanto, John esteve possuído por um demónio durante dias. Quando Allison e Cindy expulsaram o demónio do corpo dele, ele ao saber que Allison conhecia e lidava com aquele mundo, rejeitou-a e a banda desfez-se, acabando o sonho de Allison naquele preciso momento.
Elas tinham começado a caçar quando Cindy tinha 18 anos e Allison 14, quando viram o pai ser morto por um lobisomem mesmo à frente dos seus olhos.
A partir daí, a visão que tinham do mundo e da vida desmoronou-se e passaram então a acreditar que em cada beco se escondia tudo. A 1ª caçada delas tinha sido com lobisomens: procuravam a sua vingança pela morte do pai, com a ajuda de um caçador chamado Bobby Singer, que lhes apareceu de repente. Ao conseguirem isso, pararam de caçar, Allison formou a banda, julgando que tudo ia ficar por ali.
No entanto, John ficou possuído e as irmãs decidiram dedicar-se a full-time á caça. Até que Cindy se apaixonou por Matthew e de ele ter morrido numa caçada. Nessa altura, as irmãs afastaram-se durante 5 meses, Cindy fora para Minnesota e Allison, Cindy não sabia para onde.
No entanto, com a morte de Lucy também de uma forma sobrenatural, Cindy abriu os olhos e imaginou Allison também morta por qualquer maneira sobrenatural e não conseguia sequer imaginar isso. Não podia fazer mais nada do que estar com a irmã, protegendo-a, como devia ter feito quando ela partira há 5 meses.
- Bem, este hotel parece-me bom Allison apontou para um hotel, fazendo Cindy acordar dos seus pensamentos.
O hotel era pequeno, de 3 estrelas e tinha um letreiro em forma de pauta de música.
Quando as irmãs se instalaram no quarto, Allison deita-se, cansada e prepara-se para dormir. Cindy consulta o telemóvel, sorrindo.
- Quem é, mana? O James Dean? Allison dá uma gargalhada atrevida, carregando o nome Dean
- Hããã - Cindy começa a desarrumar as armas da mala enquanto Allison só se ria.
- Vocês os dois é só faíscas. Ouch!
- Allie?
- Sim? Allison continuava a provocar a irmã.
- Cala-te!
Allison dá uma gargalhada.
- Soube bem aquela semana de férias com eles. O Dean parecia o teu filhote, sempre a pedir-te cuidados das feridas que já estavam mais do que saradas.
Cindy continuava a não dizer nada, tentando evitar o olhar da irmã.
Allison sorriu irónica e calou-se.
- Mas olha que tu e o irmão dele não param de olhar um para o outro e ele de cada vez que abres a boca ri tanto que quase cai da cadeira.
- Ah! Mas isso é porque eu sou irresistível!
Cindy ri-se da irmã, com a sua boa disposição sempre pronta.
- Mas ele parece gostar de ti e vê-se que te acha imensa graça.
- Pois é sabes, quando estivemos separadas, eu salvei-o de um demónio.
Cindy pára porque a irmã começou a falar daqueles 5 meses e lembrou-se do que Sam lhe tinha dito sobre isso.
- Encontrei-o numa casa abandonada. O demónio não esteve para meias medidas e parecia querê-lo morto a todo o custo. Mas eu andava atrás daquele demónio sacana e segui-lhe o rasto até à casa e encontrei lá o Sam. Matei o demónio e levei-o ao hospital. Sabes, ele fez-me lembrar durante um período de tempo do John, daquele olhar meigo, os olhos verdes, tudo e quando o levei ao hospital, não consegui ir-me embora sem saber primeiro que ele ia ficar bem e quando tive a certeza que sim, pensei para mim: salvei um rapaz, o irmão mais novo de Dean eu vi o Dean a entrar no quarto dele muito preocupado, mas ele não me viu e lembrei-me de nós as duas e identifiquei-me com eles e fiquei muito contente por ter feito alguma coisa para ajudar dois irmãos neste mundo para não falar que salvei um diamante, uma pedra preciosa daquelas; o meu ego sentiu-se melhor; até os animaizinhos deste mundo agradecem: Ui!!! So damn Hot!!
Cindy riu-se agora às gargalhadas, quando momentos antes tinha lágrimas nos olhos com o desabafo da irmã.
Allison começa a rir também e as duas irmãs abraçam-se, contentes.


Dacota do Norte, Asheville

Sarah estava a trabalhar no seu portátil quando as luzes começam a apagar-se e a acender-se sozinhas. No inicio, pensou que fosse indícios de temporal, mas ao aproximar-se da janela, tudo estava calmo.
Com um encolher de ombros e ao dirigir-se ao portátil, Sarah pára estática ao ver Danielle, que parecia translúcida.
Não podia ser, porque Danielle estava morta. Isso ela tinha a certeza.
Sarah pegou na caneca que tinha ao lado do portátil e bebeu o café todo de uma só vez.



Minnesotta, Moorhead

- Allie, vê isto! Cindy encontrou uma notícia de vários desaparecimentos inexplicáveis desde há 10 anos para cá, naquela zona.
- Hmm! Interessante isto! tás a voltar a entrar nos eixos, maninha! Vamos à câmara daqui pedir registos das pessoas desaparecidas.
Allison e Cindy, a caminho da câmara, passaram por um senhor extremamente simpático, que vendia flores e brinquedos para crianças.
As crianças pareciam adorar o senhor, que era um típico bonacheirão, obeso, e cativava as crianças com os seus brinquedos expostos e o seu sorriso contagiante.
- Mãe, compra-me esta boneca. Vá lá!
- Sr Simon, desculpe mas hoje não dá mesmo. Estas crianças de hoje em dia querem tudo e mais alguma coisa.
- Não faz mal, Sra Jennings. Eu compreendo. Ela é muito bonita. Como te chamas?
- Mary
- Que nome tão bonito. Não fiques triste - E o sr dá-lhe uma flor que ela recebe, muito envergonhada.
- Obrigada, Sr Simon. Vá, filha, agora agradece ao senhor

Allison e Cindy assistiam a tudo isto enquanto se dirigiam para a câmara.
- Muito bom dia, o meu nome é Susanne Lane e esta é a minha colega Kate Sullivan. Somos do departamento de pessoas desaparecidas. Que nos pode fornecer dos casos que houve aqui nesta cidade? Cindy sorria para um rapaz, que parecia estar ali a trabalhar há pouco tempo.
O rapaz, passado algum tempo, entregou a Cindy e a Allison um ficheiro, dizendo que podiam tirar cópia na fotocopiadora ali colocada para o efeito.
Depois de reunidas as fichas de cada desaparecimento, constataram que eram somente crianças e decidiram começar por abordar as famílias de cada uma.
- Bom dia Cindy começou com a mesma lengalenga que tinha utilizado com o rapaz da câmara, mas agora para um homem que parecia ter passado por uma grande depressão.
- Entrem O Sr conduziu-as ao interior da casa - A minha filha desapareceu há 2 meses. Não há qualquer rasto dela. Eu procurei por toda a Moorhead mas não encontrei nada. Até arrombei casas de pessoas que pensava serem suspeitas, mas o que consegui foi só arranjar problemas com a polícia.
- E lembra-se onde a viu em último lugar? Allison perguntou.
O pai da miúda desaparecida segurava um brinquedo parecido com os que o Sr Simon vendia no seu quiosque e disse:
- Eu não sei. Ela foi com a minha ex-mulher. Até a culpei por falta de responsabilidade por ter deixado a nossa Bess sozinha, mas ela disse que foi numa questão de segundos e que nunca mais a viu. O Sr parecia que ia começar a chorar, mas conteve-se numa extrema força interior.
- Desculpe, sr - Cindy procurou saber o seu nome.
- Adrian..
- Alguma vez ouviu relatos de fenómenos estranhos e inexplicáveis aqui em Moorhead?
Allison olhou para a irmã, que só olhava, concentrada e muito séria para Adrian.
- Hããã?! Como assim? - Adrian pareceu reflectir muito e depois disse: - Bem, hããã O Sr Simon uma vez, durante algum tempo, relatava ver os fantasmas dessas crianças desaparecidas e outras pessoas depois disso juravam o mesmo mas eu acho isso tudo uma peta e é uma falta de educação gozar com o sofrimento dos outros - Adrian parou de falar, emocionado.
- Sr Adrian, muito obrigado e desculpe o incómodo.
O Sr Adrian, com um sorriso, conduziu-as à porta e as irmãs dirigiram-se para o Jipe.
- Temos aqui um caso interessante. Mas e agora?
- Eu acho que sei do que se trata, Allie!
Allison olha surpreendida para a irmã e diz: - O que é?
Cindy abriu a porta traseira do Jeep, onde tinham uma pasta com alguns casos. Começou a folhear página a página até parar numa e começou a falar:
- Myling: espíritos de crianças, também designados de Utband. São nada mais, nada menos do que espíritos de crianças assassinadas, que assombram o seu assassino até ser feita justiça, provocando-os e infernizando-lhes a vida.
Cindy fechou a pasta determinada.
- Bem, mana e hããã então agora é só ir ter com as pessoas a quem aparece o fantasma dessas crianças até descobrirmos qual deles poderá ser o assassino. O Sr Adrian falou de uma sra aqui perto: a dona do café Miriamd. Bora lá! Allison entrou no Jipe, desta vez no lugar do condutor.


Dacota do Norte, Asheville

- Obrigada por terem vindo Sarah tinha telefonado aos agentes de FBI e parecia nervosíssima.
Convidou os 2 agentes a sentarem-se e ofereceu-lhes um copo de café a cada um.
- Desculpe, mas a Sra julgou ter visto o fantasma da criança assassinada aqui ao lado? Começou Sam.
Sarah olhava embaraçada para eles os dois e acenou afirmativamente com a cabeça.
Sarah relatou tudo tal como tinha acontecido e apontou para uma sala ao lado da cozinha.
Sam e Dean entreolharam-se e Dean dirige-se para lá, enquanto Sam, para distrair Sarah, lhe continuava a fazer perguntas, dando tempo ao irmão para inspeccionar a sala com o EMF.
Quando Dean volta, Sam aperta a mão a Sarah e diz:
- Obrigada por nos ter falado.
- Mas vocês acreditam no que eu disse?
- Nós vamos investigar todas as possibilidades. Sam dá aquele sorriso galanteador típico dele e Sarah pareceu ficar mais calma.
Cá fora, perto do carro, Sam pergunta ao irmão: - Então?
- Pois é, Sammy! Estamos a lidar com fantasmas de crianças! O EMF ficou louco ao entrar na sala de Sarah.
- Então, sempre é um caso sobrenatural! Mas com que tipo de criatura estamos a lidar?
Dean pega no diário do pai : - Eu lembro-me de ter trabalhado com o pai num caso semelhante Dean virava as páginas do diário com alguma pressa. Sam coloca-se ao lado do irmão e vê a página onde Dean tinha parado: Myling ou Utband.
- Crap! Dean exclama. Este caso é mais complicado do que parece. Os fantasmas das crianças aparecem aos seus assassinos? Mas diz aqui que podem também aparecer a outras pessoas que não os seus assassinos, como forma de pedir ajuda.
Sam e Dean olham um para o outro.
- Holy Crap! Dean estava furioso. A questão é: Sarah é o assassino ou não?
Sam estava pensativo e nada disse.
- Mais uma noite bem passada hoje Dean suspira. Estás preparado, Sammy?
Sam e Dean entraram no Impala, enquanto um cortinado na casa de Sarah se fechava.


Minnesotta, Moorhead

Allison e Cindy tinham acabado de sair de uma casa, depois de terem interrogado uma sra que lhes tinha afirmado ter visto o fantasma de Bess, a filha do Sr Adrian.
Estavam ambas de frente para o quiosque de flores e brinquedos do Sr Simon que estava agora fechado.
Allison e Cindy aproximaram-se do quiosque e Allison olhou para dentro dele. Ao virar a cara para ir ter com a irmã, notou na zona da fechadura uma mancha que parecia sangue.
- Pssst!! Sis! Aprochega-te! Que achas que poderá ser isto?
Ambas olham uma para a outra: - Mas que raio? O Sr Simon anda a brincar com o quê?
Allison, desconfiada, disse: - E se visitássemos o covil do Sr Simon? Allison ia levantar-se, quando se ouve um caixote do lixo ali perto a cair no chão com estrondo.
Allison e Cindy preparam as armas e aproximam-se da casa do Sr Simon: tudo estava às escuras e decidem entrar pelas traseiras; a porta estava aberta.
Quando entram, deparam com um cenário desolador: as paredes da casa não tinham nada: não havia qualquer mobília.
Na seguinte divisão, encontraram vestígios de roupa de criança, algumas peças manchadas de sangue e aqui e ali encontravam-se cabelos e fotos das crianças desaparecidas, incluindo a de Bess.
As irmãs, chocadas, deram meia volta para se irem embora, quando o Sr Simon surge por detrás, parado à entrada. O seu olhar era frio como gelo e tinha na mão uma foice que atirou às armas delas, que caíram no chão1
- Psicopata de um filho da mãe! Gritou Allison
O Sr Simon começou a aproximar-se delas e ia levantar a foice. Cindy pôs-se à frente da irmã, desesperada, mas por detrás do Sr Simon, surge uma rapariga loura, perto dos seus 20 anos, resoluta e com uma faca que tinha na mão, mata o homem, que cai no chão, esvaindo-se em sangue.
- Estão bem? a rapariga loura levou Allison e Cindy lá para fora, que estavam super enjoadas.
- Obrigada! Quem és tu? Cindy dirige-se à rapariga loura.
- Jo Harvelle! Cindy aperta a mão de Jo.
- Tenho estado a seguir este caso há uns dias. Vocês apareceram na altura certa Jo sorria-lhes.
Allison, mais recomposta, disse: - Psicopata de uma figa! Detesto Psicopatas! Allison massajava a barriga e bufava de raiva. Ainda bem que tu apareceste; mais uma caçadora, hein? Este mundo está cada vez mais pequeno. Eh! Eh!
- Vocês são?
- Allison e Cindy Irvine.
Allison aperta a mão a Jo e quando se dirigem dali para fora, três fantasmas de crianças surgem-lhes à frente, sorrindo para elas e desaparecem.
Allison, Cindy e a caçadora de nome Jo entreolham-se e sorriem, aliviadas.


Dacota do Norte, Asheville

Eram três da manhã. Sam e Dean arrombavam a porta de John Davis, entrando pelas traseiras com cuidado. Na casa, tudo estava silencioso e o EMF de Dean já estava a fazer o seu trabalho, mas nada. Não havia ali qualquer indício de assombramento.
O silêncio pesado é interrompido por um toque de mensagem no telemóvel de Sam que lê a mensagem com curiosidade.
- É a Allie e a Cindy. Acabaram agora de resolver um caso de Myling. Que coincidência. Bem nos dava jeito ouvir como elas o resolveram Sam marca o nº de Allison:
- Allie! Sam falava ao telemóvel, muito entusiasmado e Dean deu por si a sorrir. A sério?
- Sam, o que quer que façam, tenham cuidado! Geralmente o assassino é sempre quem não pensamos que seja. As aparências iludem e muito! Watch out! Depois dá notícias! Sam e Allison despedem-se, após muitos avisos.
- Dean! E se fôssemos a casa da Sarah? E contou ao irmão como Allison e Cindy tinham resolvido um caso igual.
- Mas que freak coincidence! Dean fez uma expressão de espanto e saem de casa de John Davies pelas traseiras.
Entram de seguida pelas traseiras da casa de Sarah, numa espécie de arrecadação que continha um conjunto de sacas com roupa de criança e fotos de algumas.
- Algo me diz que cada dia que passa as pessoas estão cada vez mais doentes.
- Chiu! Sam aponta para uma porta onde se ouvia do outro lado, passos a aproximarem-se.
Sam e Dean escondem-se por detrás de umas sacas que se encontravam ali amontoadas, notando algum tempo depois, o cheiro que provinha delas e taparam o nariz com as camisolas.
Sarah abre a porta e entra com uma nova saca que deposita muito perto deles.
Quando ia para sair, Dean não se conteve e surge por detrás da mulher, atirando-a para um conjunto de sacas que se abrem, expondo os seus conteúdos incriminatórios.
Sam aponta a arma a Sarah e algum tempo depois, bate com a arma na cabeça dela, deixando-a inconsciente.
Abafando um vómito, Dean e Sam saem dali e telefonam para a policia, anonimamente, revelando que sabiam quem era o assassino de Danielle Davis e que havia provas na casa.
Lá fora, assistem a tudo: Sarah a ser levada e os policias a transportar as provas para um camião, selando depois a área com uma fita amarela de policia.
- Acho que vou ficar com pesadelos depois disto tudo Dean assumia uma expressão incrédula.
Sam e Dean entram no Impala e dirigem-se ao hotel, preparando as coisas parta partir, ao mesmo tempo que Danielle Davis, ao longe e fixando-os, desaparece num foco de luz.

espero que gostem smilecomentem aww


-- Edited by Saphira at 19:56, 2008-11-02

-- Edited by Saphira at 19:56, 2008-11-02

-- Edited by Saphira at 19:57, 2008-11-02

-- Edited by Saphira at 20:00, 2008-11-02

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Mais um excelente episódio. Tens mesmo geito pa coisa. Dividiste bem as histórias apareceu a Jo e curto quando fazes referências tipo o do Jason Teague XD. Muito Bom, continua aww

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obrigada, fábio pelo coment. fico contente que tenhas gostado


EPISÓDIO 4

- Com que então os manos winchester também lidaram com o mesmo caso que nós? Myling? Blergh Cindy olhava para a irmã. Mas que coincidência weird!
- Estamos todos sintonizados, ora! Os maninhos Winchester e nós! Nós e os manos Winchester! Eh! Eh! Allison ria, divertida.
Cindy deitava um olhar maroto para a irmã. Bem, pensa assim: e se fossem canibais que os quisessem para eles, isso é que já tinham de lidar com a nossa ira!
- Nah! Eles são muito grandes! Nem uma cobra os conseguia engolir! Já viste a altura deles?! Que girafas, pá! Dava muito trabalho!
As duas irmãs riam às gargalhadas dentro do seu Jipe enquanto prosseguiam caminho pela estrada 16 de Geórgia, na localidade Columbus.
- Se bem que não me importava de dar uma dentadinha num deles
- Ora deixa-me adivinhar: no que tem carinha de cachorrinho abandonado, de olhos tristonhos
- Ora ora, não te faças de difícil que tu, maninha, também
De repente, Allison cala-se quando ouve um estrondo assustador.
Allison trava o carro repentinamente e ambas as irmãs olham aterrorizadas para um comboio que descarrila e se espatifa, indo contra um muro da estação de comboios.
Allison estaciona o carro e uma multidão começa a aproximar-se assustada e petrificada.
Allison e Cindy aproximam-se e ao chegarem os bombeiros e as ambulâncias notam a presença de um homem vestido com a farda dos comboios a afastar-se.
As duas irmãs, achando tudo aquilo muito suspeito, seguiram-no.
O homem dirigiu-se para o mais longe possível do incidente, seguido sempre de perto pelas irmãs,
O homem vai parar a um beco sem saída e de repente as irmãs vêm-se encurraladas, porque o homem vira-se para trás, começando a andar na direcção delas. Quanto mais se aproximava, mais elas viam os seus olhos: o homem tinha os olhos negros. As irmãs já conheciam aqueles olhos para mal dos seus pecados. Mas o que Cindy não estava à espera era do que a irmã fez a seguir: Allison tirou uma arma que Cindy nunca tinha visto do seu casaco e atirou ao homem mesmo no centro da testa, com uma expressão determinada, caindo o homem no chão, sem nunca mais se conseguir mover.
- Allie, como fizeste isso? Mataste o homem, Allie. Ele estava possuído! Era inocente!
- Quando deixasse de o estar, ia recordar do pesadelo e ia ficar sempre com minhocas na cabeça e com muito medo de viver e
- Allie, tu não mataste o Johnny!
Allison olha para a irmã, muito zangada.
- Não percebes?! Quantos mais filhos da mãe destes sacanas matarmos, melhor ficamos. E tu também devias sentir isso. O teu Matthew também foi morto por um, não te esqueças!
- Allie, temos que matar tudo o que é mau! Não pessoas inocentes!
Allison apoiava a mão na cabeça, parecendo ir-se abaixo quase numa fracção de segundos, mas recompôs-se de seguida.
- Foram estes filhos da mãe que mataram o nosso pai, mesmo não tendo sido demónios! Mas para mim é tudo do mesmo saco de farinha! Ficaste sem o Matthew e eu sem o John! E não te esqueças de que todos os caçadores só se tornaram caçadores também porque perderam alguém! Não conheces a história dos Winchester, pois não? Se eu te contasse, passavas-te!
- E como sabes tu isso? Pelo que sei só os conheceste quando a Lucy morreu e salvaste o Sam uma vez de um demónio e reviste-o quando a Lucy morreu em Minnsesotta.
Allison desviava os olhos da irmã e guardou a arma dentro do casaco.
- Mana, onde arranjaste essa arma? Que andaste a fazer durante estes 5 meses?
-Por aí a caçar
- Allie! Cindy estava nervosa.
- Não aconteceu nada, ok? E sei dos Winchester pelo Bobby. Ele ajudou-me nalgumas caçadas quando estivemos separadas e ele contou-me tudo: a morte dos pais deles foi por causa de um demónio. O próprio Sam perdeu uma namorada por causa do mesmo demónio. Foi tudo o que o Bobby me contou deles. E encontrei uma ladra chamada Bella pelo caminho. O Bobby falou-me dela e parece que ela é uma ladra e rouba tudo o que acha que é valioso e que lhe pode dar uns trocos e esta arma mata todo o tipo de criaturas sobrenaturais. Qualquer uma! E ela roubou-a só para lucro pessoal! Tinha de fazer alguma coisa, certo? E eu
- E tu, Allie?
- Bem, sempre ouvi dizer ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão por isso - Allison esboça um ténue sorriso.
- Tu não fizeste aquilo que eu estou a pensar
- Yap!
- Mas ela roubou-a a algum caçador que pode estar a precisar dela
- Cindy, nós somos caçadoras, ok? E ela vai-nos ser muito útil, acredita!
- Allie Cindy faz uma expressão exasperada. Que queres tu fazer? Cindy abana a irmã, incrédula.
- Quero matar a demónia das demónias. O mal de todos os males. Quando a encontrar acaba-se tudo e assim posso salvar todos.
- Allie, nós precisamos de ajuda. Não vamos conseguir matar
- A Lilith
- A Lilith?
- Fofa do meu coração. Não sei se sabes mas todos os chefes têm um chefe, mas esta criatura linda não tem nenhum chefe, capiche? Se a matarmos, tau acaba-se tudo de uma vez e todos nós podemos ter uma vida normal.
- Eu não acredito que foi isso que andaste a fazer durante esses 5 meses E que mais?
- Hããã montei uma armadilha e fiz com que a Bella fosse parar à prisão Allison estava quase envergonhada.
Cindy suspira, cansada, não sabendo já o que dizer à irmã.
- Vamos embora daqui, antes que nos encontrem aqui com o corpo.
Quando vão ter ao Jipe, era quase noite e quando prosseguiam numa estrada deserta, Allison trava assustada, porque, de repente, uma rapariga loura, muito bonita, com os cabelos muito compridos, surge-lhes à frente do carro, sem se mexer.
- Holy não me digas que é outro demónio! Oh não! Cindy estava com cara de enfado e tensa ao mesmo tempo.
A rapariga aproxima-se do carro e Allison tira a arma do casaco calmamente, mas antes que ela ou Cindy pudessem fazer alguma coisa, a rapariga desaparece.
- Wow! Que raio foi isto? Allison abre a porta do Jeep, seguida da irmã.
No entanto, ambas as irmãs se voltam quando sentem uma presença.
A tal rapariga apareceu por detrás e Allison sente a arma a ser-lhe arrancada.
- Wow! Calmex! Quem és tu? Um demónio ou quê?
- Bem o podes dizer a rapariga olhava para as irmãs com um misto de divertimento e ao mesmo tempo zangada.
- Não deviam brincar com estes brinquedos perigosos! Diz a rapariga.
- Pois, mas salvou a nossa pele, é o que foi
- Enfim, esta arma não vos pertence só a vocês
- Pertence a quem mais? Allison elevou o tom de voz, já chateada com a intrusão da rapariga.
- Aos irmãos Winchester, para começar
- Hããã?
Cindy dá uma cotovelada à irmã, furiosa, como quem diz que a irmã fez borrada e da grossa.
- O Bobby disse que era de um tal de Jenkins, não dos Winchester
- Sim, mas depois foi parar às mãos dos Winchester e foi com ela que lhes conseguiram matar o YED, o demónio que lhes matou os pais e a namorada de Sam enquanto a rapariga falava, olhava para a arma e levantou-a Aliás, quando as balas se esgotaram, fui eu que ajudei a fazer mais.
- Mas você é
- Ruby sou uma demónia, sim Ruby respondeu perante o olhar interrogador das irmãs.
Allison e Cindy trocam olhares furiosos entre si.
Ruby pareceu notar o clima e diz: - Mas não sou inimiga.
- Ya, right! O que quer vocês de nós, afinal?
- Só quero ajudar e como prova disso, Ruby entrega a arma a Cindy que olha para ela espantada.
Allison e Cindy tornam a trocar olhares, mas desta vez de espanto.
- Ok! Agora sou eu que não estou a perceber nada disse Allison.
-É uma longa história. É sobre Sam e Dean. Vocês não sabem a história toda, mas eu acredito que ao contá-la, vocês vão querer ajudar.
- Porquê? perguntou Cindy
- Como sabem, o YED matou a mãe deles e a namorada de Sam da mesma maneira e o pai deles está no inferno devido a um pacto que fez com o YED para salvar Dean quando ele se encontrava em coma.
Cindy, super freaked-out, disse: - Não sabia dessa parte.
- Nem eu!
- A questão é: o motivo de o YED ter morto pelo menos Jessica, a namorada de Sam, sabem?
Ambas as irmãs, como que em transe, só ouviam, mas pouco depois, Allison diz:
- Bem, pelo que sei o Bobby omitiu-me muita coisa. Que há mais?
Allison e Cindy ouviram durante o que lhes pareceram horas, Ruby a revelar-lhes o facto de Sam ter sido o único sobrevivente de um grupo de miúdos escolhidos pelo YED para liderarem o inferno e contou-lhes sobre Jack e o que ele fez a Sam e depois da sua morte.
- O quê? Sam morreu? Mas mas ele não é translúcido!! Allison saiu-lhe da boca para fora. É bem real!
Cindy dá-lhe uma cotovelada como que a dizer à irmã que agora não era altura para brincadeiras.
Allison cala-se e a demónia passa por detrás delas, voltando a encarar-lhes de frente, agora mais perto.
- Mas pelo que sei, já ouviste falar da Lilith!
- Sim, claro! Bobby não se cansou de falar sobre ela! Pretty scary!
- O facto de Sam estar vivo deveu-se a um pacto que Dean fez por ele.
Cindy e Allison estavam agora chocadas.
- Uh!!!! Com os manos Winchester é só emoções altas, já tinha reparado! Allison dá mais uma piada.
Cindy sabia que quando a irmã fazia isso era porque estava a ficar nervosa.
- Dean tem um ano de vida e Sam vai tentar de tudo para salvar o irmão, e ter essa arma pode ajudá-lo nessa tarefa, porque ao matar a Lilith
- Dean fica livre do pacto concluiu Cindy.
- So! O que quer você que a gente faça?
- Para já, tratam-me por Ruby! E em 2º lugar, eu vou dizer-vos onde estão os irmãos e vocês vão ter com eles. Acreditem ou não, eles vão precisar da vossa ajuda Ruby olha muito para elas Vocês vão ter um papel muito importante em toda esta história e algo me diz que o Sam e o Dean não se vão incomodar com a vossa presença. Esta conversa fica entre nós e quando for o momento certo. Vocês devolvem a arma aos irmãos.
- Porquê a Sam? pergunta Allison
- Sam sabe o que há-de fazer quando a tiver nas mãos. Ele é suficientemente inteligente.
Allison e Cindy calam-se num silêncio pesado.
- Uau! Quem havia de dizer que rapazes tão giros e simpáticos tinham tantas questões por resolver! Allison suspira, parecendo de repente, que lhe tinham posto um peso enorme nos ombros.
Cindy também se sentia assim e Ruby acabou por dizer: - Eu compreendo como vocês se sentem! Mas quando precisarem de ajuda, eu apareço e faço o que for preciso.
- E nós não acreditamos que estamos a ouvir uma demónia! Como sabemos que podemos confiar em si? perguntou Cindy
- Digamos que eu já salvei a vida a muitos caçadores, incluindo aos irmãos Winchester e eu própria já fui humana - Ruby revela os seus olhos negros e as irmãs dão um pulo. E se eu vos quisesse fazer mal, já estariam mortas. Então, em que ficamos?
Ruby assumiu uma expressão impaciente. Cindy e Allison trocam olhares, parecendo comunicar telepaticamente e Cindy acaba por dizer.
- Nós temos maneira de descobrir onde eles estão. Temos o nº deles.
Ruby pareceu ficar contente com isso e passa novamente por detrás delas.
Cindy marca o nº de Dean e quando Allison olha para trás, Ruby já tinha desaparecido.


-- Edited by Saphira at 17:11, 2009-01-14

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cool o episodio 4 vamos ver agr o que se vai passar quando tiverem os 4 juntos biggrin

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Obrigada, Fábio pelo commen.t fico contente que tenhas gostado

:D

EPISODIO 5


Charles Grant estava sentado à frente do televisor, com o comando na mão, a tentar descansar depois de um dia chato de trabalho.
Tinha comprado aquela casa a um preço incrivelmente baixo e não percebia porquê: tinha 4 assoalhadas, uma grande cozinha e situava-se numa zona extremamente agradável. E ainda hoje não conseguia perceber o porquê de o vendedor da casa o ter despachado muito depressa, não falando muito durante toda a venda.
Charles deixou-se dormir passados segundos com o cansaço.
Quando acordou, julgou ter sido da TV, mas o ecrã estava branco. Charles não sabia o que o podia ter acordado, uma vez que a emissão da TV tinha acabado.
Eram 3 da manhã até que ouviu um barulho atrás de si: um barulho que não conseguiu identificar de inicio, mas o som ia-se aproximando cada vez mais. Charles estava agora tenso e não conseguia virar-se com medo do que pudesse encontrar.
O som repetiu-se. Charles, de uma assentada, levanta-se do sofá e olha para trás: o que viu, Charles jurou nunca se esquecer até ao resto dos seus dias: um homem com correntes nos pés e nas mãos avançava para ele, muito branco e olhava para Charles com olhos muito dilatados. O som vinha das correntes, ficando ali parado até que ergue as mãos para Charles, que completamente em pânico, corre para a cozinha, saindo porta fora até ao carro, jurando nunca mais voltar ali em toda a sua vida e descobrindo agora o porquê da casa ser tão barata e de o terem despachado na sua venda.

- Sam! Este caso é super fixe! Esta lenda é tão velha aqui em Illinois! - Dean estava entusiasmadíssimo.
- Sabes, Dean, ele não é o Casper, o friendly ghost! Se bem que nos dava jeitinho ter um fantasma daqueles do nosso lado Sam suspira, ao mesmo tempo que lia a lenda, que estava numa página do diário do pai.
- Andas muito carente, Sammy! Dean olha para o irmão, que rebola os olhos para Dean.
- Ah! Ah! Preciso de te arranjar uma miúda, Sam! Que tal irmos a um bar esta noite? Eu
- Dean, enough! Eu sei arranjar namorada sozinho! Mas primeiro temos que resolver esta caso e talvez quem saiba, possamos chamar a tua amiga Cindy. Assim distrais-te com ela e deixas de me importunar o juízo sobre miúdas.
- Ok, Sam, mas quem referiu a Cindy foste tu. Tu sabes quem vem colado a ela, não sabes? Ah! Ah! Naughty boy!
Sam cala-se e finge continuar a ler a lenda, no diário do pai, enquanto Dean só se ria às gargalhadas, lançando olhares marotos ao irmão de vez em quando.
Quando estacionaram o carro à frente de uma casa onde sabiam ter que se dirigir para saber sobre o que precisavam, Sam e Dean batem depois à porta, que passados alguns segundos é aberta por uma ruiva deslumbrante, deixando, por momentos, Sam e Dean sem saber o que dizer.
A própria ruiva disse passado algum tempo, com um sorriso encantador para ambos: - Olá, o que desejam?
- Hããã - Dean olha de lado para o irmão por uma fracção de segundos, olhar esse que Sam já conhecia muito bem nós viemos por causa daquela casa que está à venda ao fundo da rua o nº - Dean tenta recordar-se - 10
O sorriso da rapariga desaparece abruptamente, fixando os seus olhos azuis, agora muito abertos neles e grita: - Pai! Vem cá hããã, aguardem um momento, está bem? Entrem! E a rapariga conduziu-os ao interior da casa, parecendo desconfortável.
Dean e Sam, nada parvos, toparam a mudança do clima.
- Desculpa, que idade tens? Pergunta Dean
- 26 A rapariga olha para eles, parecendo levemente assustada.
- Como te chamas?
- Letícia ou Letitia.
- Uau! És de cá?
- Sou portuguesa.
- Uau! Uma portuguesinha Dean arqueou as sobrancelhas, sorridente.
A rapariga, começando a descontrair-se e parecendo esquecer o motivo que os trouxe ali, começou a falar cada vez mais com eles.
- Então o teu pai é que costuma vender as casas para estes lados? Pergunta ainda Dean.
A rapariga, ficando tensa outra vez, acena afirmativamente com a cabeça.
- E já faz isso há quantos anos? Desta vez é Sam a dirigir-se a Letícia.
- 8 Anos.
- E tem tido sucesso nas vendas?
- Hããã mais ou menos Letícia engole em seco e coça a cabeça, parecendo muito desconfortável.
- Como assim? Há alguma em especial que o teu pai não consegue vender? Sam com o seu olhar meigo e atencioso acalma Letícia, que depois responde, mais atrevida.
- O meu pai não quer que eu forneça muitos pormenores porque
- Mas nós vamos comprar na mesma! Diz Dean
Sam olha para o irmão, com o sobrolho franzido, enquanto Dean se balança, para trás e para a frente, com um sorriso maroto para Letícia.
No entanto, antes que ela respondesse algo, o pai surge à entrada, mandando Letícia embora, que abandona o hall de entrada, olhando para trás, sorrindo para eles.
- Bom dia, eu sou Kevin Andersen. Façam favor! Sigam-me! O pai de Letícia acompanha-os a uma sala e oferece duas cadeiras para ambos se sentarem.
- Façam favor então, estão interessados nalguma casa em particular?
Sam e Dean sentam-se, desconfortavelmente numas cadeiras muito baixas, ficando com as pernas numa posição estranha e cómica, por serem tão altos.
- Hããã começa Sam Sim, estamos. Que nos tem a dizer da nº 10, ao fundo da rua?
O Sr. Andersen pareceu ficar rígido; o seu olhar, pareceu a Sam e a Dean, muito assustado, mas foi tudo tão rápido que os irmãos se podiam ter enganado.
- Tem um bom preço e mostrou os papéis da casa aos irmãos, que acharam o preço ridiculamente baixo. Melhor para eles, pensaram.
- Muito bem. Nós estamos interessados na casa. Quando nos podemos mudar? Dean pergunta todo satisfeito.
Entretanto, Letícia aparece com um tabuleiro com café ao pé deles, que pegam cada um na sua caneca, agradecendo à rapariga.
- Mas vocês vão os dois? Hããã - o Sr. Kevin pareceu ficar embaraçado e Letícia olha para trás, divertida, enquanto saía da sala.
- Hããã Nós somos irmãos, por isso, sim, vamos os dois - Dean ostenta um sorriso amarelo, enquanto Sam, embaraçado, coça a cabeça.
- Sim, claro o Sr. Kevin sorriu e concluíram o negócio durante mais uns minutos.

- Sam! Aquela portuguesinha era hot!
- Porque não a convidaste para sair?
- Com o pai dela ali? Nah! Não me parece! Aliás, estou ansioso por me divertir na minha nova casa. Ah! Ah! Dean parecia eléctrico.
A casa só dispunha da mobília essencial na cozinha, porventura de alguns moradores anteriores, de um sofá na sala com uma TV e de uma mesa de cerejeira.
- Estranho! Até deixaram a TV!
- Também não a vamos utilizar! Isto nem cabo deve ter! Responde Sam
- Para que queres tu a cabo, Sam?! Para veres porno?
- Dean!
- Ok! Ok! Já me calei!
- Sabes, quem fala mais, é quem está pior. Se calhar, tu é que estás carente!
- Por falar nisso, onde estão as cervejas e a comida?
- No carro.
- Vou lá buscá-las! Volto já! Se o fantasma aparecer, não borres as calças e
- Deann!
Dean cala-se e dirige-se ao carro estacionado à porta da casa.

Eram 02:42 da manhã: Dean dormia a sono solto no sofá da sala enquanto Sam consultava o diário do pai e revia a lenda, bebendo café.
Tentava manter-se desperto, mas os olhos começavam a pesar-lhe.
Sam, de repente ouve um barulho e olha para todos os lados, mas não acorda o irmão.
Um som de correntes aproxima-se cada vez mais. Sam levanta-se e pega na caçadeira que tinha em cima da mesa. O som aproxima-se ainda mais, Sam olhava para a entrada da porta da cozinha, mas o som de um momento para o outro parecia vir de trás de si. Sam achou estranho Dean não acordar com o barulho das correntes, mas ao voltar-se para trás, vê o próprio Dean com as correntes e em vez de ter os seus habituais olhos verdes, tinha-os agora pretos e olhava para Sam com um misto de tristeza e agonia: - Salva-me, Sam! Sam! A voz de Dean ia aumentando de tom até ecoar nos ouvidos de Sam como um barulho ensurdecedor.
Sam acorda de repente, com o coração aos pulos e vê Dean com a caçadeira nas mãos, mandando-o calar.
Dean apontava para um corredor, onde se ouviam agora nitidamente um barulho de correntes. Sam pega também na sua caçadeira e os 2 irmãos ficam expectantes a olhar para a porta da cozinha.
Sam tinha receio de olhar para o fantasma. Não suportava ter novamente aquela visão, aquele sonho na sua cabeça.
O som das correntes pára, tal como no sonho de Sam e ele vira-se para trás. Tal como esperava, o fantasma das correntes encontrava-se atrás de si.
- Sam! Get down! Sam baixa-se e Dean atira no fantasma com sal, desaparecendo em agonia.
- Dean!
- What?
- Eu acho que ele estava a tentar dizer-nos alguma coisa!
- Ouviste alguma coisa?
- Não! Mas para a próxima eu quero tentar chegar mais perto dele.
- Pfff! Be my guess! Que criatura com tão bom aspecto! Parece que lhe atiraram para cima com um balde de cimento.
Dean cala-se porque desta vez as correntes ouvem-se na cave.
Dean e Sam trocam olhares e com as caçadeiras, seguem até à cave.
A cave estava fechada com múltiplas e pesadas fechaduras. Sam pega num martelo, situado ali perto e começa a bater nas fechaduras com ele até as partir.
Quando aberta, a cave encontrava-se completamente às escuras. Não se via vivalma.
- Great! Vou lá acima buscar uma lanterna! Não faças nada! Espera por mim. Volto já Dean corre como uma flecha até ao andar superior.
Sam olha para a cave e julga ver uma luz que lhe permite ver os contornos das escadas que conduzem até lá abaixo. Começa a descer as escadas, estando a luz cada vez mais forte. Quando chega ao fim, a porta da cave fecha-se atrás de si com estrondo. Sam estava fechado lá dentro.
A luz era agora como que vinda de um candeeiro e via-se a cave na sua totalidade. Não havia sinal de nenhum fantasma, mas o chão era em terra batida e quando Sam o pisou, sentiu-o a tremer, mas ao olhar para baixo, viu que ele nem se mexia.
Sam estava espantado. A luz era cada vez mais forte há medida que Sam se aproximava até que pareceu estagnar quando Sam chegou a uma zona mais flexível do chão. Parecia ter sido remexido.
- Sam! Sam! Sam ouvia a voz do irmão que tentava arrombar a porta com um pontapé.
- Aqui!
Mas Dean continuava a chamar pelo irmão, dando a entender que não o ouvia.
Sam voltou-se e viu o fantasma perto de umas enxadas, sem se mexer.
Sam aproximou-se, pegou numa enxada e começou a escavar durante algum tempo, até que deu com um corpo de um homem, acorrentado de mãos e pés.
Era o corpo do Fantasma! Sam percebia o que ele tentava fazer! Quando olhou para o lugar onde minutos antes estava o fantasma, agora não viu nada.
Quando Sam tirou o sal e o isqueiro do seu bolso interior do casaco e incendiou depois o corpo, a porta da cave escancara-se de repente e Dean grita por Sam com uma lanterna na mão.
- Sam! Dean vê o fogo que saia do corpo e vai ter com o irmão - O quê? Ele queria dizer-nos que tinha sido assassinado?
- Yap!
- Hei, Sam! Porque se fechou a porta? E como conseguiste entrar nesta escuridão?
- Eu segui a luz.
- Qual luz?
- Não viste nenhuma luz?
- Sam, não sei do que estás a falar! Se não tivesse trazido a lanterna, e se não houvesse a claridade deste lume que vem do corpo dele a queimar, estampava-me cá em baixo em fanicos.
Sam cala-se e Dean não diz mais nada, deixando o fogo consumir na totalidade o corpo do homem, partindo depois dali, fechando a porta da cave atrás de si, Sam com uma expressão sempre fechada e pensativa e Dean a olhar de soslaio para o irmão, partindo ambos no Impala, quando já era o inicio de um novo dia.
O que Sam se questionou mentalmente era se o fantasma o tinha chamado a ele com algum propósito, propósito esse relacionado com o sonho que tivera e querendo fazê-lo ver que a morte é impossível de evitar, neste caso, a morte do seu irmão, sendo uma possibilidade com a qual Sam poderia ter que aprender a aceitar.

comentem aww


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mais um bom episodio como sempre biggrin
gosto das cenas que fazes entre os manos as comicas estao muito fixes XD
e gostei da historia e daquele promenor de ninguem escapar á morte como o Dean e tal muito bom. Continua aww

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Obrigada, Fábio. fico contente que estejas a gostarawwawwaww

vou postar o episodio 6 aww


Allison! Porque demoraste tanto? A irmã estava muito vermelha, tendo acabado de sair de uma ruela muito estranha e com uma expressão de caso.
- Allie, que se passa? Estás bem? Allison parecia ter estado a chorar, porque tinha os olhos muito vermelhos e não conseguia encarar a irmã, sentando-se ao lado dela, no Jipe.
- Nada! Eh, pá! Suspira cansada. Raio parta a conjuntivite! Agora se a Madame não se importar, vou dormir uma soneca. E quando chegarmos ao nosso destino, acorda-me.
- Allie
A irmã, no entanto nada dizia, mas Cindy ao olhar para o seu lado esquerdo, para o passeio, viu pela janela Ruby, que desapareceu por entre a multidão.
Allison seguiu o olhar da irmã e passado algum tempo diz:
- Já estou farta desta vida! É o que é! Porque é que será que há pessoas que não merecem que lhes aconteça coisas más e zás, são marcadas e amaldiçoadas para o resto da vida? Allison bufa de frustração e antes de a irmã poder dizer seja o que for, abre a porta do lado dela e instala-se nos lugares traseiros do Jipe, deitando-se, preparando-se para dormir.
Cindy nada diz, porque julga compreender a irmã: devia estar a referir-se a elas próprias, a Dean e a Sam, uma vez que quando se via Ruby muito perto delas e ainda por cima com a reacção com que a irmã a alcançou depois, boas notícias não podia ter recebido, notícias essas que Cindy julgava desta vez não conseguir arrancar da irmã e só associadas aos Winchester.
Cindy põe o Jipe a funcionar e arranca pela estrada fora ao mesmo tempo que se vira para trás:
- Mana!
- Hããã? Diz Allison, rabugenta.
- Em que localidade estão eles. Eu não lhes consegui falar conseguiste tu?
- Não, mas a Ruby disse-me agora
- Onde?
- Maine, em Pittsfield.

Um homem alto estava do outro lado do passeio, a observar um rapaz que pedia dois cafés e se dirigiu ao hotel ao lado.
Quando esse mesmo rapaz, passados 30 minutos, saiu com outro louro e mais baixo, o homem continuava ainda a observá-lo e passado algum tempo depois, sorriu, revelando os seus olhos luminescentes, seguindo-o sempre a alguma distância.

- É o que te digo, Sammy! O Sundae de caramelo é o melhor.
Sam sorri ao ouvir o diálogo desde há 15 minutos do irmão sobre Sundaes, não acreditando que estivessem a discutir sobre gelados assim durante tanto tempo.
- Eu prefiro o de morango!
- Oh! So cute! Quando arranjares uma nova namorada diz-lhe que te pode tratar por moranguinho Dean ri às gargalhadas.
- ya! Acho que vou pensar no teu caso. So, que viemos aqui fazer, Dean? Trouxeste-me a Maine e a Pittsfield para quê?
- Já ouviste falar do caso Pitts Hunting?
- Não!
- Pois é, Sam! Este caso é outro igualmente excitante. Awesome!
- Dean, do que se trata?
- Gatos.
- Gatos?! E?? Que mais?
- Mas não são gatos daqueles lindos, fofinhos que só dá vontade de fazer festinhas. Nah! Dean negava com o dedo São daqueles gatos grandes, sabes, que podem saltar para cima de ti e tirar-te um naco
- Dean, ok! Já percebi. São linces?
- Nope.
Sam suspira, cansado e impaciente. Pumas?
- Tás quente!
- Hããã Hmmm! Panteras?
- Taram
- Uau! E depois?
- Bem, dizem que as ditas cujas de ano em ano escolhem uma vitima, mordem-na e as tornam como elas!
- Pera aí! Wow! Tipo quê? Manimal?
- Olha lá, ó intelectual. O que é isso de Manimal?
- Não te recordas? Era mais da tua altura! Manimal era uma série televisiva que eu adorava ver, porque era um homem que tinha o dom de se transformar em muitos animais, e o que ele mais aparecia era numa pantera, que por acaso era o que eu mais gostava. Teve algum sucesso na altura.
- As coisas que tu vês!
- Bem gira! Já me tinha esquecido que tu só vias filmes porno
- Bem, hããã whatever! Mas
Dean ia a falar, mas de repente estaca, parecendo entusiasmado.
- Que foi?
- Olha quem são elas! Eh! Eh!
Ao longe, numa esplanada ao ar livre, estavam Allison e Cindy a comer um Sundae cada uma.
- Eh! Espera aí! Que Sundae está Cindy a comer? Dean pergunta, erguendo-se em bicos de pés para ver melhor: - Eu não te disse que o de caramelo é o preferido por todos? Diz Dean, reparando no Sundae que Cindy comia. Mas olha que estás com sorte, Sammy! A tua moranguinha está a comer o teu preferido!
- E que tal se fôssemos ter com elas?
- Wow, bro! Ainda estás mais entusiasmado do que eu! Thats my boy! Eh! Eh! Dean e Sam dirigem-se para a esplanada onde as irmãs se encontravam.
- Booo! Dean surge por detrás de Cindy, que com o susto ia quase entornando o gelado ao chão.
Allison estava de frente para eles e podia tê-los visto enquanto eles se aproximavam, mas parecia distraída e nervosa e só mesmo eles estando em cima delas é que ela deu pela presença deles.
- Sam! Dean! Hi! Cindy esboçou um sorriso e Allison também, mas mais fechado, como se naquele momento tudo o que lhe apetecia era vê-los o mais longe possível dali, mas foi tudo uma fracção de segundos, porque no momento a seguir, Allison puxa duas cadeiras de outra mesa ali perto e estende-as aos irmãos, fazendo-os sentar-se.
-Mas que grande coincidência! Nós não conseguimos simplesmente parar de nos encontrar! Dean ostentava um sorriso divertido.
Cindy ia falar, gaguejando, quando Allison lhes pergunta:
- Então, o que vos trouxe aqui?
- Manimal responde Sam.
- Hã? Questionou-se Cindy.
- Manimal? Esse nome não me é estranho! Eu acho que assistia na TV a uma série com esse nome.
- Ah! Afinal não sou só eu que sou freak! Ela também conhece Sam diz para o irmão.
- Por acaso tenho só uma noção muito vaga da série porque eu era pequena quando era transmitida, mas sei que o animal que eu mais gostava de ver era uma pantera! Lindo, neste caso, linda! Adoro panteras!
- Wow! Ah! Ah! Pois, mas algo me diz que esta não é nada simpática.
- Esta quem? Perguntou Cindy.
E Dean dirige-se a Cindy, contando-lhe tudo o que tinha contado ao irmão minutos antes.
- Uau! Outro caso interessante! Cindy diz, sarcástica.
Todos se riram enquanto ao longe um homem muito alto os olhava fixamente, prestando agora atenção a Cindy e Allison, com um sorriso ainda mais aberto.

- Então, onde estão instaladas? Pergunta Dean.
- Hããã - gaguejou Cindy.
- Ainda não encontrámos nenhum hotel. Chegámos mesmo agora aqui. Estávamos cansadas e só depois é que íamos procurar um Allison disse tudo isto de um só fôlego enquanto baixava a cabeça e devorava mais umas tantas colheres do seu Sundae de morango.
Allison parecia a Sam muito cansada e parecia ter estado a chorar, ou podia ser tudo impressão dele, podendo ter estado simplesmente a dormir. Sam achava que Allison ficava ainda mais bonita com as faces rosadas e imaginou-a num breve instante, como seria a dormir.
- Sam! Sam! Dean abanava o irmão que olhou muito espantado para ele.
- Que foi?
- Onde estavas? Dean sustentava um sorrisinho idiota na cara. - Estava aqui a dizer que elas podiam ir para o mesmo hotel que nós!
- Óptimo! Vamos a isso! Estou cansada! Preciso de dormir! Cindy levanta-se, seguindo os irmãos.
- Ya! -consente a irmã.
Partem, assim, todos juntos, conseguindo as irmãs encontrar um quarto no mesmo andar que o deles e apenas a uma porta de distância.
Ao se despedirem, Cindy sorri para eles, desejando-lhes uma boa noite, mas Allison desvia o olhar deles e segue a irmã sem olhar para trás.
- Allie, que se passa contigo? Foste um bocado fria para eles! Tens que disfarçar melhor!
Allison parecia estar numa pilha de nervos: - Não é que não goste da companhia deles, adoro. Eles são amorosíssimos, mas só de saber o que lhes pode acontecer e que são mais duas pessoas inocentes que vão sofrer nas mãos deste mundo em que estamos e não consigo quase nem respirar e tenho medo de os encarar, não vá eu revelar alguma coisa com o meu olhar e eles acharem suspeito que eu sei tudo sobre eles. Tudo! Até demais. E, aliás, eles são irmãos, tal como nós e imagino-me no lugar deles. Devia ser horrível!
- Allie - Cindy estava emocionada. Ficaste assim quando falaste com a Ruby! Que foi que ela te disse?
- Nada Allison dirigiu-se à casa de banho, para tomar um duche e fechou a parta atrás de si.
O que Cindy não sabia era que Ruby tinha revelado o maior segredo de Sam, e dizia-lhe constantemente que Allison iria ser uma grande ajuda para ele, assim como Cindy para Dean, mas Allison não fazia a mínima ideia no que poderia ajudar e quando soube o segredo de Sam, jurou ter ficado com certo medo.
Depois de tomar banho e com as ideias bem mais assentes na sua cabeça, Allison lembrou-se do seu namorado John e da forma como ele a encarou com aquele olhar de medo, repulsa e desprezo, tudo ao mesmo tempo, depois de saber que Allison lidava com demónios e lembrou-se que não gostou nada da sensação e jurou mentalmente ir ajudar Sam e Dean no que podiam, porque já que não tinham conseguido salvar o pai, Lucy e Matthew, ao menos tentariam ajudar as próximas e o maior numero de pessoas que pudessem.
Mais determinada e desperta, Allison acalmou e foi dormir, encontrando a irmã adormecida à espera dela.
Tapou a irmã com um cobertor e deitou-se, adormecendo logo de seguida.

Quando Cindy acordou na manhã seguinte, Allison já não se encontrava no quarto.
Quando acabou de tomar um duche, dirigiu-se ao andar inferior, na expectativa de encontrar a irmã, mas ela não estava ali também.
Dirige-se ao bar para pedir uma bebida e encontra uma mesa livre. Ao se sentar, pega no telemóvel e liga a Allison, mas o telefone dela não dá sinal. Cindy começa a ficar inquieta, porque pensa que a irmã poderá ter ido embora novamente.
Sobe novamente ao quarto, com a bebida numa mão e vê se Allison tinha levado as malas com ela e a guitarra eléctrica, mas não. Tudo se encontrava no devido lugar, excepto a mala dela. Por isso, ela tinha levado consigo o telemóvel. Cindy tentou ligar outra vez e nada, sempre o mesmo.
Sem sequer beber a bebida toda, Cindy bate à porta do quarto de Sam e Dean.
É Dean quem abre, com um sorriso aberto: - Cindy!
Dean e Sam preparavam-se para sair e Cindy olhou para dentro do quarto deles. A Allison? Viram-na?
-Não! Porquê? Sam surge por detrás, parecendo preocupado.
- Não sei! Ela desapareceu! E explicou tudo aos irmãos desde que se tinha levantado.
- Ok! Calm down, Cindy! Nós vamos encontrá-la, está bem? Acalmou-a Dean.

Allison abre os olhos. Não se consegue mexer. Está deitada numa cama de lado, com uma fita adesiva na boca e os pés e mãos atadas. Allison não conseguia acreditar: quando acordou de manhã, e sem sono e se dirigiu ao bar, encontrou Sam também lá, começando ambos a conversar um com o outro, rindo muito.
Sam estava com uma camisa diferente, que lhe ficava muito bem: era verde e realçava a cor dos seus olhos que Allison tanto gostava.
Sam convidou Allison para um passeio ao parque ali perto.
Pelos vistos, Sam era daqueles que gostava de esticar as pernas para descontrair e quando chegaram a uma zona deserta, onde só se encontrava um lago com cisnes, Allison, de repente, viu tudo escuro e não se lembrou de mais nada.
Agora tentava a todo o custo se mexer. Não sabia onde estava e não sabia de Sam. Estaria ele bem?
De repente, ouve-se uma porta a abrir e o ruído de passos a aproximarem-se. Allison estava de costas para a porta, por isso não conseguia ver quem era até que Sam lhe surge à frente e lhe tira a fita da boca.
Allison, com a boca seca, não diz nada. Só olhava para Sam, cujos olhos estavam agora frios e distantes, com um sorriso triunfante.
Allison julgou estar num pesadelo e lembrou-se do que Ruby lhe contou sobre Sam e não podia acreditar.
Todos os seus medos voltaram em catadupa e começou a chorar baixinho.
Sam passou-lhe uma mão pela face, suavemente e disse que tudo ia ficar bem, com uma voz que Allison nunca lhe ouviu, como se estivesse a falar com uma criança.
Sam soltou-lhe as pernas e os braços e Allison sentou-se na cama, com os joelhos muito próximos à cara e olha muito para Sam, que começou a aproximar-se dela:
- És tão bonita! Sam passava agora um dedo suavemente pela face dela, que só olhava para ele, incrédula.
-Sam, estás bem? Que se passa? Porque me trouxeste para aqui? Onde estou?
- Tanta pergunta! Não te preocupes, estás melhor aqui comigo! Tu és minha agora! E Sam começa a desapertar-lhe a camisa, forçando-a a beijá-lo.
-Sam, pára. Que estás a fazer?
Sam bate-lhe na face e Allison, em pânico, tenta fugir, mas Sam tem uma força incrível e ata-lhe novamente as pernas e os braços, dizendo depois:
- Eu sei que tens sentimentos por mim! Eu pressinto isso. Aliás, eu também os tenho por ti! Não tens que ter medo!
- Não és o Sam! Não podes ser!
- Claro que sou! É assim tão difícil de acreditar que possa ser eu? Tu não sabes muita coisa sobre mim, mas eu sou diferente daquilo que aparento.
Allison olhava com pavor enorme para Sam, que ainda se acentuou mais quando viu o que estava em cima de uma mesa: facas.
Sam seguiu o olhar dela e diz: - Aquilo só utilizo se tu não cooperares!
Sam aproxima-se dela outra vez e começa a beijar-lhe o pescoço.
Allison sabe que não é Sam. Não podia ser. Allison afasta-se dos avanços dele.
Sam olha para ela com um olhar gélido e bate-lhe mais uma vez. Allison tenta debater-se, mas ele, com uma força maior que a dela, tapa-lhe o nariz, deixando-a inconsciente.

-Dean, viste aquela minha camisa verde? A minha mais bonita? Não a encontro em lado nenhum e tenho tudo remexido. De repente, Sam, lívido, encara Dean: - Dean! Um Shapeshifter. E se um veio aqui, tirou uma camisa minha, fez-se passar por mim e está agora com Allison?
Dean estaca e diz: - Damn!
Sam, Dean e Cindy começam por tentar encontrar Allison em todas as condutas de esgoto e acabam por encontrar uma bastante grande, que se situava perto do lago, no parque ali ao lado.
Todos juntos, entram na conduta e percorrem-na. Era enorme e nunca mais acabava.
- Olhem! Cindy aponta para um canto, onde se avistava uma pele solta, típica dos Shapeshifters.
- Blergh! É sinal que estamos no bom caminho! Dean continuava a andar, seguido de Sam e Cindy durante uns longos 10 minutos até avistarem uma casota de madeira ali incorporada. Parecia abandonada, mas no chão havia indícios que era ainda habitada, com pedaços mais pequenos de pele.
Dean olha para os outros dois, que acenam com a cabeça. Dean, Sam e Cindy tinham todos uma arma com balas de prata na mão, já prontas.

Allison acordou desta vez com dores pelo corpo todo por ter as mãos e os pés atados durante tanto tempo e sentiu sangue nas pernas e mãos, que deviam estar agora em ferida, devido aos cortes das cordas.
Sam ou lá quem era ele, não parecia encontrar-se ali.
No entanto, ouve-se um barulho de uma porta a bater, com um estrondo enorme. Allison não sabia do que era, porque se encontrava no chão, escondida pela cama. Com esperança que pudesse ser alguém que não Sam, Allison tenta mexer-se, mas não consegue, gemendo de dor e chorando de frustração ao mesmo tempo.
Sam surge-lhe outra vez no campo de visão, mas agora tinha uma shirt azul que Allison gostava muito, com o desenho de pássaros e de umas garras pertencentes a uma criatura sobrenatural.
Allison olha para ele, fechando os olhos em pânico, mas sente outras pessoas na sala.
Abre os olhos e vê a irmã, que lhe tira a mordaça da boca, ao mesmo tempo que ouve uma voz:
- Filho da p***- e um estrondo do que parecia ser alguém a dar um pontapé em alguma coisa, fez-se ouvir quando Dean falou.
Cindy tinha acabado de libertar as mãos e pés da irmã e ajudou-a a levantar-se, mas Sam, cautelosamente, aproximou-se de Allison e pegou nela ao colo.
Allison olhava para ele, ainda assustada, mas Sam olhou-a com carinho, acalmando-a.
Allison apoiou a sua cabeça nos ombros dele, fraca, enquanto Cindy e Dean prosseguiam à frente com as armas apontadas.
- Onde está o filha da mãe! Dean ostentava uma expressão furiosa, enquanto que Cindy estava determinada e com os lábios num gesto vingativo.
Ouve-se um estrondo por detrás deles e quando Sam, com Allison ao colo, se vira para trás, todos vêem o falso Sam, com a camisa verde e uma arma na mão que apontava para eles.
- WoW! Creepy! - Dean desabafa, ao ver a réplica exacta do irmão, lembrando-se de quando Sam tinha sido possuído por um demónio.
- Baixem as armas ou mato-a! E aponta para Cindy.
Dean, devagar, empurra Sam e Cindy para trás e diz:
- OK! OK! Cindy estava com a cara encostada a Dean e pareceu ter dito alguma coisa ao seu ouvido.
- Hei! Afastem-se! E tu, pousa-a no chão, devagar! O falso Sam aponta agora para Allison.
Sam, irado, a olhar para um igual a si, mexe-se muito devagarinho e quando ia a pousar Allison, agora desmaiada, no chão, Cindy faz sair uma pequena faca de prata das margens do seu casaco e atira-a, certeira, ao peito da criatura.
O falso Sam olha para o peito com dores e cai no chão, passados segundos depois.
Todos olham para o corpo da réplica de Sam. Dean olha para o irmão com uma expressão esquisita:
- Lets get out of here!
- Espera! Cindy agora com a arma atira uma bala de prata ao peito da criatura, como para se certificar que ele ficava mesmo morto.
Sam levanta Allison, ainda inconsciente, no seu colo e saem todos dali até ao hotel.

Cindy cuidava das feridas da irmã, que ia retomando consciência pouco a pouco, enquanto Sam lhe massajava os braços e os pulsos para ajudar a acordar e a retomar a circulação.
Allison olha para a irmã e para Sam, que lhe sorria afectuosamente, ao mesmo tempo que parecia preocupado.
Cindy dá à irmã uma bebida. Que é isto? Sabe tão mal!
- Cala-te e bebe! Allison pareceu a Cindy estar a retomar ao seu humor, o que encheu a irmã de alivio, no entanto a voz de Allison estava ainda muito fraca.
- Chá? Uhh! Sabes que eu detesto chá!
Cindy foi buscar mais ligaduras para pôr nas feridas dos pulsos e das pernas de Allison e Sam substitui-a, e foi ele que lhe tornou a dar o chá, ajeitando-lhe as almofadas.
- Obrigado! Allison pigarreou.
- Deves ter-te passado ao veres uma réplica minha a fazer-te mal! Sorry! Sam parecia estar a pedir desculpa.
- Tás parvo? Não eras tu!
- Mas julgaste, alguma vez, que poderia ser eu!
Allison olha muito para ele e diz: - Não sei! Talvez! Eu não te conheço, afinal de contas ou muito pouco!
Sam olha Allison nos olhos, muito fixamente e diz:
- Eu era incapaz de ter fazer mal Sam aperta a mão direita de Allison. Qualquer pessoa que eu goste e ame verdadeiramente eu era incapaz.
Sam e Allison olham ambos nos olhos um do outro, durante muito tempo, até que os olhos dela começam a pesar muito e acaba por adormecer
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-- Edited by Saphira at 21:22, 2009-01-30

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mais um bom episodio biggrin e o romance anda em alta ja deve faltar pouco pa coisa e tal XDDD loll

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